Domingo, 30 de Setembro de 2012

"AMO"

 

 

 

 

              "AMO"

 

 

Amo o despertar da aurora

o sorriso duma criança

os altos e baixos da vida incerta,

amo o antes e o agora

o teu olhar de esperança

e ter alma de poeta.

 

Amo o raiar risonho do sol

a vida real nua e crua

as ondas do mar imenso,

amo a alegria do girassol

a luz pálida da lua

e o perfume do teu incenso.

 

Amo a estrada firme da vida

os atalhos da compreensão

a perfeição da natureza,

amo a minha Pátria querida

o pulsar dum coração

e a excelência da tua beleza.

 

Amo o cheiro húmido da terra

a brisa fresca do mar

os pássaros majestosos e belos,

amo o ar puro da serra

amo receber de dar

e a cor dos teus cabelos.

 

Amo a compreensão e o amor

a embriaguez da vitória

o fruto proibido do pecado,

amo tudo em meu redor

o ciclo da tua trajectória

e o estar contigo casado.

 

Amo o escombro do nada

a vida bela a sorrir

o meu destino traçado,

a conquista por mim achada

amo uma Rosa a florir

tal como o teu corpo imaculado.

 

Amo a doçura do mel

o discernir do bem e do mal

amo acariciar, beijar e amar,

servir e ser fiel

por um amor magistral

até minha vida acabar.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado muito carinhosamente à minha mulher e a todas/os aqueles que fizerem o favor de o ler).

publicado por Artur Cardoso às 21:03
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Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

"São os teus olhos o meu farol"

 

 

 

 

 "São os teus olhos o meu farol"

 

 

Voltados para as nossas atenções

fica teu olhar cintilante

sempre que te falo de amor,

tens tu mil razões

nesse olhar meigo e brilhante

em teu rosto de flor.

 

Satisfaço a minha dor

sacio-me, bebo desse olhar!

tão doce e constante,

existe em ti tanto amor

nos teus olhos a brilhar

luzem como um diamante.

 

Busco o palpitar do teu coração

através do teu olhar transparente

que em ti bate com suavidade,

em teu olhar, vejo paixão!

e uma vontade ardente

nos teus olhos de ansiedade.

 

Brilham os teus olhos como o sol

cintilam como as estrelas

iluminam o meu olhar,

são os teus olhos o meu farol

deste barco sem velas

que em teu porto quer atracar.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado aos teus olhos e à luz do teu olhar. Os teus olhos são o farol que ilumina e orienta o meu barco que no teu porto quer atracar).

publicado por Artur Cardoso às 16:21
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Terça-feira, 25 de Setembro de 2012

"Quero ser como sou"

 

 

 

 

    "Quero ser como sou"

 

 

Sou como sou!

senão, seria como o vento

ou branca nuvem no ar,

sou de quem me dou

como um sopro ávido e sedento

a quem gosto de me dar.

 

Um sopro de amor

sentido no coração

morno e delicado,

causa emoção de calor

a quem ama com paixão

num abraço, muito apertado.

 

Quero levar-te ao paraíso

ao lago dos meus encantos

para te poder amar,

explicar-te não é preciso

os meus sonhos são tantos

e tanto amor, tenho para te dar.

 

Voo nas asas do pensamento

quero ligeiro, ir ter contigo

muito antes do depois,

ansioso espero por tal momento

ao ouvido, ó amor te digo

que a paixão nasceu entre os dois.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico mais uma vez ao amor).

publicado por Artur Cardoso às 18:20
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Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012

"Os abandonados"

 

 

 

     "Os abandonados"

 

 

Vagueiam tristes pelas ruas

à mercê de caridade

os pobres animais abandonados,

criaturas débeis e ingénuas

um olhar meigo de humildade

e famintos escanzelados.

 

Um dia o bichinho já foi útil

pequenino, divertido a brincar

até ser adulto,

seu dono bárbaro e fútil

para a rua o foi mandar

porque, é cruel em absoluto.

 

Quem não ama os animais,

não gosta de ninguém!

indefesos e sem maldade,

há quem abandone seus pais

com indiferença e desdém

dizem ser mera banalidade.

 

O abandono é pecado

brutal e irreverente

de quem não tem dignidade,

um pobre animal abandonado

tem um final comovente

para a decência da sociedade.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria, escrito com compaixão e ternura, a pensar nos abandonados; "pessoas e animais de estimação").

publicado por Artur Cardoso às 23:14
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Domingo, 16 de Setembro de 2012

"Por Ti"

 

 

 

                  "Por Ti"

 

 

Recebe estas delicadas flores

coloridas.... e de fino perfume

deste teu admirador,

que morre por ti de amores

tal como a estopa arde no lume

deflagra no lume deste sonhador.

 

....................................................

 

Por ti! flameja o fogo do meu coração

secam as lágrimas dos meus olhos

ateia a paixão que há em mim,

é por ti, esta minha fascinação

de fortes emoções aos molhos

do amor que sinto por ti.

 

....................................................

 

É por ti, este meu amor!

amor que move montanhas....

que sobe alto até aos céus,

não há lamento sem dor....

por ti! desnudo minhas entranhas,

para conseguir os sonhos meus.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado a ti!  e que é "por ti").

publicado por Artur Cardoso às 22:11
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Sábado, 8 de Setembro de 2012

"Bela Helena"

 

 

 

 

         "Bela Helena"

 

 

Linda saia leva Helena

com seu jeito de andar

rodada cor de jasmim,

tão bela como a açucena

apraz-me vê-la passar

airosa junto a mim.

 

.............................................

 

Teu olhar terno e doce

fresco decote de primavera

olhas distante com altivez,

sinto tal vontade precoce

pobre de mim quem me dera

beijar-te por uma só vez.

 

.............................................

 

Porém, se fosses a açucena

eras flor só para mim

ó quem a mim me dera,

beijar teu decote de primavera

tocar na tua saia cor de jasmim

e seres minha, bela Helena.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que dedico com amor e carinho a todas as Helenas)

publicado por Artur Cardoso às 08:15
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Sábado, 1 de Setembro de 2012

"Laica"

                       ("Laica" - bela como a noite)

 

 

 

                "Laica"

 

 

Dá pelo seu nome laica

cadela brincalhona e simpática

no ceio do seu lar,

a velha senhora arcaica

não é esperta nem prática

nem a sabe ensinar.

 

Roça o pelo nas visitas

ladra forte à empregada

faz xixi no tapete,

sacode os parasitas

sai de casa disparada

e corre como um ginete.

 

De raça pura e bem nutrida

faz buracos no jardim

bebe água da piscina,

aos gatos dá-lhes uma corrida

um dia rosnou-me a mim

e escondeu-se atrás da cortina.

 

Não obedece a ninguém

nem mesmo à sua dona

rosna ao dono que é caquéctico,

brinca, brinca num vaivém

anda todo dia numa fona

mas, tem um olhar tão angélico.

 

À noite, depois de comer

vai à rua passear

com o velho dono pela trela,

antes de adormecer

vai à empregada rosnar

a laica, bonita cadela.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado aos nossos melhores amigos de quatro patas).

publicado por Artur Cardoso às 21:19
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