Sexta-feira, 15 de Junho de 2012

"Vida Passageira"

 

 

 

          "Vida Passageira"

 

 

 

Olhar distante e desinteressado

contas os dias desditoso

paras no tempo a cismar,

suspiras preocupado

com arfar ruidoso

é o fim que está a chegar.

 

.............................................

 

Os dias passam todos iguais

moram contigo as lembranças

sem direitos de cidadão,

olham-te como aos animais

desamparado e sem esperanças

vives no lugar da solidão.

 

.............................................

 

Por ventura é o teu lugar

na mansão da desventura

onde espera a hora derradeira,

já nada tens para dar

chega a morte que te procura

nesta vida passageira.

 

        ArtCar

 

(Com todo o meu respeito e carinho que tenho pelos velhinhos!.. dedico este meu poema de minha autoria, principalmente a todos aqueles que são desprovidos de afectos e vivem  entregues à sua infeliz sorte, por não terem ninguém que lhes dê atenção e amor).

publicado por Artur Cardoso às 21:10
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 14 de Junho de 2012

"Sinto"

 

 

 

             "Sinto"

 

 

 

Sinto dentro do meu coração

a formosura da tua beleza

a brisa suave do vento

e as ondas do mar,

sinto o calor do verão

toda a natureza,

um suspiro e um lamento!

a força de te amar.

 

........................................

 

Sinto o aroma das flores,

o hálito da tua boca!

o cheiro dos teus cabelos

e a frescura do teu peito,

teus sorrisos encantadores....

Sinto uma avidez louca

de beijar teus lábios belos

na maciez do teu leito.

 

........................................

 

Sinto o teu coração palpitante

uma louca vontade de te amar

matar os meus desejos,

sinto-te perto de mim....

A tua voz meiga e sussurrante

a ternura de te abraçar,

saciar-me com teus beijos!

e ficar dentro de ti.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico com toda a minha ternura ao amor, amor livre e verdadeiro!).

publicado por Artur Cardoso às 18:30
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 12 de Junho de 2012

"Cotovia"

 

 

 

 

           "Cotovia"

 

 

Canta alegre a cotovia

ao romper da madrugada

ainda molhada do relento,

enche o prado de alegria

parece acudir à chamada

da brisa fresca do vento.

 

Suas melodias em trinado

encantam toda a natureza

e tudo faz despertar,

o seu cantar afinado

entoa com tal beleza

alegres cantigas no ar.

 

É feliz e canta com vontade

no prado junto ao mar

faz tempo que a não ouvia,

já tinha tanta saudade

de a ouvir cantar

tão linda e jovial cotovia.

 

Pequena ave pardacenta

de inquietações permanentes

saltita de lado para lado,

instável e turbulenta

come insectos e sementes

é jóia preciosa do prado.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que dedico carinhosamente às alegres cotovias livres e joviais na natureza.

publicado por Artur Cardoso às 08:29
link do post | comentar | favorito
Domingo, 10 de Junho de 2012

"O Cemitério"

 

 

 

             "O Cemitério"

 

 

Sossegado cemitério mitificado

do máximo respeito profundo

onde jazem restos de humanidade,

nas suas entranhas silenciado

nada mais é fecundo

de seres e fertilidade.

 

Parasitas, vermes asquerosos

em túmulos, jazigos e campas

imundos do seu extracto,

repugnantes e misteriosos

alimentam-se das trampas

do nojento putrefato.

 

Causa receios o silêncio sepulcral

a quem lá o visita

em altas horas de desventuras,

quem lá mora a ninguém faz mal

repousam em paz infinita

fechados dentro de sepulturas.

 

Cheio de lautas refeições

de atrocidades fatais

de mortes determinadas,

também de más intensões

todos são mortos perpetuais

que habitam naquelas moradas.

 

           ArtCar

 

(Poema de minha autoria que escrevi com o máximo e profundo respeito por quem já partiu para a eternidade).

publicado por Artur Cardoso às 20:04
link do post | comentar | favorito
Sábado, 9 de Junho de 2012

"Histórias, Lendas e Aventuras"

 

                                    "Histórias, Lendas e Aventuras"

 

 

 

 

Do fogo nascem labaredas

meus amores são segredos

a nobreza tem pergaminhos,

a vida tem atalhos e veredas

espinhos e degredos

etapas de longos caminhos.

 

.................................................

 

Da história rezam lendas

tradições e mitos

fabulosos contos de encantar,

polémicas, contendas!

tenebrosas e horrendas,

fantasias com espíritos

que fazem meditar.

 

.................................................

 

Aventuras, são acasos inesperados

façanhas de pasmar

ou peripécias a brincar,

são acontecimentos acreditados

histórias de fascinar

e factos consagrados.

 

         ArtCar

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 06:35
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 7 de Junho de 2012

"Velho Mocho Agoireiro"

 

(Como é do conhecimento comum, em certas povoações pequenas, localidades ou lugarejos ermos, nos dias de hoje ainda se contam velhas histórias e mitos do Arco da Velha.

Neste meu poema de minha autoria, quero apenas salientar que existem sim; registos de acontecimentos reais passados há muitos anos, provocados por malfeitores assassinos fantasiados das mais diversificadas histórias.

Espero não ferir susceptibilidades ou causar incómodo aos meus leitores ou a todos aqueles que fizerem o favor de o ler.

Pois, sobre "almas penadas que padecem errantes pelo mundo"; tudo se passa na cabeça de algumas pessoas fracas de espírito).

 

 

   "Velho Mocho Agoireiro"

 

 

Chamam-lhe mocho agoireiro

ao velho homem sábio

que mora na encruzilhada,

vive num pobre pardieiro

conta histórias do seu alfarrábio

sentado na velha soleira coçada.

 

Contou-me que num certo dia

por lá andava uma alma

sozinha e triste a penar,

o velho mocho sabia

que por ali nenhuma alma padecia

ninguém via vivalma

naquele abandonado lugar.

 

Era um mito muito antigo

que contavam lá na aldeia

velhos anciãos manhosos,

diziam que era castigo

nas noites de lua cheia

para assustar os medrosos.

 

O velho homem sábio

desmente o falso mito

por ser falsa história,

aprendeu no alfarrábio

que mentir é delito

e de tal história não tem memória.

 

       ArtCar

 

publicado por Artur Cardoso às 08:25
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 5 de Junho de 2012

"Lua!.. inspiradora dos meus enredos"

 

 

 

 

 "Lua!.. inspiradora dos meus enredos"

 

 

Lua! parceira das estrelas

passeias a noite inteira

majestosa no meio delas,

pelo firmamento à tua roda

cintilam luzentes,

felizes e contentes

dançam sorridentes à sua moda.

 

 

E tu! musa do astro rei

pálida e misteriosa

suspiras apaixonada de emoções,

eu! emudecido até pasmei

reparo na mais branca rosa

entre infindas constelações,

Só tu! és deslumbrante e formosa.

 

 

Há noite! és guia dos meus pensamentos

magia dos meus sonhos

a ternura dos meus espantos,

por vezes trazes sofrimentos,

ais e lamentos,

outras; em devaneios risonhos

surpresas e encantos.

 

 

Lua! minha doce companheira

túmulo dos meus segredos

virtuosa; és só minha,

amiga e verdadeira,

fiel e hospitaleira;

és inspiradora dos meus enredos,

por seres mágica e mansinha.

 

 

             ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado à minha doce companheira da noite e inspiração dos meus enredos".

publicado por Artur Cardoso às 19:48
link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Agosto 2019

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Nesta Noite de Luar!

. Um corre-corre!

. Como os poetas que cantam...

. Misterioso Tocante!

. Recordando... Inocentes s...

. Do meu jardim!

. Gosto do teu sorriso!

. Algo me dizia!

. Cada vez que olho a lua!

. A Poesia e a Alma do Poet...

.arquivos

. Agosto 2019

. Março 2019

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Agosto 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Fevereiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

. Setembro 2015

. Agosto 2015

. Julho 2015

. Junho 2015

. Maio 2015

. Abril 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Janeiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Outubro 2014

. Setembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub