Curiosamente hoje coincide o dia do pescador com o dia do não fumador. Dois em um, representam ar puro e saudável (saúde).
O fumo do cigarro além de fazer mal aos pulmões danificando-os, origina cancro, o qual representa morte.
Pulmões saudáveis Pulmões doentes
Mediante as imagens que está a ver, é muito fácil fazer a sua escolha.
Desejo um bom dia saudável a todos os pescadores e não fumadores.
Aos fumadores, apenas peço que meditem um pouco e deixem de fumar. Não é sacrifício deixar o vício do cigarro. Falo por mim claro está. Há trinta anos atrás também eu era fumador, deixei de fumar radicalmente, isto é: de um dia para o outro.
ArtCar
(foto tirada da net)
Os morcegos
Dormem em lugares minúsculos
em grutas na parte sombria
voam aos bandos nos crepúsculos
porque não saem de dia.
São mamíferos os morcegos
quando voam são desajeitados
durante o dia ficam cegos
não querem ser perturbados.
Há quem os julgue simpáticos
por serem mamíferos voadores
de noite voam selváticos
são benéficos e exímios caçadores.
Caçam moscas e borboletas
voam à roda dos candeeiros
fazem parte das suas dietas
come-las são os primeiros.
A luz ao nascer da aurora
já com a barriga bem cheia
voltam depressa e sem demora
porque a claridade os encandeia.
ArtCar
(Poema de minha autoria, escrito e dedicado em prol da Natureza Selvática)
Hoje está um dia lindo que convida a encher os pulmões de ar puro. Os primeiros raios solares chamam à atenção para dar um passeio estrada fora, até a encantadora casa do Afonso.
Situada num lugar aprazível no lugar de Antas - Esposende, cujo postal de visita é uma linda quinta de costumes e tradições ancestrais, com hábitos de verdadeira lavoura do século passado, em tempos modernos.
Oferece paz e tranquilidade a quem a visita e queira desfrutar de bons momentos ao ar livre.
Sineta antiga contrastante com a modernidade.
Se quiser lavar à mão as suas roupas e as da sua família como em tempos dos nossos avós, poderá faze-lo descontraidamente neste lavadouro.
Varanda com lareira.
Terraço com utensílios de lavoura.
Terraço com peças antigas ornamentais.
Galinheiro da quinta.
Galo atrevido, mas cantador.
Cisterna de água para regas.
Cozinha.
Parte parcial da quinta.
Casa contígua à casa do Afonso.
Um dos terraços da casa.
Utensílios agrícolas.
Espreguiçadeira para dormir uma boa soneca.
Lindíssimo recanto.
Contraste de candeeiro com parede.
Num bom braseiro pode deliciar-se com um bom peixe grelhado ou uma boa posta de carne.
Lago das tartaruguinhas.
Rega para as flores.
Adega do vinho.
Lugar aprazível e paradisíaco.
Foi este, mais um dos muitos passeios que a minha mulher fez pelo infantário, no qual pode tirar estas belíssimas fotografias à casa do Afonso.
ArtCar
"O gato do meu vizinho"
Mia um gato pardacento
no muro do meu vizinho
é meigo e pachorrento
na coleira tem um guizinho.
Abro a minha janela
apanho-o distraído
dá uma miadela
e olha-me descontraído.
Com seu olhar constante
de tonalidade rara
doce e penetrante
de cor verde clara.
Tem pelo cor de rato
parece um bichano vulgar
não é qualquer gato
nota-se pelo seu olhar.
Ouve o meu cão a ladrar
levanta-se sem demora
alça a cauda a miar
e ala, vai-se embora.
ArtCar
(Poema de minha autoria)
"Mitológico Sepulcro"
Abro a porta já enferrujada
dum mitológico sepulcro
arremessa uma rajada
cai no chão o seu fulcro.
Um arrepio de morrer
entre aranhas e morcegos
lá no fundo a mexer
está uma colónia de rato-cegos.
Ganho coragem mas receoso
entro e vou em sua direcção
fico cada vez mais curioso
de repente vejo um caixão.
Por cima uma pedra tumular
com um certo nome gravado
alguém que ali foi sepultar
naquele mausoléu isolado.
Removo tal pedra tumular
cheira intensamente a cânfora
são cinzas de idade secular
dentro dum vaso de ânfora.
ArtCar
(Poema de minha autoria, escrito em 24 de Maio de 2011)
(foto tirada da net)
Para mal da humanidade, cada vez há mais pobres no mundo inteiro. Quando arrrastados pela má sorte, ainda é pior para gerar mendicidade. Quero dizer; aqueles que por ironia do destino, a miséria lhes bate à porta, sem sequer lhes pedir licença para os desprover do pouco que ainda lhes resta.
Neste meu poema, quero apenas chamar à atenção dos que são mais bafejados pela sua sorte, para que cada um reflita um pouquinho e consiga dar um pouco do que lhe sobra ou venha sobrar, olhando para aqueles que tanto necessitam.
"Pobres mendigos"
Por todos os lados
metem compaixão
pobres coitados
em busca de pão.
Dá-lhes algo quente
uma moeda na mão
generosamente
com bom coração.
À noite dormem
no vão da escada
quando não comem
vivem do nada.
Enrolados na manta
sobre um cartão
são dignos de pena
entristece o coração.
Não têm mimo
não têm ninguém
vivem sem destino
sem amor também.
Vagueiam pela rua
sem rumo nem norte
é verdade nua e crua
entregues à sua sorte.
Desorientados
no mundo perdidos
são castigados
pobres mendigos.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado a todos os mendigos do mundo, apelando para que um dia a sua sorte lhes venha a sorrir).
(Este é o mar dos meus segredos)
Nostálgica dor
Hoje estou triste
não sei bem o que tenho
é saudade ou nostalgia,
no meu peito existe
passado ano após ano
algo que me lembra noite e dia.
Se é saudade
certamente é da juventude
mas se nostalgia; é dor,
à memória tras a verdade
do passado que assume
um verdadeiro amor.
De amor por aquela
que tão cedo partiu
sem deixar recado,
ainda sofro por ela
da paixão que existiu
à muito tempo passado.
Ainda era menina
de olhos castanhos claros
e cabelos da cor do ouro,
que triste sina a minha
em tempos enamorados
foi meu precioso tesouro.
Suporto esta nostálgica dor
desde à muito no meu peito
num turbilhão constante,
profunda saudade de amor
vivo assim deste jeito
uma vida triste e errante.
ArtCar
(Poema de minha autoria que acabei de escrever neste momento)
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