Nesta noite de luar,
vêm-me à memória tempos antigos,
estrelas no céu a brilhar,
lembranças dos meus amigos.
Os amigos da minha rua,
quando com eles brincava,
contávamos as estrelas, imaginávamos como
era a lua
e admirávamos como gravitava.
Satélite natural no seu objetivo,
como um vaga-lume a passar,
bonita e de enorme atrativo,
imaculada como o luar.
Brilhava no céu diamantina,
com uma tal doçura,
tão pura, tão bela e cristalina,
feita de mel e ternura.
Cantei-lhe uma cantiga
e mandei-a ter com ela ao céu,
lua querida minha amiga …
já a lua se escondeu.
Nesta noite sinto a magia
de outros tempos, tempos antigos,
um misto de luar e de poesia,
ao lembrar os meus amigos.
Brincadeiras de outras vivências,
singelos meninos a brincar,
na rua, as nossas convivências,
em noites de luar.
Vai alta esta noite de luar
e eu a lembrar tempos antigos,
a lua já se foi deitar,
recordo os meus amigos.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(Poema de minha autoria)
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