Terça-feira, 30 de Outubro de 2012

" Velho, mas Competente! "

 

 

 

 

 " Velho, mas Competente! "

 

 

Depois de usado é trapo

o trajo que se veste

coçado pela velhice,

ainda presta para farrapo

embora pouco já lhe reste

é considerado niquice.

 

Um dia fui passear

e brinquei à tua frente

algures pela cidade,

riste maliciosa a caçoar

chamas-me velho imprudente

por não ter a tua idade.

 

És bela e tens formosura

na verdade és muito jovem

e encantadora rapariga,

não tenho a tua frescura

tenho amor de velho homem

para seres minha amiga.

 

A idade não afronta

embora velho como o farrapo

menina, seja previdente!

saiba que ainda conta

pode servir de guardanapo

por ser velho e competente.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que dedico com muito amor e carinho a todas as pessoas mais velhas, mas que não são velhas e têm serventia como os velhos trapos).

publicado por Artur Cardoso às 21:35
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Domingo, 28 de Outubro de 2012

" Tenho ciúmes de ti! "

 

 

 

 

   " Tenho ciúmes de ti! "

 

 

Tenho ciúmes de ti!

do ar que respiras

até do voar das mariposas,

da leveza do colibri

dos beijos que me atiras

e do perfume das rosas.

 

Só quero os teus carinhos!

beijar as tuas mãos delicadas

e o rasgo do teu sorriso,

quero o doce dos teus miminhos

calcorrear todas as estradas

morrer por ti, se for preciso.

 

Tenho ciúmes do teu olhar!

dos teus cabelos acetinados

do jeito como caminhas,

quero abraçar-te e te tocar

nos teus seios perfumados

ciúmes; porque não me acarinhas.

 

Tenho ciúmes, sem fim!

da distância que nos separa

do medo que te assusta,

tudo isto é anormal assim

tal como o ciúme que não pára

dos ciúmes da minha conduta.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico carinhosamente a todas as pessoas que são ciumentas).

 

 

publicado por Artur Cardoso às 20:23
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Quinta-feira, 25 de Outubro de 2012

" Língua de boca calada! "

 

 

 

 

    " Língua de boca calada! "

 

 

Uma língua perversa,

é mal dizente!

mostra-se descontente

com as agruras da vida,

tu, que estás deprimente!

de generosidade, sê paciente!

dá o benefício da dúvida.

 

Erva ruim não a queima a geada

cresce, floresce e dá semente

é como gente mal formada

que fala e nunca está contente.

 

Língua de trapo é perigosa,

teimosa, é birrenta!

calada é ruvinhosa,

é erva ruim que rebenta.

 

Porém, a tua é moderada!

não diz mal de ninguém

dentro da tua boca calada,

pois é assim que te convém.

 

Li num livro de provérbios,

que quem cala; consente!

quem muito fala pouco acerta,

língua afiada é mal de remédios!

a que cala é ponto assente

e a de trapo, trás problemas sérios.

 

Não faças má interpretação,

da minha humilde ideia!

guarda-a no teu coração,

quem cala, colhe o que semeia

e recolhe o fruto do seu pão.

 

   ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico com muito amor e carinho a todas as pessoas que têm a língua e linguagem moderada).

publicado por Artur Cardoso às 15:22
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"Teu perfume na minha cama"

 

 

 

 

   "Teu perfume na minha cama"

 

 

Ainda extasiado com o teu perfume

lembra-me memórias do passado

o amor que fizemos na nossa cama,

sempre a mesma paixão do costume

solto minhas lágrimas desenfreadas

que apagam a luz dessa chama.

 

.....................................................

 

O branco lençol já não é branco

vejo teu pijama de seda rosa

que envolve teu corpo de mocidade,

são lágrimas, é choro de pranto

é poema que não rima, é prosa!

é do teu perfume que tenho saudade.

 

.....................................................

 

Perfume que se esvai no resto da casa

esse perfume que é só teu

odor peculiar, só de dama!

com a minha esperança arrasa

o teu corpo perfumado que foi meu

ainda sinto o teu cheiro na cama.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que escrevi e elaborei com muito carinho! dedico-o a todas as mulheres).

publicado por Artur Cardoso às 03:09
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Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012

"Um poema que nunca te escrevi"

 

 

 

 

   "Um poema que nunca te escrevi"

 

 

Meus olhos maculados de escuro

fundas olheiras de cansaço

das noites que passo sem dormir,

palavras da minha imaginação procuro

para os meus versos que faço

contigo dedicadamente repartir.

 

Não é tão fácil assim versejar

fogem as palavras do pensamento

na ausência da inspiração,

escrevo com o desejo de te dar

o prazer dum belo momento

ditado pelo meu coração.

 

Falo do sol, da lua, das estrelas!

e também falo sobre o mar

sempre com o pensamento em ti,

procuro palavras delicadas e belas

para contigo intimamente privar

um poema que nunca te escrevi.

 

Fala do amor, da paz e da tranquilidade!

inédito às fantasias do meu pensamento

para conquistar o teu coração sonhador,

que te acalma e sossega de verdade

para que faças o teu juramento

e encante a tua alma de amor.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que carinhosamente dedico ao amor e seus juramentos).

publicado por Artur Cardoso às 03:07
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Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

"Se eu mandasse"

 

 

 

                "Se eu mandasse"

 

 

Caminha vertiginosamente o Planeta Terra

rumo aos escombros da incompreensão

e tanta gente em sofrimento lastimoso,

em constantes confrontos de guerra após guerra

imparáveis na discórdia e na destruição

que geram entre povos, efeito impetuoso.

 

......................................................................

 

Pessoas que pela força, arrancadas da sua origem!

padecem inocentes e tristes, inconformadas....

Tantas crianças à mercê da caridade,

os senhores das guerras assim o exigem

insensatos, incompreensíveis e desatinados

com os seus instintivos poderes de autoridade.

 

......................................................................

 

Porém!.. se fosse eu que mandasse....

dava entendimento aos senhores do poder

mares, florestas; ser tudo mais despoluente,

pedia ao meu Deus veemente que determinasse

para que no Mundo se pudesse melhor viver

com Paz, amor e felicidade para toda a gente.

 

       Artcar

 

(Poema de minha autoria que dedico a toda a gente do Mundo inteiro, na esperança de que "Ele" (Mundo), se torne melhor e mais próspero para todos; sem guerras, sem incompreensões, sem discriminações entre raças e povos).

publicado por Artur Cardoso às 17:27
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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

"No Pino do Outono"

 

 

 

 

           "No Pino do Outono"

 

 

Agonizam moribundas folhas no chão

lembram saudade e tristeza

no pino do Outono,

despem-se árvores com emoção

perdem a sua beleza

pobres infelizes sem adorno.

 

Gentes sem rumo, gentes sem pão

desprovidos pela fatalidade

ao abandono pelo destino,

causam dor ao coração

sem amor, sem idealidade

esperam um milagre divino.

 

O sol é a capa da pobreza

dá calor e aconchego

no Outono é desventura,

na demência pela rudeza

dias e noites sem sossego

no desamparo da amargura.

 

É no pino do Outono

que bate mais forte a saudade

de quem por fim já partiu,

como quem fica ao abandono

perde determinação e vontade

pelo desprover!.. desistiu.

 

É no pino do Outono

que a natureza fica mais triste

como folhas caídas no chão,

foram vida já sem retorno

da desolação que existe

na tristeza dum coração.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado à estação do ano que eu mais gosto. "O Outono").

publicado por Artur Cardoso às 15:09
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