"O respeito pela velhice"
Quem diz que a velhice é triste,
só é triste!...
quando alguém a ridicularizar.
Ser velho é ter na alma,
o vigor que ainda lhe persiste
e uma sábia força de voar
mas devagar, com calma.
É triste!...
para quem não sente
dentro do coração o amor
duma idade muito vivida,
basta olhar essencialmente,
para aqueles que sofrem de dor
e ainda assim ....
nunca desistem da vida.
Ai de quem a não respeitar e verá
se é ou não triste!...
quando na devida altura lá chegar
a velhice não tem reverso,
como assim o fizer, assim o achará
mais cedo ou mais tarde irá pagar
a dívida de velho controverso.
ArtCar
(Poema de minha autoria, escrito com muito carinho para todos os idosos do mundo)
"Segredo"
Sussurro em segredo para o mar
peço-lhe de volta o teu sorriso,
o lindo brilho do teu olhar
e as meigas carícias de que tanto preciso.
Oiço a impaciência do vento agreste
há.... se eu pudesse!...
dava-te a suavidade das ondas do mar
pedia-lhe de volta o amor que tu me deste
e eu ....
em segredo voltava para te amar.
Em surdina, na imensidão da água
o luar reflecte-se meigo e prateado
e o mar escuta o meu segredo,
Triste.... conto-lhe com mágoa
ele, diz-me baixinho emocionado
vai!... ama-a, não tenhas medo.
ArtCar
(Poema de minha autoria e escrito para ti, dando asas ao coração)
Depois da morte do velho professor e a seguir o pesadelo; como são coisas um pouco mórbidas, está na hora de publicar um poema menos pesado e com espírito mais alegre. Pensei num que escrevi a semana passada sobre um golfinho acrobata.
A naturalidade dos golfinhos em pleno oceano é duma beleza rara.
As suas acrobacias, as brincadeiras e saltos fora da água a alturas consideráveis e a velocidade com que eles nadam é tudo tão natural e lindo como as águas transparentes do mar.
Quem já teve a oportunidade de os ver em seu estado selvagem, poderá muito bem confirmar.
Nos circos por exemplo, são o alvo das atenções mormente da pequenada.
Com este meu poema apenas quero dizer que são animais de grande inteligência e aprendizagem rápida. Pois aprendem coisas que até parecem inacreditáveis aos olhos da humanidade.
"Golfinho circense"
É tão dedicado o golfinho
dócil, amigo e educado
dá saltos acrobáticos no ar,
é gracioso o rei marinho
veloz quando nada e engraçado
vive em cardume no mar.
Com seus movimentos graciosos
e saltos de grande altura
é espectacular e muito divertido,
além de divertido é generoso
fás uma bela figura
na piscina do circo aplaudido.
O porte de tal mamífero
é nobre e bem conceituado
mostra-o na sua servidão,
valoroso e de lucro frutífero
pelo seu domador é estimado
e pelo público mostra admiração.
A graça da sua personalidade
é uma ternura por natureza
nas suas demonstrações fenomenais,
aos aplausos agradece com vaidade
mostrando a sua beleza
nos seus números tão originais.
ArtCar
(Poema de minha autoria escrito em prol de todos os golfinhos dos mares)
(foto extraída do livro dos mortos)
"Pesadelo"
São quatro da madrugada
um gélido arrepio me invadiu
deixou-me sem respiração,
minha alma fica perturbada
uma figura me surgiu
com uma cara desfigurada
que abalou meu pobre coração.
Coberto de suor acordei
apalpo, não sinto nada
dou comigo a pensar,
no escuro reparei
numa alma penada
que veio para me atacar.
Quem sabe se não seria
talvez um lobisomem
era feio e nauseabundo,
com a cara húmida e fria
abeiram-se dos que dormem
e vagueiam pelo mundo.
São sonhos ou pesadelos ....
não são reais, são ilusão
ninguém sabe a verdade,
é difícil descreve-los
são espíritos em negação
ou reflexos da realidade.
Penso serem coisas normais
que se buscam no consciente
figuras míticas endiabradas,
os pesadelos são irracionais
sonhados por toda a gente
mormente por mentes debilitadas.
Completam-se o escuro e o pesadelo
andam de mãos dadas à espreita
a amedrontar vão surgindo,
é parelha que mete medo
a quem tranquilo se deita
no seu leito dormindo.
ArtCar
(Poema de minha autoria, escrito nesta madrugada de dois de Julho de dois mil e onze)
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