"Natais de outrora"
Os meus natais de pequenino
eram humildes em casa dos meus pais
e o Natal em novembro já se notava,
um tosco presépio com o Jesus menino
tantas saudades eu tenho dos quais
mormente nos anos em que nevava.
A ânsia que chegasse era enorme
sem tropelias nem aparatoso
não tinha lindas árvores multicolor,
nem brinquedos de renome
fui um menino venturoso
com ternura, alegria e amor.
Nos natais de agora há tudo
meninos felizes não sabem brincar
outros porém com inquietude,
infelizmente mas contudo
não têm como optar
sem carinho e sem juventude.
Vagueiam pelas ruas os coitadinhos
aqueles que nada de seu têm
procuram comida e carinhos,
são crianças tristes sem miminhos
natais de outrora jamais vêm
quando eram alegres os pobrezinhos.
ArtCar
(Poema de minha autoria, que dedico com todo o meu amor e carinho a todas as crianças do mundo).
"A minha Estrela"
Uma estrela a desaparecer e aparecer
nas noites claras do firmamento
sempre que está estrelado,
vai desvanecendo até empalidecer
cintila brilhante num certo momento
na hora de eu já estar deitado.
Através da janela do meu quarto
confortado entre os lençóis do meu leito
sonho com Ela ainda acordado,
de a contemplar eu não me farto
vacila insegura e a seu jeito
fica o meu coração apertado.
Julgo que seja Ela certamente
aquela que deveras tanto amei
a estrela que me deu o ser,
manda-me sempre beijos sorridente
tantos quantos também lhe dei
como Ela me deu ao eu nascer.
Em todo o Universo Celestial
aquela estrela faz-me despertar
nas alturas daquele mausoléu,
é a minha estrela magistral
para sempre eu a hei-de amar
enquanto ela brilhar no céu.
Mãe!.. pronuncio um estranho ai abafado
debaixo dos lençóis da minha cama
chamando constante pelo meu coração,
eu sozinho no meu quarto fechado
rezando veemente àquela que me ama
minha Mãe, minha Mãe, minha paixão.
ArtCar
(Poema de minha autoria, que dedico com muito amor e carinho a todas as mães que já partiram e àquelas que um dia também vão partir quando a sua hora chegar).
"MAR! meu confidente...."
Tenho um segredo
mas contá-lo tenho medo,
não sei se o deva contar,
é um segredo de enredo
com um conteúdo ledo
então, estive a pensar.
Porém, lancei-o ao mar
e pedi-lhe sigilo!
túmulo de minha confiança,
por ser segredo invulgar
para eu ficar tranquilo
nele deposito esperança.
Mar! meu confidente....
meu amigo leal!
cofre dos meus segredos,
tu és claramente
sincero e cordial
como com os teus rochedos.
Tenho outro amigo,
amigo! mas porém;
contar-lhe tenho medo,
a esse eu não digo
ele.... um amigo tem
e fala do meu segredo.
ArtCar
(Poema de minha autoria, que dedico com muito amor e carinho aos amigos leais e verdadeiros).
"A lua enamorada"
Sobe com saudade a lua
triste por te não encontrar
à janela do teu quarto,
lá do alto acena-te ingénua
pálida de tanto chorar
parece dar-lhe um enfarto.
.......................................
Dizem que é feiticeira
ao seu modo de falar
só porque gosta de alguém,
não é labareda de lareira
nasce cheia para te amar
e ama-te como a ninguém.
.......................................
Na noite, por ti enamorada!
ternamente te alumia
com sua luz de luar,
carinhosa está acostumada....
nos teus braços se refugia,
para contigo namorar.
ArtCar
(Poema de minha autoria, carinhosamente dedicado a ti e à lua; tua namorada).
"No banco do jardim"
Marca o relógio a hora certa
apareces finalmente requintada
o meu olhar fica deslumbrado,
teu requinte a todos desperta
vislumbra minha alma encantada
todo eu, fico por ti fascinado.
Sorris delicada por um instante
o teu rosto mostra encanto
puxo com cortesia uma cadeira,
sentas-te airosa e elegante
porém, em frente e no entretanto
falo-te de amor à minha maneira.
Conversamos à mesa do café
olhamo-nos com certa firmeza
trocamos sorrisos sem fim,
levanto-me na onda de maré
não resisto à tua beleza
convido-te a passear no jardim.
Sentamo-nos num banco a sonhar
após uma longa caminhada
dou-te o meu primeiro beijo,
como quem deseja amar
ficas em mim encostada
a sonhar com tal desejo.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao amor. Amor de quem sonha e tem desejo de amar).
Hoje trago uma história um pouco mais anómala; é sobre a fraqueza moral de alguma gentinha que sofre do mal de inveja.
Essa brutal e ignóbil atitude que infelizmente muita gentinha usa para atacar quem vive um pouco melhor e está de bem com a vida.
Em meu entender! quem inveja outras pessoas, deverá pagar caro por tal atitude mesquinha e baixa.
"A INVEJA"
Abrem-se as portas misteriosas
sai um monstro colossal
o inferno está a arder,
são almas perversas e raivosas
que ardem em chama infernal
por sua maldade foram lá ter.
A maldade é imperdoável
tal qual o mal de inveja
é fonte inesgotável
de quem deprecia e mal deseja.
Não batas à porta do monstro colossal
toma muito cuidado ó invejoso
olha que ele também te quer mal
e para te torrar está ansioso.
Respeita quem a ti te respeita
não fiques com a cabeça alucinada
é obrigação e teu dever,
o monstro está à espreita
e num ato tresloucado
põe-te nas chamas a arder.
Se o monstro é colossal
é como víbora de veneno
para o diabo não te querer mal
fica quieto e sereno.
ArtCar
(Poema de minha autoria. É um alerta para certas pessoas invejosas que nada têm de seu; ou se têm, querem também o que é dos outros).
" Teu rio triste! "
Deixa teu triste rio subir
pelas margens do seu leito
como fel amargo que há-de vir
sossegar dentro do teu peito.
Não queiras que o rio pare
sem secar o seu leito
a vassoura também varre
as lágrimas ao seu jeito.
Passa o tempo sem se ver
corre o rio para o mar
ainda eu hei-de correr
para tuas lágrimas secar.
Teu rio triste que jaz
seca o amor dentro de ti
de lágrimas sem paz
um rio assim nunca eu vi.
Que corram teus lamentos
pelo rio da tristeza
são ais os teus tormentos
que entristecem a tua beleza.
Rio triste ao abandono
triste amargura de luta
é como amor sem retorno
que apodrece a doce fruta.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado a ti e em nome do amor).
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