Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2012

"O rochedo da tua praia"

 

 

 

       "O rochedo da tua praia"

 

 

Na tua praia de eleição e rotineira

brilha um esplendoroso e meigo sol

acarinha o teu corpo divino,

eu vejo assim à minha maneira

como referência o seu farol

que me indica esse destino.

 

Bailam as gaivotas no ar

cantam sereias em desespero

à procura dos seus amores,

os teus cabelos ao vento a ondular

que sopra suave, mas efémero

e exala o aroma das flores.

 

Cruzam-se pessoas pela praia

namorados confessam segredos

e barcos ao largo a marinar,

vigilantes incansáveis de atalaia

aos banhistas afoitos sem medos

que desafiam as ondas do mar.

 

O amorável e meigo sol recai

sobre o teu corpo que bronzeia

no rochedo que te alenta,

olhas para aquele que te atrai

exibe a toalha que maneia

e devagar a teu lado se senta.

 

Beija a tua boca rosada

acaricia teus seios perfumados

diz-te galanteios de carinho,

ficas imóvel, impávida e calada

são impulsos dos namorados

próprios do amor e de mansinho.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico com muito carinho ao amor).

publicado por Artur Cardoso às 18:57
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Domingo, 26 de Fevereiro de 2012

"Rumo para a felicidade"

 

 

 

 

             "Rumo para a felicidade"

 

 

Chegavas feliz ao encontro na hora marcada

trazias no olhar o brilho da esperança

nos lábios um sorriso de ternura,

teu corpo frágil de natureza delicada

atiras-te em meus braços com confiança

beijo o teu rosto e aperto a tua cintura.

 

.....................................................................

 

O sol parte para longe!.. esmorece sem cintilação

avizinha-se a meiga noite do teu olhar ofuscante

que ilumina e desperta o meu desejo,

ao redor tudo é silêncio, excepto nossa respiração

és a mulher dos meus sonhos, tão deslumbrante

que já à muito!.. muito tempo eu almejo.

 

......................................................................

 

Podemos viver só nós dois a nossa vida

esquecendo este mundo louco que nos vigia

buscamos tranquilos o amor e a verdade,

não quero perder-te!.. minha querida

afastamos esta cruz carregada de agonia

rumamos para o destino da felicidade.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao amor entre dois seres que se amam e incompreendido por quem os rodeia). 

publicado por Artur Cardoso às 14:28
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Sábado, 25 de Fevereiro de 2012

"Veleiro do teu mar"

 

 

 

 

                  "Veleiro do teu mar"

 

 

Entardecia e eu beijava a tua doce boca

à beira da tempestade segurava teus braços

encostava a minha cabeça aos teus seios,

ficava como uma criança irrequieta e louca

tu eras o meu cais! o meu mundo, o meu espaço

desejava-te com a sofreguidão dos meus enleios.

 

.................................................................

 

Ó!.. deusa dos meus dolorosos sofrimentos

desta ansiedade e desespero incomum

ó!.. que vida malvada que me atormenta,

és o fruto proibido dos meus intentos

só porque sou veleiro vulgar e comum

que navega em águas revoltas da tua tormenta.

 

.................................................................

 

Rumo tranquilo à descoberta das tuas marés

flutuo velejando até à doca do teu porto

nas tuas ondas suaves para te encontrar,

olha em frente!.. bem juntinho aos teus pés

surge de fronte procurando amor e conforto

no abrigo acolhedor do teu mar. 

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria escrito carinhosamente para ti).

publicado por Artur Cardoso às 00:40
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Domingo, 19 de Fevereiro de 2012

"Doce como o mel"

              "Abelha mestra (Rainha) e os zângãos em fase de reprodução"

 

A abelha mestra para ser fecundada pelos zângãos sobe no ar a algumas centenas de metros, largando uma espécie de baba odorífera para os atrair. (Feromónio) - substância química, segregada em dose ínfima por um animal no meio exterior.

Somente os zângãos mais fortes e rápidos conseguem alcança-la após detectar essa mesma substância química.

Depois de fecundada, os zângãos morrem e a abelha mestra regressa ao seu enxame para dar vida a novas abelhas.

 

 

 

       "Doce como o mel"

 

 

És tão doce, doce como o mel!

mestra rainha do cortiço

e princesa do zangão,

a nenhum tu és fiel

por magia ou por feitiço

morrem exaustos de paixão.

 

.................................................

 

Nascem e crescem para te fecundar

sobem aos céus atrás de ti

doce rainha mestra,

sucumbem por amor no ar

num livro, eu um dia li!

que é esse o fim que lhes resta.

 

.................................................

 

Quero ser o teu zangão

correr atrás de ti por amor

beijar a tua boca de mel,

cumprir a minha missão

seguir cegamente o teu odor

e morrer! do mesmo modo cruel.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que o dedico carinhosamente a ti! minha doce abelha rainha mestra.)

publicado por Artur Cardoso às 16:27
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Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2012

"Livros e Amigos"

 

 

 

      "Livros e Amigos"

 

 

Dizem que os livros!

são os nossos melhores amigos

é tambem minha maneira de ver,

além de serem amigos

são notáveis professores

para quem os quer ler.

 

...................................................

 

Há quem leia uma página

convencido que sabe tudo

sem o ler até ao final,

nem sequer se digna

conhecer todo o seu conteúdo

para tirar um fundo moral.

 

....................................................

 

Quem lê para lá dos livros

a ciência, está naqueles!..

aqueles que escrevem com dedicação,

além dos livros serem amigos

deverás confiar neles

e lê-los com atenção.

 

      ArtCar

 

(Prosa Poética de minha autoria dedicada a todos aqueles que escrevem livros, que os leem com atenção e que os tratam com amor).

publicado por Artur Cardoso às 22:12
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Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2012

"O Douro e suas namoradas"

 

 

 

  "O Douro e suas namoradas"

 

 

Corre um bravo e destemido rio

enamorado de seis pontes

tão vaidoso e valioso como o ouro,

mexem em seu leito, movimentos a fio

serpenteia suave entre montes

de seu nome Rio Douro.

 

Tem águas nuas e feiticeiras

visitando uma ou outra praia

não lhes dá grande importância,

seis pontes, seis companheiras

que unem o Porto a Gaia

devido à sua exuberância.

 

Bate de mansinho nos seus pilares

fala-lhes de amor e do mar

mas também da sua foz,

corre sob os seus olhares

diz-lhes adeus até desaguar

fica feliz e mais veloz.

 

Entre a elegante ponte do Freixo

e das centenárias, a D. Luís

há uma que é a mais ávida,

estão todas colocadas no seu eixo

só numa, pára e diz!

que a eleita, é a ponte da Arrábida.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico carinhosamente ao meu querido rio Douro e suas seis pontes).

publicado por Artur Cardoso às 06:09
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Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2012

"A idade não é defeito"

 

                                           (Abrolhos-planta)

 

Para quem não sabe:

Os abrolhos são plantas muito conhecidas em Portugal.

Nascem espontâneas, em terrenos incultos ou abandonados.

O extracto desta planta, segundo os entendidos e estudiosos na sua matéria, possui protodioscina, aumenta o desejo sexual e desenvolve a capacidade de erecção.

Em mulheres, diminui os sintomas da frigidez sexual, aumenta a libido e reduz os sintomas da menopausa.

 

 

 

       "A idade não é defeito"

 

 

Secam as lágrimas dos teus olhos

da fonte que já há muito chorou

esmorece o sorriso da tua boca,

tal como as plantas de abrolhos

têm espinhos para quem já amou

magoam, quando se lhes toca.

 

Um amor desventurado

ao coração causa azedume

por não ser compreendido,

é a causa de um resultado

afastado pela dor e o queixume

por já não ser correspondido.

 

Teus seios perdem a vitalidade

é um drama, porque és mulher!

não te conformas de antemão

é normal, resultante da idade!

perde quem não souber

que só se ama com o coração.

 

Caminham hirtas as tuas pernas

não sentem o cansaço da vida

embora já sem alguma leveza,

porém, outras mais modernas

gostam das tuas, sem dúvida!

porque admiram a sua beleza.

 

Não és alvo das atenções

não tens vinte anos agora

a idade não é defeito,

não podes ter grandes ilusões

porque os anos fizeram-te senhora

já não existe príncipe perfeito.

 

     ArtCar

 

(Dedico este meu poema de minha autoria, a todas as mulheres que procuram o seu "Príncipe Perfeito").

publicado por Artur Cardoso às 07:55
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