Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

"Natais de outrora"

 

 

 

    "Natais de outrora"

 

 

Os meus natais de pequenino

eram humildes em casa dos meus pais

e o Natal em novembro já se notava,

um tosco presépio com o Jesus menino

tantas saudades eu tenho dos quais

mormente nos anos em que nevava.

 

A ânsia que chegasse era enorme

sem tropelias nem aparatoso

não tinha lindas árvores multicolor,

nem brinquedos de renome

fui um menino venturoso

com ternura, alegria e amor.

 

Nos natais de agora há tudo

meninos felizes não sabem brincar

outros porém com inquietude,

infelizmente mas contudo

não têm como optar

sem carinho e sem juventude.

 

Vagueiam pelas ruas os coitadinhos

aqueles que nada de seu têm

procuram comida e carinhos,

são crianças tristes sem miminhos

natais de outrora jamais vêm

quando eram alegres os pobrezinhos.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que dedico com todo o meu amor e carinho a todas as crianças do mundo).

publicado por Artur Cardoso às 22:12
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 27 de Novembro de 2012

"A minha Estrela"

 

 

 

 

           "A minha Estrela"

 

 

Uma estrela a desaparecer e aparecer

nas noites claras do firmamento

sempre que está estrelado,

vai desvanecendo até empalidecer

cintila brilhante num certo momento

na hora de eu já estar deitado.

 

Através da janela do meu quarto

confortado entre os lençóis do meu leito

sonho com Ela ainda acordado,

de a contemplar eu não me farto

vacila insegura e a seu jeito

fica o meu coração apertado.

 

Julgo que seja Ela certamente

aquela que deveras tanto amei

a estrela que me deu o ser,

manda-me sempre beijos sorridente

tantos quantos também lhe dei

como Ela me deu ao eu nascer.

 

Em todo o Universo Celestial

aquela estrela faz-me despertar

nas alturas daquele mausoléu,

é a minha estrela magistral

para sempre eu a hei-de amar

enquanto ela brilhar no céu.

 

Mãe!.. pronuncio um estranho ai abafado

debaixo dos lençóis da minha cama

chamando constante pelo meu coração,

eu sozinho no meu quarto fechado

rezando veemente àquela que me ama

minha Mãe, minha Mãe, minha paixão.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que dedico com muito amor e carinho a todas as mães que já partiram e àquelas que um dia também vão partir quando a sua hora chegar).

publicado por Artur Cardoso às 10:12
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 23 de Novembro de 2012

"MAR! meu confidente...."

 

 

 

 

  "MAR! meu confidente...."

 

 

Tenho um segredo

mas contá-lo tenho medo,

não sei se o deva contar,

é um segredo de enredo

com um conteúdo ledo

então, estive a pensar.

 

Porém, lancei-o ao mar

e pedi-lhe sigilo!

túmulo de minha confiança,

por ser segredo invulgar

para eu ficar tranquilo

nele deposito esperança.

 

Mar! meu confidente....

meu amigo leal!

cofre dos meus segredos,

tu és claramente

sincero e cordial

como com os teus rochedos.

 

Tenho outro amigo,

amigo! mas porém;

contar-lhe tenho medo,

a esse eu não digo

ele.... um amigo tem

e fala do meu segredo.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que dedico com muito amor e carinho aos amigos leais e verdadeiros).

publicado por Artur Cardoso às 21:56
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012

"A lua enamorada"

 

 

 

   "A lua enamorada"

 

 

Sobe com saudade a lua

triste por te não encontrar

à janela do teu quarto,

lá do alto acena-te ingénua

pálida de tanto chorar

parece dar-lhe um enfarto.

 

.......................................

 

Dizem que é feiticeira

ao seu modo de falar

só porque gosta de alguém,

não é labareda de lareira

nasce cheia para te amar

e ama-te como a ninguém.

 

.......................................

 

Na noite, por ti enamorada!

ternamente te alumia

com sua luz de luar,

carinhosa está acostumada....

nos teus braços se refugia,

para contigo namorar.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria, carinhosamente dedicado a ti e à lua; tua namorada).

publicado por Artur Cardoso às 18:21
link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012

"No banco do jardim"

 

 

 

 

         "No banco do jardim"

 

 

Marca o relógio a hora certa

apareces finalmente requintada

o meu olhar fica deslumbrado,

teu requinte a todos desperta

vislumbra minha alma encantada

todo eu, fico por ti fascinado.

 

Sorris delicada por um instante

o teu rosto mostra encanto

puxo com cortesia uma cadeira,

sentas-te airosa e elegante

porém, em frente e no entretanto

falo-te de amor à minha maneira.

 

Conversamos à mesa do café

olhamo-nos com certa firmeza

trocamos sorrisos sem fim,

levanto-me na onda de maré

não resisto à tua beleza

convido-te a passear no jardim.

 

Sentamo-nos num banco a sonhar

após uma longa caminhada

dou-te o meu primeiro beijo,

como quem deseja amar

ficas em mim encostada

a sonhar com tal desejo.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao amor. Amor de quem sonha e tem desejo de amar).

publicado por Artur Cardoso às 20:14
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 20 de Novembro de 2012

"A INVEJA"

Hoje trago uma história um pouco mais anómala; é sobre a fraqueza moral de alguma gentinha que sofre do mal de inveja.

Essa brutal e ignóbil atitude que infelizmente muita gentinha usa para atacar quem vive um pouco melhor e está de bem com a vida.

Em meu entender! quem inveja outras pessoas, deverá pagar caro por tal atitude mesquinha e baixa. 

 

 

 

 

             "A INVEJA"

 

 

 

Abrem-se as portas misteriosas

sai um monstro colossal

o inferno está a arder,

são almas perversas e raivosas

que ardem em chama infernal

por sua maldade foram lá ter.

 

A maldade é imperdoável

tal qual o mal de inveja

é fonte inesgotável

de quem deprecia e mal deseja.

 

Não batas à porta do monstro colossal

toma muito cuidado ó invejoso

olha que ele também te quer mal

e para te torrar está ansioso.

 

Respeita quem a ti te respeita

não fiques com a cabeça alucinada

é obrigação e teu dever,

o monstro está à espreita

e num ato tresloucado

põe-te nas chamas a arder.

 

Se o monstro é colossal

é como víbora de veneno

para o diabo não te querer mal

fica quieto e sereno.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria. É um alerta para certas pessoas invejosas que nada têm de seu; ou se têm, querem também o que é dos outros). 

publicado por Artur Cardoso às 16:41
link do post | comentar | favorito
Sábado, 17 de Novembro de 2012

" Teu rio triste! "

 

 

 

      " Teu rio triste! "

 

 

Deixa teu triste rio subir

pelas margens do seu leito

como fel amargo que há-de vir

sossegar dentro do teu peito.

 

Não queiras que o rio pare

sem secar o seu leito

a vassoura também varre

as lágrimas ao seu jeito.

 

Passa o tempo sem se ver

corre o rio para o mar

ainda eu hei-de correr

para tuas lágrimas secar.

 

Teu rio triste que jaz

seca o amor dentro de ti

de lágrimas sem paz

um rio assim nunca eu vi.

 

Que corram teus lamentos

pelo rio da tristeza

são ais os teus tormentos

que entristecem a tua beleza.

 

Rio triste ao abandono

triste amargura de luta

é como amor sem retorno

que apodrece a doce fruta.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado a ti e em nome do amor).

publicado por Artur Cardoso às 09:23
link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Agosto 2019

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Nesta Noite de Luar!

. Um corre-corre!

. Como os poetas que cantam...

. Misterioso Tocante!

. Recordando... Inocentes s...

. Do meu jardim!

. Gosto do teu sorriso!

. Algo me dizia!

. Cada vez que olho a lua!

. A Poesia e a Alma do Poet...

.arquivos

. Agosto 2019

. Março 2019

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Agosto 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Fevereiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

. Setembro 2015

. Agosto 2015

. Julho 2015

. Junho 2015

. Maio 2015

. Abril 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Janeiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Outubro 2014

. Setembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub