"Amor e sofrimento"

Malfazejo seja o amor

porque tanto fazes sofrer

sem prazer; é sentir dor,

na vontade dum só querer.

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É como navalha que traça

a distância e a coragem

nas asas do vento esvoaça

de sofrimento uma miragem.

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Quem padece por amor

sofre imenso com tal graça

por ter verdadeiro sabor

aquele que incita e enlaça.

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Se o amor te arrebatar,

fica teu coração prisioneiro!..

para na vida se amar

é preciso sofrer primeiro.

      ArtCar

(Poema de minha autoria dedicado mais uma de outras tantas vezes ao "AMOR").

                        "Porque foges de mim!.."

Porque foges de mim

se mal eu não te fiz,

é pecado ou é paixão!

nunca sofri tanto assim,

o meu coração diz

que é triste tal negação.

Se bem de mim te lembrares

algum tempo atrás,

e te puseres a pensar!

nos meus olhos ao recordares

bem visível sentirás

quanto te desejei amar.

Quero que saibas um dia

o que é sofrer por amor,

com espírito de sacrifício!

ainda assim; todavia

sentirás sofrimento e dor

além de enorme suplício.

Não te peço luxúrias,

não te peço prazer carnal,

só um pouco de compreensão!

sem lamentos ou lamúrias

ao contrário e afinal

não há malquerer no meu coração.

       ArtCar

(Poema de minha autoria especialmente pensado e escrito só para ti. Ai o amor!.. que tanto faz sofrer um pobre coração).

(Antes do meu poema, quero apenas transcrever esta missiva de um bom amigo que fez questão de eu a publicar no meu blog e como tal aqui estou para a dar a ler a todos os que fazem o favor de seguir o meu Blog).

Senhor Artur:

              Um desejo de agradecimento!

Não posso deixar de lhe escrever umas linhas com palavras de agradecimento.

Gostaria desde já que outras pessoas, leitores do seu Blog, pudessem como eu hoje, apreciar e admirar a sua arte de amar o que escreve e fazer sentir que somente uma pessoa com tal sensibilidade é capaz de atingir estados de alma que faz abrir o seu coração e num acto de abnegação até masoquista, sofre para proporcionar ao próximo a partilha dos seus sonhos e paixões.

Caro amigo, agora, como já lhe disse estou perfeitamente sintonizado consigo, pois consegui atingir, pelo que me acontece, o seu patamar que só alcançam aqueles tais.

        Eduardo Martins

Para si meu amigo,

é todo seu este singelo poema:

      "Manter uma amizade"

Valho-me dos meus meios

para agradar aos meus amigos

e manter os bons relacionamentos,

com um objectivo e sem rodeios

penso não ter inimigos

por vezes tenho desapontamentos.

Será tão difícil assim,

manter uma amizade,

e um erro não se desculpar!

pois, se partir de mim

em bom nome da verdade

a amizade nunca se vai acabar.

Assumo o compromisso

ao fazer uma amizade

para fielmente a manter,

pois nunca ser submisso

estar em pé de igualdade

para o amigo a reconhecer.

O amigo não é aquele

que está sempre de acordo

mas que contraria no momento certo,

estar sempre do lado dele

a amizade é acordo e desacordo

com o respeito de ser correcto.

      ArtCar

(Poema de minha autoria, que dedico muito fielmente ao meu bom amigo sr. Eduardo Martins)

                             (Almas Gémeas-Amálgama da Paixão)

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Conjugam-se o sol e a lua,

nunca se tocam!

simplesmente se visitam,

porém as nossas sinas; minha e tua.

somos dois átomos que se tocam

e são dois corações que palpitam.

Algo inesperado acontece!

rejubilam duas almas gémeas

radiosas de resplendor,

o inesperado prevalece!

tal como entre macho e fêmea

em suas naturezas nasce o amor.

Um amor espiritual

aquele que se não vê

mas que se sente no interior,

oculto e paranormal

que está à mercê

duma paixão superior.

Tudo na vida se transforma

tal como uma rosa a desabrochar

nasce em nós a luz da alma,

funde-se e cria forma

nossos corações podem provar

a força desta amálgama.

      ArtCar

(Poema de minha autoria escrito com muito amor e carinho em prol do amor. Baseado em factos reais e espirituais que estão a acontecer a um amigo meu, que muito prezo e respeito).

   "Rei preguiçoso"

Chega o sono,

varrem-se as ideias,

fica inerte!

o rei no trono

repara nas aias

que bem se diverte.

De barriga cheia,

até já ronca,

mas que vidinha!

corta-lhe a apneia

que grande bronca

vem lá a rainha.

Quer lá saber,

não dá por nada,

no trono sentado!

só sabe comer

e de retirada

culpa o criado.

Vai-se à rainha,

dá-lhe dois beijos,

leva-a para a cama!

toca à campainha

mata desejos

com a sua dama.

Rei preguiçoso,

só bebe, só come!

não tem que fazer....

Matreiro, manhoso!

no trono só dorme

e o resto é prazer.

É barrigudo,

de barba comprida,

não usa coroa!

é um caso bicudo,

tem língua comprida,

só quer vida boa.

      ArtCar

(Poema de minha autoria, que adaptei como canção acompanhada à viola).

           "O Caneco"

Lá para os lados do Ti Zé

há um conhecido boteco

já lhe chamam até

o boteco do caneco.

Todos bebem pelo caneco

bebe o esperto e bebe o peco

ninguém olha para o boneco

e o caneco nunca está seco.

É um simples tareco

usado por toda a gente

bebe por ele todo o badameco

até o asno inteligente.

E o homem do boteco

sempre vermelho e anafado

na mão segura o caneco

alegre e bem humorado.

Até há quem diga

certamente na brincadeira

beber pelo caneco dá espiga

porque dá para a bebedeira.

O caneco do boteco

é velho e é de barro

raramente está seco

pelo uso até tem sarro.

Então o caneco do Zé povinho

esse é de gabarito

quem o bebe cheio de vinho

fica a fazer o manguito.

       ArtCar

(Poema de minha autoria. Esta é uma pequena homenagem ao bom vinho português e ao caneco do manguito do Zé Povinho).

     Ela pensa que é feia!

Ela pensa que é feia,

porque não é atraente!

mas tem tamanha beleza,

dentro da sua natureza!

que ela não faz ideia.

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A boniteza duma mulher

está dentro do coração

aonde mostra a sua beleza,

é o seu mais bem querer

por amor e devoção

que tem na sua natureza.

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Vejam a maçã atraente,

por fora é bonita e deslumbrante!

por dentro pode estar bichosa....

Certo é, que é bem evidente

a mulher mais bonita e interessante

é aquela que é virtuosa.

      ArtCar

(Poema de minha autoria que dedico com muito amor e carinho àquelas mulheres que são menos bonitas aparentemente, mas por dentro são de uma beleza divina e virtuosa).