Terça-feira, 31 de Maio de 2011

"Dia do pescador" + "Dia do não fumador"

 

Curiosamente hoje coincide o dia do pescador com o dia do não fumador. Dois em um, representam ar puro e saudável (saúde).

 

O fumo do cigarro além de fazer mal aos pulmões danificando-os, origina cancro, o qual representa morte.

 

                                                                     

                Pulmões saudáveis                                Pulmões doentes    

 

Mediante as imagens que está a ver, é muito fácil fazer a sua escolha.

 

 

Desejo um bom dia saudável a todos os pescadores e não fumadores.

 

Aos fumadores, apenas peço que meditem um pouco e deixem de fumar. Não é sacrifício deixar o vício do cigarro. Falo por mim claro está. Há trinta anos atrás também eu era fumador, deixei de fumar radicalmente, isto é: de um dia para o outro. 

 

      ArtCar     

publicado por Artur Cardoso às 15:24
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"Os morcegos"

                                                              (foto tirada da net) 

 

 

              Os morcegos

 

 

Dormem em lugares minúsculos

em grutas na parte sombria

voam aos bandos nos crepúsculos

porque não saem de dia.

 

São mamíferos os morcegos

quando voam são desajeitados

durante o dia ficam cegos

não querem ser perturbados.

 

Há quem os julgue simpáticos

por serem mamíferos voadores

de noite voam selváticos

são benéficos e exímios caçadores.

 

Caçam moscas e borboletas

voam à roda dos candeeiros

fazem parte das suas dietas

come-las são os primeiros.

 

A luz ao nascer da aurora

já com a barriga bem cheia

voltam depressa e sem demora

porque a claridade os encandeia.

 

   ArtCar

 

 

(Poema de minha autoria, escrito e dedicado em prol da Natureza Selvática)

 

 

 

publicado por Artur Cardoso às 06:06
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Sábado, 28 de Maio de 2011

"Casa do Afonso"

 

Hoje está um dia lindo que convida a encher os pulmões de ar puro. Os primeiros raios solares chamam à atenção para dar um passeio estrada fora, até a encantadora casa do Afonso.

Situada num lugar aprazível no lugar de Antas - Esposende, cujo postal de visita é uma linda quinta de costumes e tradições ancestrais, com hábitos de verdadeira lavoura do século passado, em tempos modernos.

Oferece paz e tranquilidade a quem a visita e queira desfrutar de bons momentos ao ar livre.

 

 

                Sineta antiga contrastante com a modernidade.                  

               

Se quiser lavar à mão as suas roupas e as da sua família como em tempos dos nossos avós, poderá faze-lo descontraidamente neste lavadouro.

 

                                           Varanda com lareira.

 

                               Terraço com utensílios de lavoura.

 

                         Terraço com peças antigas ornamentais.

 

                                          Galinheiro da quinta.

 

 

                                     Galo atrevido, mas cantador.

 

                                    Cisterna de água para regas.

 

                                                  Cozinha.

 

                                         Parte parcial da quinta.

 

                               Casa contígua à casa do Afonso.

 

                                       Um dos terraços da casa.

 

                                           Utensílios agrícolas.

 

                              Espreguiçadeira para dormir uma boa soneca.

 

                                              Lindíssimo recanto.

 

                              Contraste de candeeiro com parede.

 

Num bom braseiro pode deliciar-se com um bom peixe grelhado ou uma boa posta de carne.

 

                                      Lago das tartaruguinhas.

 

                                            Rega para as flores.

 

                                                 Adega do vinho.

 

                                   Lugar aprazível e paradisíaco.

 

 

Foi este, mais um dos muitos passeios que a minha mulher fez pelo infantário, no qual pode tirar estas belíssimas fotografias à casa do Afonso.

 

      ArtCar

publicado por Artur Cardoso às 21:57
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"O gato do meu visinho"

 

     "O gato do meu vizinho"

 

 

Mia um gato pardacento

no muro do meu vizinho

é meigo e pachorrento

na coleira tem um guizinho.

 

Abro a minha janela

apanho-o distraído

dá uma miadela

e olha-me descontraído.

 

Com seu olhar constante

de tonalidade rara

doce e penetrante

de cor verde clara.

 

Tem pelo cor de rato

parece um bichano vulgar

não é qualquer gato

nota-se pelo seu olhar.

 

Ouve o meu cão a ladrar

levanta-se sem demora

alça a cauda a miar

e ala, vai-se embora.

 

  ArtCar

 

 

(Poema de minha autoria)

 

publicado por Artur Cardoso às 03:13
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Terça-feira, 24 de Maio de 2011

"Mitológico Sepulcro"

 

   "Mitológico Sepulcro"

 

 

Abro a porta já enferrujada

dum mitológico sepulcro

arremessa uma rajada

cai no chão o seu fulcro.

 

Um arrepio de morrer

entre aranhas e morcegos

lá no fundo a mexer

está uma colónia de rato-cegos.

 

Ganho coragem mas receoso

entro e vou em sua direcção

fico cada vez mais curioso

de repente vejo um caixão.

 

Por cima uma pedra tumular

com um certo nome gravado

alguém que ali foi sepultar

naquele mausoléu isolado.

 

Removo tal pedra tumular

cheira intensamente a cânfora

são cinzas de idade secular

dentro dum vaso de ânfora.

 

   ArtCar

 

 

(Poema de minha autoria, escrito em 24 de Maio de 2011)

publicado por Artur Cardoso às 19:37
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Sábado, 21 de Maio de 2011

"Pobres mendigos"

                                      (foto tirada da net)

 

Para mal da humanidade, cada vez há mais pobres no mundo inteiro. Quando arrrastados pela má sorte, ainda é pior para gerar mendicidade. Quero dizer; aqueles que por ironia do destino, a miséria lhes bate à porta, sem sequer lhes pedir licença para os desprover do pouco que ainda lhes resta.

Neste meu poema, quero apenas chamar à atenção dos que são mais bafejados pela sua sorte, para que cada um reflita um pouquinho e consiga dar um pouco do que lhe sobra ou venha sobrar, olhando para aqueles que tanto necessitam.

 

 

         

 "Pobres mendigos"

 

 

Por todos os lados

metem compaixão

pobres coitados

em busca de pão.

 

Dá-lhes algo quente

uma moeda na mão

generosamente

com bom coração.

 

À noite dormem

no vão da escada

quando não comem

vivem do nada.

 

Enrolados na manta

sobre um cartão

são dignos de pena

entristece o coração.

 

Não têm mimo

não têm ninguém

vivem sem destino

sem amor também.

 

Vagueiam pela rua

sem rumo nem norte

é verdade nua e crua

entregues à sua sorte.

 

Desorientados

no mundo perdidos

são castigados

pobres mendigos.

 

   ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado a todos os mendigos do mundo, apelando para que um dia a sua sorte lhes venha a sorrir).  

 

publicado por Artur Cardoso às 03:59
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Domingo, 15 de Maio de 2011

"Nostálgica dor"

                             (Este é o mar dos meus segredos)

 

 

 

        Nostálgica dor

 

 

Hoje estou triste

não sei bem o que tenho

é saudade ou nostalgia,

no meu peito existe

passado ano após ano

algo que me lembra noite e dia.

 

Se é saudade

certamente é da juventude

mas se nostalgia; é dor,

à memória tras a verdade

do passado que assume

um verdadeiro amor.

 

De amor por aquela

que tão cedo partiu

sem deixar recado,

ainda sofro por ela

da paixão que existiu

à muito tempo passado.

 

Ainda era menina

de olhos castanhos claros

e cabelos da cor do ouro,

que triste sina a minha

em tempos enamorados

foi  meu precioso tesouro.

 

Suporto esta nostálgica dor

desde à muito no meu peito

num turbilhão constante,

profunda saudade de amor

vivo assim deste jeito

uma vida triste e errante.

 

   ArtCar

 

(Poema de minha autoria que acabei de escrever neste momento)

publicado por Artur Cardoso às 01:42
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