"O rochedo da tua praia"
Na tua praia de eleição e rotineira
brilha um esplendoroso e meigo sol
acarinha o teu corpo divino,
eu vejo assim à minha maneira
como referência o seu farol
que me indica esse destino.
Bailam as gaivotas no ar
cantam sereias em desespero
à procura dos seus amores,
os teus cabelos ao vento a ondular
que sopra suave, mas efémero
e exala o aroma das flores.
Cruzam-se pessoas pela praia
namorados confessam segredos
e barcos ao largo a marinar,
vigilantes incansáveis de atalaia
aos banhistas afoitos sem medos
que desafiam as ondas do mar.
O amorável e meigo sol recai
sobre o teu corpo que bronzeia
no rochedo que te alenta,
olhas para aquele que te atrai
exibe a toalha que maneia
e devagar a teu lado se senta.
Beija a tua boca rosada
acaricia teus seios perfumados
diz-te galanteios de carinho,
ficas imóvel, impávida e calada
são impulsos dos namorados
próprios do amor e de mansinho.
ArtCar
(Poema de minha autoria que dedico com muito carinho ao amor).
"Rumo para a felicidade"
Chegavas feliz ao encontro na hora marcada
trazias no olhar o brilho da esperança
nos lábios um sorriso de ternura,
teu corpo frágil de natureza delicada
atiras-te em meus braços com confiança
beijo o teu rosto e aperto a tua cintura.
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O sol parte para longe!.. esmorece sem cintilação
avizinha-se a meiga noite do teu olhar ofuscante
que ilumina e desperta o meu desejo,
ao redor tudo é silêncio, excepto nossa respiração
és a mulher dos meus sonhos, tão deslumbrante
que já à muito!.. muito tempo eu almejo.
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Podemos viver só nós dois a nossa vida
esquecendo este mundo louco que nos vigia
buscamos tranquilos o amor e a verdade,
não quero perder-te!.. minha querida
afastamos esta cruz carregada de agonia
rumamos para o destino da felicidade.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao amor entre dois seres que se amam e incompreendido por quem os rodeia).
"Veleiro do teu mar"
Entardecia e eu beijava a tua doce boca
à beira da tempestade segurava teus braços
encostava a minha cabeça aos teus seios,
ficava como uma criança irrequieta e louca
tu eras o meu cais! o meu mundo, o meu espaço
desejava-te com a sofreguidão dos meus enleios.
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Ó!.. deusa dos meus dolorosos sofrimentos
desta ansiedade e desespero incomum
ó!.. que vida malvada que me atormenta,
és o fruto proibido dos meus intentos
só porque sou veleiro vulgar e comum
que navega em águas revoltas da tua tormenta.
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Rumo tranquilo à descoberta das tuas marés
flutuo velejando até à doca do teu porto
nas tuas ondas suaves para te encontrar,
olha em frente!.. bem juntinho aos teus pés
surge de fronte procurando amor e conforto
no abrigo acolhedor do teu mar.
ArtCar
(Poema de minha autoria escrito carinhosamente para ti).
"Abelha mestra (Rainha) e os zângãos em fase de reprodução"
A abelha mestra para ser fecundada pelos zângãos sobe no ar a algumas centenas de metros, largando uma espécie de baba odorífera para os atrair. (Feromónio) - substância química, segregada em dose ínfima por um animal no meio exterior.
Somente os zângãos mais fortes e rápidos conseguem alcança-la após detectar essa mesma substância química.
Depois de fecundada, os zângãos morrem e a abelha mestra regressa ao seu enxame para dar vida a novas abelhas.
"Doce como o mel"
És tão doce, doce como o mel!
mestra rainha do cortiço
e princesa do zangão,
a nenhum tu és fiel
por magia ou por feitiço
morrem exaustos de paixão.
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Nascem e crescem para te fecundar
sobem aos céus atrás de ti
doce rainha mestra,
sucumbem por amor no ar
num livro, eu um dia li!
que é esse o fim que lhes resta.
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Quero ser o teu zangão
correr atrás de ti por amor
beijar a tua boca de mel,
cumprir a minha missão
seguir cegamente o teu odor
e morrer! do mesmo modo cruel.
ArtCar
(Poema de minha autoria, que o dedico carinhosamente a ti! minha doce abelha rainha mestra.)
"Livros e Amigos"
Dizem que os livros!
são os nossos melhores amigos
é tambem minha maneira de ver,
além de serem amigos
são notáveis professores
para quem os quer ler.
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Há quem leia uma página
convencido que sabe tudo
sem o ler até ao final,
nem sequer se digna
conhecer todo o seu conteúdo
para tirar um fundo moral.
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Quem lê para lá dos livros
a ciência, está naqueles!..
aqueles que escrevem com dedicação,
além dos livros serem amigos
deverás confiar neles
e lê-los com atenção.
ArtCar
(Prosa Poética de minha autoria dedicada a todos aqueles que escrevem livros, que os leem com atenção e que os tratam com amor).
"O Douro e suas namoradas"
Corre um bravo e destemido rio
enamorado de seis pontes
tão vaidoso e valioso como o ouro,
mexem em seu leito, movimentos a fio
serpenteia suave entre montes
de seu nome Rio Douro.
Tem águas nuas e feiticeiras
visitando uma ou outra praia
não lhes dá grande importância,
seis pontes, seis companheiras
que unem o Porto a Gaia
devido à sua exuberância.
Bate de mansinho nos seus pilares
fala-lhes de amor e do mar
mas também da sua foz,
corre sob os seus olhares
diz-lhes adeus até desaguar
fica feliz e mais veloz.
Entre a elegante ponte do Freixo
e das centenárias, a D. Luís
há uma que é a mais ávida,
estão todas colocadas no seu eixo
só numa, pára e diz!
que a eleita, é a ponte da Arrábida.
ArtCar
(Poema de minha autoria que dedico carinhosamente ao meu querido rio Douro e suas seis pontes).
(Abrolhos-planta)
Para quem não sabe:
Os abrolhos são plantas muito conhecidas em Portugal.
Nascem espontâneas, em terrenos incultos ou abandonados.
O extracto desta planta, segundo os entendidos e estudiosos na sua matéria, possui protodioscina, aumenta o desejo sexual e desenvolve a capacidade de erecção.
Em mulheres, diminui os sintomas da frigidez sexual, aumenta a libido e reduz os sintomas da menopausa.
"A idade não é defeito"
Secam as lágrimas dos teus olhos
da fonte que já há muito chorou
esmorece o sorriso da tua boca,
tal como as plantas de abrolhos
têm espinhos para quem já amou
magoam, quando se lhes toca.
Um amor desventurado
ao coração causa azedume
por não ser compreendido,
é a causa de um resultado
afastado pela dor e o queixume
por já não ser correspondido.
Teus seios perdem a vitalidade
é um drama, porque és mulher!
não te conformas de antemão
é normal, resultante da idade!
perde quem não souber
que só se ama com o coração.
Caminham hirtas as tuas pernas
não sentem o cansaço da vida
embora já sem alguma leveza,
porém, outras mais modernas
gostam das tuas, sem dúvida!
porque admiram a sua beleza.
Não és alvo das atenções
não tens vinte anos agora
a idade não é defeito,
não podes ter grandes ilusões
porque os anos fizeram-te senhora
já não existe príncipe perfeito.
ArtCar
(Dedico este meu poema de minha autoria, a todas as mulheres que procuram o seu "Príncipe Perfeito").
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