Meus Natais de Outrora!
Deixei de ouvir os sinos da velha torre a tocar
já não oiço o som estridente da velha sineta
nem a velha capela da minha rua já existe mais,
o velho relógio da torre dava as horas a ressoar
francamente, na realidade nada mais me resta,
nem sequer o amparo, que eram os meus pais.
Vão longe os doces anos que me deleitaram
os tempos de minha meninice também
e todos os Natais de que tão bem me lembro,
tenho falta dos mimos que se me acabaram
sinto saudades infindas dos velhos amigos e porém
da velha lareira com o lume a crepitar em Dezembro.
Natal! festa divina da família e das crianças,
natais modernos dos novos tempos de agora
são também os últimos natais da minha velhice,
natais idos de minhas memórias e lembranças
os de hoje, já não são como os de outrora
como aqueles que lembram a minha meninice.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todos os que viveram os natais de outros tempos).
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