“A história dum vagabundo pedante”
Caminha nas ruas da cidade deserta
repara num qualquer bar; quer entrar!
tem fome como a dum cão errante,
não tem lar nem morada certa
nem tampouco onde se abrigar
e tem vastos conhecimentos de pedante.
Anda sem descanso por aí a vagabundear
desprotegido, infeliz e sem abrigo
nas horas mortas e avançadas da noite,
não encontra lugar para ficar
sinto revolta, peço-lhe para vir comigo!
mas não tem força moral que o afoite.
Então eu entro imediatamente no tal bar
compro uma cerveja e um pão com queijo
dou-lhe para matar a sua fome,
ele agradece com os olhos a marejar
sacia a sua fome com tanto desejo
e diz-me que à dois dias que não come.
Agora! pergunto eu onde está a caridade?
onde estão os corações caridosos e benevolentes?
duma sociedade super carregada de insolência,
porquê, um destrambelhado pedante sem felicidade?
será por causa duma sociedade descrente,
ou será; por não haver grande abundância.
Estas são as minhas perguntas de indignado
é um caso existente e carecido tão profundo
dum pobre pedante sem juízo e entristecido,
é uma história comovente dum desgraçado
que anda errante e faminto no mundo
porque o mundo, pare-me já estar perdido.
Pobre de quem tanto precisa e não tem pão
pobre dos sem juízo que caem nas teias da miséria
sem um tecto, sem um abrigo, sem alimento!
o mundo está oco e já não tem coração
são tantos os mendigos já em demasia
que nada têm; nem dinheiro, nem sustento.
ArtCar
(Poema de minha autoria que dedico muito carinhosamente a todos os "pedantes" do mundo).
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