“Trovoadas e ventos agrestes”
Silvam fortes os primeiros ventos de outono!
começam a agitar todo o sossego marítimo
e o mar tal como um leão levanta-se em fúria,
vejo as praias despidas e desertas ao abandono
embora seja tudo isto tão natural e legítimo,
tenho pena das gaivotas que ficam na penúria.
Até elas sofrem tanto com a ausência do verão!
as pobres aves que vivem do sustento do mar
assim não têm literalmente nada para comer,
tal como os mendigos pobrezinhos sem pão
que andam pelas ruas tristes a mendigar,
para desgraçadamente poderem sobreviver.
Silvam desenfreados os ventos, rugem os mares!
levantam-se estrondosas ondas na tempestade
e ouvem-se medonhos rugidos cavernosos,
fica na pobreza gente humilde sem os seus lares,
pela força brutal e violenta de tal severidade
dos ventos colossais, agrestes e tenebrosos.
Ouvem-se os trovões a estremecer a natureza!
faíscam assustadores os raios descomedidos
sobre a fragilidade da natureza desamparada,
são tenebrosos e determinados pela sua destreza
bem como os revoltos ventos dos mares enfurecidos,
que sopram violentos, agrestes e determinados.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado à natureza).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...