Sexta-feira, 17 de Agosto de 2012

"O Som do Silêncio"

 

 

 

             "O Som do Silêncio"

 

 

Sinto o silêncio em meu redor

não sinto a minha respiração

parece-me tudo tão fictício,

invade-me um certo temor

bate ligeiro o meu coração

ao ouvir o som do silêncio.

 

Sem forças sinto-me prostrado

perco a fantasia da imaginação

caio distraído num labirinto,

oiço o som do silêncio abalizado

tudo oiço sem ter audição

é a voz do meu instinto.

 

Ouvem-se os sons da natureza

o vento agreste a passar

a chuva a bater no chão,

o som do silêncio tem beleza

imaginar é intrínseco do sonhar

se se ouvir com atenção.

 

Ouve-se o zumbido do insecto

o som profundo do mar

o bater da palma da mão,

tudo isto é real e certo

pois nada é de estranhar

só o som do silêncio não.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado ao silêncio que imite som para além da audição).

publicado por Artur Cardoso às 17:05
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Terça-feira, 14 de Agosto de 2012

Coração sem "Mãe"

 

Hoje chove na minha cidade!

A nostalgia, a melancolia e a saudade; invadiram o meu coração. Escrevi este poema a pensar em todos aqueles que não têm "Mãe" e sentem a sua falta.

 

 

        Coração sem "Mãe"

 

 

Lágrimas que choro!

saudade que passo!

Os lutos que já carreguei....

Quem eu sou hoje, porém!

uma velha lembrança carcomida,

foram tantos os rosários que rezei

junto de minha doce "Mãe"

aquela que foi, a minha mais querida.

 

Passam os anos sem demora,

caminha a vida para o além!

vagueiam almas pelo mundo fora,

acordo triste ao raiar da aurora

adormeço desamparado sem ninguém

penso nos tempos de outrora.

 

Mágoa saudosa e cruel

esta cruz que o destino me escolheu

carrego penosa de suportar,

sempre com amor e fiel

àquela que tudo me deu

e partiu para só me deixar.

 

Entristeço ao ver sorrir

quem tal felicidade tem

de plena alegria e expansão,

ao ouvir constante a repetir

a mais bonita palavra "Mãe"

que faz falta ao meu coração.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico com todo o carinho a todos aqueles que não têm "Mãe" e que sentem a sua falta).

publicado por Artur Cardoso às 07:58
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Sábado, 11 de Agosto de 2012

"Na Noite"

 

 

 

 

               "Na Noite"

 

 

Na noite!.. a nossa fiel companheira,

só nós dois juntos em nossa casa

sentados lado a lado no sofá,

entre sorrisos e brincadeira

ficam nossos corpos em brasa

algo acontece, quiçá.

 

Ficamos hora após hora

na mansidão da noite

juntinhos e sem programa,

impacientes, mas sem demora!

beijamo-nos entrenoite

com o desejo de irmos para a cama.

 

Deitamo-nos nos lençóis frios

de candura e perfumados

do nosso fofo leito,

entre desejos e desafios

desnudas teus seios imaculados

no melhor momento perfeito.

 

Com o pijama já despido

cola-se o meu corpo ao teu

no culminar da ternura,

fazemos amor desmedido

na noite!.. tudo aconteceu,

até ao ponto da loucura.

 

       (ArtCar)

 

(Poema de minha autoria dedicado "ao amor" entre dois seres que se amam verdadeiramente).

publicado por Artur Cardoso às 23:15
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Domingo, 5 de Agosto de 2012

"És fonte que me sacia"

 

 

 

 

   "És fonte que me sacia"

 

 

 

Sequioso junto à tua fonte,

bebo a seiva do teu Ser!

a essência que me apraz....

Sento-me satisfeito defronte

consolado depois de beber

a fresca água que tu me dás.

 

...................................................

 

Oculto as minhas tentações,

sem tu te aperceberes!

de tais desejos sedentos....

Contenho fortes emoções

esfaimado dos prazeres

que escondem os meus intentos.

 

...................................................

 

És fonte da fresca seiva erudita,

que de ti copiosamente corre!

em pleno vigor da tua vivência....

sacias a sede da minha alma infinita

porque tão sequiosamente morre

pela ânsia da tua existência.

 

 

           ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico carinhosamente à fonte erudita e infinita do amor)

 

publicado por Artur Cardoso às 10:06
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