Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

Chama-se Maria

 

Chama-se Maria!..

Senhora de uma vida muito difícil desde a sua meninice até ao lindo rol dos seus setenta e quatro anos de idade, que já lhe vão pesando sobre os ombros.
Nascida e criada numa das mais lindas zonas ribeirinhas da cidade de Vila Nova de Gaia (Aforada), desde sempre tratou os animais com a maior dignidade e respeito que já alguma vez eu vi. Pelos quais tem um profundo respeito e uma paixão predilecta, capaz de dar a sua própria vida por eles. Paixão essa que uma boa parte do seu tempo é para os alimentar e mimar dando-lhes todo o conforto que têm por direito.

 "Ama-los demasiado", é uma expressão que talvez não chegue para definir o amor que ela sente por eles.

Sejam gatos, cães, pombas gaivotas, patos, etc.... etc., para ela todos os seus animais, são como um pedacinho da sua alma.

Na minha óptica, ama-os profundamente ao ponto de lhes proporcionar uma felicidade que em circunstância alguma eles teriam em qualquer outro lado do planeta. Quero eu dizer, que se necessário fosse, deixaria de comer para dar aos seus maiores amigos, como ela lhes chama.

E a propósito de amigos; um dia, um dos nossos mais ilustres pensadores (Alexandre Herculano) escreveu assim: "Quanto mais conheço o homem, mais eu gosto dos animais".
Não sendo esta senhora uma pensadora de tal gabarito, é na realidade o que demonstra ser pelos animais (amiga verdadeira e inseparável deles).

Oriunda de uma família muito pobre mas sobretudo honesta, tem vivido todo o seu percurso de vida a dar de si aos seus fieis amigos, quer sejam dela ou todos aqueles que por ali apareçam abandonados.

 

Dentro da minha humilde modéstia, não quero deixar de lhe prestar a minha singela homenagem que tão merecida é:

 


 Pelos animais dá a sua vida
 por eles tem uma grande paixão
 é esta a sua verdadeira sina
 que lhe nasceu do coração.

 

 Todos os que por ali aparecem
 sem orientação ou abandonados
 são animais que padecem
 e por ela, são bem tratados.

 

 Mima-os como se fossem seus
 com ternura do seu peito
 chama-lhes ela, filhos de Deus
 trata-os com amor e respeito.

 

 Quem mal trata os animais
 com certeza não sente felicidade
 gostar deles por serem leais
 é sentir amor de verdade.

 

 

Poema de minha autoria que dedico com amizade a todas as pessoas que gostam dos animais.

     

         ArtCar

 

publicado por Artur Cardoso às 22:25
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Sábado, 22 de Janeiro de 2011

"Os mares estão mais pobres"

 

 

 

 "Os mares estão mais pobres"

 

Os mares estão a ficar cada vez mais pobres, os rios cada vez mais desprovidos de peixe e os pescadores sem as suas principais fontes de sustentabilidade.
Aonde, nós iremos chegar com todas estas contradições, que são tão prejudiciais para a vida humana, sobretudo para todos aqueles que vivem nas zonas ribeirinhas e o grosso dos seus sustentos são as dádivas generosas dos nossos rios e mares. Dirijo-me sobretudo às gentes ribeirinhas do rio Douro, mormente os que vivem na freguesia de Lordelo do Ouro. Pescadores sem condições mínimas para trabalhar; nem um cais, nem pranchas flutuantes para amarrarem as suas embarcações, nem água potável, nem electricidade, etc. etc. Lutam apenas entregues aos desígnios da sua sorte.
Uns regressam desulados do mar, outros chegam desanimados do rio.
Chegam todos sem vontade de voltar. Mais uma árdua faina gorada, mais uma noite sem dormir.
Partiram com a sua fé de que era hoje o dia da sua sorte!.. Hoje vai ser uma boa pescaria, planeiam eles na noite anterior... amanhã o mar vai estar um borreguinho e como tal vai correr como tudo nós planeamos.
É a fé e a esperança de poderem desafogar um pouco mais as suas vidas, poderem contribuir para mais uma embarcação nova e maior, comprarem aquilo que tanto desejam e que está nos seus planos há tanto tempo.
Mas de regresso, pouco ou nada trazem nas suas redes para seu sustento.
De pequenos barcos, embora alguns já com algumas tecnologias; tentam com persistência e esforço, por vezes sob humanos, alcançarem as suas pescarias tão desejadas.

De regresso, digo eu; lá vêm os meus amigos da faina. Abeiro-me deles e como sempre, eis as perguntas e respostas já gastas de tantas e tantas vezes serem usadas.
 - E então... como correu hoje a faina.
A resposta é simples e objectiva.
 - Não dá para a gasolina. Desabafam eles com tristeza.
No entanto, também fico triste. Pois, é um drama que toca a todos nós. Se cada um de nós contribuísse por pouco que fosse; um gesto amistoso, uma palavra solidária junto daqueles que têm mais poderes, enfim, talvez fosse tudo bem mais simples para a resolução do problema.

Falo sobretudo do oceano Atlântico, que é aquele que mais me toca, embora com outros propósitos e ambições por navegar nas suas águas, mas como pescador desportivo.
Em minha franca opinião,são os grandes barcos os causadores, não só portugueses, mas como também tantos outros estrangeiros.  Pescam desmesuradamente a grandes profundidades e não só, também em águas menos profundas e atonados.
Não há leis que os detenham, pagam os seus direitos, as suas licenças e até dão trabalho a alguns pescadores portugueses.
O certo!.. é que nas suas grandes pescarias não deixam as criações prosperarem. é tudo arrastado pelas poderosas redes de extensões anormais.
Tudo o que as redes trouxerem, tudo serve para atingirem os seus fins.
 O resultado é:  - os pescadores ribeirinhos, com as suas embarcações de estrutura muito mais pequena e que as suas licenças só dão para uma certa área em águas menos profundas; mais costeiras, estão limitados a capturar as espécies de peixes, ou algumas espécies de peixes que desovam junto à costa e nos estuários dos rios.
Pois em alto mar não chegam a crescer e sobreviver em quantidades suficientes para virem desovar junto da costa e estuários dos rios. O seu sustento (sublinho sustento dos pescadores ribeirinhos) têm os seus dias contados.
Associo-me ao seu grande sofrimento, sobretudo pelo árduo e pesado trabalho que os desgasta, arrebatando-lhes muitos anos de vida.

Mais uma vez, repito e sublinho as condições sob humanas em que labutam, por não terem uma simples prancha flutuante equipada de água e luz, ou única e simplesmente passadiços que lhes permitiriam aliviar parte do seu sofrimento.

Com um abraço cordial a todos os pescadores artesanais.
           
   ArtCar

publicado por Artur Cardoso às 18:38
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Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2011

"Meu rio, minha paixão"

 

 

 

 

Dedico este meu poema a um "valoroso pescador" do rio Douro em Lordelo do Ouro, com o propósito de muito à minha maneira lhe mostrar a admiração que sinto por ele. Homem determinado, destemido e corajoso; desde tenra idade vive apaixonado por este pequeno recanto ribeirinho, nas fainas árduas, muito pesadas e arriscadas deste tão famoso rio, cheio de contradições e riscos permanentes.
De seu nome "Matos", mais conhecido por Manuel Luís, sabedor de artes de pesca artesanal, poucos serão aqueles que se podem vangloriar de estarem à sua  altura, transmitindo aos seus filhos os seus valores e conhecimentos. É um lutador pelo amor à arte, um apaixonado por este lindíssimo e amado rio, que ao longo da sua vida tem dado tudo para que tal arte não se perca ao longo dos tempos, seguindo as tradições dos seu antepassados. É um homem que transpõe barreiras, digo eu barreiras; pelo simples facto de neste momento o seu estado de saúde estar mais fragilizado e mesmo assim não pára com a sua actividade.Também admiro a sua memória. Pois, lembra-se de muitas e longas histórias, peripécias divertidas e outras menos divertidas.
Eu chamo-lhe sábio. Dentro da sua área é um autêntico furacão de sabedoria. Sabe se o rio está ou não favorável à captura de peixe, sabe ler no horizonte o estado do tempo que se irá fazer sentir no dia seguinte. Há uma frase dele que não me canso de a repetir e que é muito simples: "astros vermelheiros, ou grandes ventos ou grandes chuveiros". Ensinou-me a ler na linha do horizonte as previsões meteorológicas do dia seguinte; não falha.
Falar deste "Homem" é falar de alguém muito simples, com capacidades humanas cheias de valores pouco comuns.

    

 

     Meu rio, minha paixão

 

Orgulho-me de ser quem sou
velho pescador deste rio
daqui não sei para onde vou
de há tantos anos a fio.

 

Este rio é o meu lar
a casa onde ganho meu pão
nasci e vivo para o amar
até à última exaustão.

 

Batem as tuas ondas ao de leve
no barco das minhas ambições
tenho no peito a febre
de seguir tão dignas tradições.

 

Levanto-me ao raiar da aurora
para na faina lutar
num instante e sem demora
cá estou eu a trabalhar.

 

Já contei tempestades e tormentos
a conta já muito a perdi
foram tantos os acontecimentos
foi para isto que eu nasci.

 

De sol a sol valente e destemido
neste rio que me viu nascer
se nele não ficar perdido
só o deixo quando morrer.

                

                  ArtCar
 

 

           
Aproveito neste meu poema, escrito com amor e dedicação, para manifestar a admiração que tenho por todos estes homens que lutam arduamente arriscando na faina, as suas próprias vidas.

                 

 

 

publicado por Artur Cardoso às 19:08
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Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

"Porto, minha cidade"

 Este meu poema, de minha autoria e escrito com paixão, dedico-o a esta minha cidade (Porto) de que muito me orgulho e que me acolheu com muito amor e carinho à trinta e três anos atrás.
Cidade das minhas paixões,  dos meus amores e das minha ilusões.
É esta a cidade que, com o fruto do meu esforço e espírito de trabalho de luta permanente, me tem dado o que mais sempre desejei na minha vida; trabalho, paz, conforto e bem estar, fazendo de mim um "Homem" de ambições muito bem definidas.
É a terra aonde a minha vida tem prosperado e me tem dado a particularidade de ser feliz; é esta a minha terra.

 

 

 

             Porto, minha cidade


Quero-te tanto minha nobre cidade
com toda a tua imponência
és linda, acolhedora de verdade
desde o princípio da tua existência.

 

Em cultura és fantástica
tens a nobreza bem definida
és cidade culta e mágica
que a todos dás guarida.

 

Mesmo em tempo de austeridade
abres os braços a quem te visita
dás alento na realidade
a quem tanto de ti necessita.

 

Não dormes em tarefas permanentes
dás esperança aos que padecem
acarinhas com amor os doentes
e contemplas os que merecem.

 

Entre pontes corre em seu leito
o teu magestoso rio Douro
como um segredo guardado no peito
guardas tu, o teu maior tesouro.

 

 

Poema de minha autoria, escrito com muito amor e que o dedico com toda a minha alma a esta nobre cidade.
     
        ArtCar

 

publicado por Artur Cardoso às 21:43
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Sábado, 15 de Janeiro de 2011

"Porque parti"

Quando se parte da vida de alguém, ou se deixa tudo aquilo que se gosta, parece-nos que só única e simplesmente aquilo existe. Como por exemplo deixar os nossos pais, amigos e a nossa terra que nos viu nascer, sem dúvida que há uma grande transformação na nossa vida, sobretudo de quem tem profundos sentimentos.
Depende do contexto que queiramos dar aquilo que lemos, vemos ou simplesmente analisamos.
Neste meu poema pretendo salientar o amor que existe entre as coisas terrenas, carnais e espirituais. Que por vezes; ou de uma maneira ou de outra, nos marcam para sempre.
Espero ser bem interpretado nestas minhas singelas palavras. Pois parti da minha terra natal  (Freixo de Espada à Cinta), tinha eu apenas dezassete anos de idade. Era apenas um adolescente que sem ter conhecimentos de nada, parti para diversos pontos do mundo. Aprendi a ser Homem, respeitando e fazendo-me respeitar por todos aqueles que me rodeavam e me rodeiam. Não quero deixar de salientar que o que tenho de mais importante na minha vida é a minha família (mulher e filho) e também os meus amigos que muito prezo, respeito e estimo.

                

 

 

 

               Porque parti

 

Parti triste quando te deixei
ainda ouço a voz do teu sofrimento
minha alma ficou destroçada,
nem medo, nem dor, nem lamento
não sei como aqui cheguei
descontente não dei por nada.

 

Mudou o rumo da minha vida
para sempre, sem nunca voltar
nunca mais vai ser igual,
quanta felicidade vivida
passada dentro do nosso lar
loucamente, sem leis para amar.

 

Parti em sofrimento com paixão
jamais volto a ouvir os teus prantos
digo-te adeus meu amor,
deixei de ouvir a vós do meu coração
dias de amor, ó!.. foram tantos
agora, mora no meu peito a dor.

 

No amor, não há mentira nem verdade
no escuro das trevas mora minha culpa
voltar a amar-te só por milagre,
a culpa tem sempre desculpa
quando ela não tem maldade
só porque te amo até à eternidade.

 

Poema de minha autoria, dedicado à terra que me viu nascer.

        ArtCatr

publicado por Artur Cardoso às 16:31
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Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

"Olhar Penetrante"

 

            "Olhar Penetrante"

 

Vejo-me no espelho do teu olhar

quando penetrante o fixas no meu

e eu!.. loucamente por amor te desejo,

faço um esforço por me controlar

cerro meus olhos e não te vejo

à espera dum abraço teu.

 

Quando te aproximas estremeço

vejo teu corpo juntinho a mim

fico extasiado!.. e feliz a sonhar,

pergunto-me se é que te mereço

louco com vontade de te amar

e num impulso... abraço-te por fim.

 

Sinto penetrante a luz do teu olhar

feiticeiro!.. arrebatador do meu coração

cega os meus olhos enamorados,

loucamente rolamos no chão

afagas levemente meu rosto sem parar

e os nossos corpos... unen-se desnudados.

 

 

Poema de minha autoria, dedicado a todos os amantes loucamente enamorados.

         ArtCar

 

 

publicado por Artur Cardoso às 21:10
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Domingo, 9 de Janeiro de 2011

"Amizade entre pescadores".

 


Desta vez vou contar um pequeno episódio que se passou há muito tempo e que é verídico, sério e cheio de humor.
Estávamos nós nos anos noventa, mais propriamente no ano de mil novecentos e noventa e quatro, quando eu frequentava os pesqueiros das tão célebres palmeiras do jardim do Campo Alegre "Foz do Douro", quando num belo dia soalheiro de verão, um sábado, se passou esta lindíssima história de amizade. Como era habitual, peguei no meu material de pesca, meti-o dentro do meu carro e ao fim da tarde lá fui eu tentar a sorte na minha atividade desportiva "pesca".
Cheguei lá, acomodei-me e lá estava eu a pescar mais os meus companheiros de velhas andanças.
A noite foice aproximando calmamente e sem pressas, de temperatura amena, como que a convidar a permanecer por lá. No entanto, eu porém, à hora habitual; vim a casa jantar com a família. Acabo de jantar e como não tinha nada que fazer, sabe tão bem pescar à noite e conviver com os amigos, depois de uma semana de trabalho de segunda a sexta-feira. De novo, lá vou eu para a pesca. Avisei a minha família em casa, que nessa noite viria mais tarde, para não se preocuparem com o meu regresso mais tardio a casa. Mais uma vez, acomodei-me e comecei a pescar sentado na minha velha cadeira e as minhas velhas canas, juntamente com os meus velhos amigos.
No entanto, muito mais tarde, chega o meu amigo João Paulo todo contente, avisando-me que naquela noite ficava a pescar até mais tarde por via da namorada que hoje é sua legítima esposa, estudava na Universidade do Minho, não lhe ser possível nesse fim de semana vir para o Porto. Pega nas suas coisas e senta-se ao meu lado começando a pescar.
Todos os nossos amigos, um por um, foram-se retirando do pesqueiro.
A noite estava linda, muito convidativa a respirar o ar puro vindo do mar, como já referi; "uma daquelas noites cálidas de verão", nem a brisa do mar a fazia arrefecer. Que noite tão maravilhosa !.. lembro-me como se fosse hoje.
Bem!.. ficamos apenas nós os dois; sentados nas nossas cadeiras lado a lado e respetivas canas à nossa frente.
Deviam ser mais ou menos uma hora da manhã e peixe "nada". Ainda fazendo finca-pé, com persistência, resolvemos ficar até lá para as duas ou duas horas e meia da manhã. Chegou  a essa hora e ainda não tínhamos pescado um só peixe, nem uma picadela. Talvez por o mar não estar mexido e assim choco o peixe não se movimenta.
 
Então, combinamos não arredar dali pé enquanto um de nós não pescasse um peixe.

Porém, quis avisar a minha mulher, mas, naquele tempo ainda não havia telemóveis e por ironia do destino, nem sequer uma cabine telefónica estava por ali perto. Mas lembrei-me que a tinha avisado em casa à hora do jantar, também estava mais tranquilo, por ser já habito de quando em vez ir para casa muito mais tarde.

Ora muito bem!..  como a palavra de pescador nunca falha, adormecemos sentados nas cadeiras, o sol raiou e as nossas canas nem sinal de toque.
Acordamos estremunhados e fatigados por o sono não ser totalmente repousante e não estarmos confortáveis.

 

Aqui está agora a parte engraçada da história:

Nas primeiras horas da manhã; reportaram a seguinte notícia: "morreram afogados dois pescadores desportivos". Azar o meu, a minha mulher ao ouvir isto e dado eu não estar em casa, como ela é muito sensível, logo pensou que era eu. Entrou em pânico, imediatamente pegou no telefone e ligou a um meu amigo de velha data, já com uma certa idade avançada, mas um exímio pescador desportivo. "O sr Silva", respeitosamente um grande abraço meu para si e respetiva família. Com os seus oitenta anos, ainda faz as suas pesquinhas, mas vai para casa a horas muito decentes.
Bem, o amigo Silva tinha acabado de se levantar quando a esposa atendeu o telefonema da minha mulher. Pois a  minha mulher, ainda pintou mais a manta dramatizando e insistindo que tinham morrido afogados dois pescadores desportivos. Ficou também a família Silva em alvoroço, pois, são nossos amigos.

Ora então!.. o meu velho amigo sr. Silva (velho na amizade que nos une), nem sequer hesitou um segundo; nem tão pouco tomou o pequeno almoço. Pegou no carro e vai direitinho ao nosso habitual pesqueiro. Eu, mais o meu amigo João Paulo estranhamos a sua presença aquela hora da manhã. Porém, ele não vinha com muito boa cara; as suas primeiras palavras foram estranhas, mas de satisfação: ó Artur, é... é você, mas... mas não entendo. A sua esposa telefonou-me a dizer que não sabia nada de si e que tinha ouvido no noticiário que tinham desaparecido dois pescadores desportivos. Ainda bem que não é o meu amigo Artur e João Paulo.

 

E esta história verdadeira acaba com um final feliz, demonstrando que no ceio da pesca desportiva, fazem-se amizades duradouras e para uma vida inteira.

 

Um abraço cordial,

         ArtCar

 

publicado por Artur Cardoso às 01:34
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