Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2012

Ano de 2013, Sê bem vindo!

 

 

 

 

    Ano de 2013, Sê bem vindo!

 

 

 

Digo-te adeus dois mil e doze

tal como começaste assim acabaste

nada de novo de passou,

apenas uma ligeira metamorfose

rotineiro e cansado findaste

és mais um que o tempo levou.

 

.....................................................

 

Tive desamores e ganhei amores

colhi tempestades e ventos aprazíveis

semeados por minha virtude,

entre alegrias e dissabores

como os desamores são irreversíveis

quero para dois mil e treze saúde.

 

.....................................................

 

Novo dois mil e treze sê bem vindo

ao bater das doze badaladas

trás paz e saúde para toda a gente,

ocupa o lugar do ano findo

o transacto são águas passadas

e que o amanhã seja fulgente.

 

      ArtCar

 

(Desejo a toda a gente um "Ano de 2013", cheio de Paz e Amor).

publicado por Artur Cardoso às 11:36
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Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012

"Velho Mendigo"

                                       (Imagem extraída da Internet)

 

 

 

         "Velho Mendigo"

 

 

Hoje eu quis tentar saber

o que é ser mendigo e pobre

como se vive na mendicidade,

assim para o fazer

tiro a roupa que me cobre

e roto vagueio pela cidade.

 

Nada me parece anormal

até encontrar um velho no chão

um pobre velhinho em desespero,

é alguém tão especial

que entra no meu coração

tem ar meigo e olhar sincero.

 

Pergunto-lhe qual o motivo

de estar ali deitado

àquela hora da tarde,

por todos parece esquecido

pela família escorraçado

gente sem escrúpulos e covarde.

 

Enquanto pôde foi lutando

depois de maltratado o coitado

e posto na rua a padecer,

levanta-se devagar lamentando

e manda por mim um recado

para a família o esquecer.

 

Com voz trémula e embargada

olhar distante e apagado

lamenta a triste sorte sua,

antes pobre e não ter nada

do que viver amargurado

mas nunca lançado à rua.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado a todos os pobres mendigos de rua. É para eles como que um sopro de esperança confiante em que o mundo ainda melhore).

publicado por Artur Cardoso às 18:06
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Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2012

"Amor de uma velhinha"

 

 

 

    "Amor de uma Velhinha"

 

 

Disse-me uma vez uma velhinha

melancólica e cheia de saudade

dos natais de sua era,

entre suas mãos tem uma caixinha

muito gasta e rafada pela idade

dentro contém uma pequena esfera.

 

Tira-a com o seu jeito trémulo

coloca-a em cima da mesa

tem nela um brilho imenso,

ela diz ser o seu túmulo

em frente a uma vela acesa

surge um clarão intenso.

 

É o eterno renascimento

de Jesus o seu Redentor

diz a velha Senhora idosa,

todo eu fico num fragmento

e com um certo calor interior

porém Ela fica curiosa.

 

Pede-me que lhe dê a minha mão

e Ela, então vagarosa e calma

olha-me nos olhos a pensar,

balbucia uma breve oração

faz o sinal da cruz na palma

pede-me para também eu rezar.

 

E rezamos os dois ajoelhados

defronte àquele imaginário presépio

pedindo veemente a Jesus,

para aliviar os mais castigados

ficamos horas em silêncio

com os nossos corações nus.

 

Tal Senhora, Senhora minha Mãe

que também se chamava Maria

tal como a Mãe de Jesus Salvador,

há muitos anos que Deus a tem

outra igual não existia

a que me deu tanto amor.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria para aquela que foi a minha Mãe e também para todas as Mães do mundo; para as que já partiram e para as que se encontram entre nós (humanidade).

publicado por Artur Cardoso às 10:19
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Domingo, 23 de Dezembro de 2012

"Noite de Natal"

 

 

 

 

        "Noite de Natal"

 

 

Na quietude da noite serena

sinto o silêncio em surdina

o imaginário das horas silenciosas,

oiço uma impávida cantilena

o barulho contínuo da máquina

das horas que passam teimosas.

 

Através da vidraça da minha janela

sinto o silêncio da lua a subir

e o luar longínquo a esmorecer,

a noite silenciosa fria e bela

já o cansaço me abate e sem dormir

está quase na hora do alvorecer.

 

Peço um desejo em tranquilidade

neste silêncio mítico e profundo

ao meu Deus Santo e Senhor,

paz na terra entre a humanidade

pão e amor em todo o mundo

e alívio aos que sofrem de dor.

 

Nasce silencioso o mistério de Jesus

nesta noite diferente de insónias

lá longe! muito longe no além,

brilha no céu um raio de luz

silencia nostálgica em minhas memórias

onde nasceu humildemente em Belém.

 

É Natal!.. Noite de Paz e Alegria

sinto no meu cerne o Redentor

o frio gélido que afaga meu rosto,

ao nascer da madrugada noticia

um jubiloso silêncio interior

dentro do meu coração exposto.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho ao nascimento de Jesus).

publicado por Artur Cardoso às 22:27
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Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2012

"É NATAL"

 

               (Para todos um "Santo e Feliz Natal")

 

 

Para todos os meus queridos amigos e leitores:

Com este meu singelo poema, apenas quero tocar nos corações de todos.

Nunca é demais falar sobre o Natal; "É NATAL".

Todos nós em comunhão, lembrarmo-nos que infelizmente há milhares de pessoas a passar mal em todo o mundo.

São crianças, são velhinhos! tanta gente sem um lar e sem uma família.

Vivem miseráveis pelas ruas à mercê da caridade alheia.

Também para todos eles e em especial para eles; "Um Santo e Feliz Natal", dentro das suas possibilidades e da pouca sorte que os assombra  e os faz ainda mais infelizes.

Para todos os meus queridos Amigos, Leitores e toda a gente do mundo inteiro; O meu desejo de "Um Santo e Feliz Natal".

 

 

 

                "É NATAL"

 

 

Vejo a miséria estampada no rosto

a tristeza dos transeuntes pelas ruas

nesta consagrada época natalícia,

pessoas que padecem em desconforto

com um triste olhar cheio de névoas

e vítimas da força duma grande inércia.

 

É hora de unirmos os nossos corações

de fazermos algo por quem padece

mostrar todo o nosso amor,

pormos em prática as nossas emoções

repartir o que de nós acresce

por quem precisa ao nosso redor.

 

É Natal! mas não me parece Natal

pessoas às voltas e à procura

sem um alento, sem segurança,

tanta gente a passar mal

tristes pelas ruas da amargura

sem uma réstia de esperança.

 

Ó! se eu fosse o Natal

seria o grande presépio da vida

o divino sorriso das crianças,

seria amor intenso sem igual

a todos não faltaria comida

e aos pobrezinhos daria esperanças.

 

Natal dos pobres, tão pobrezinhos!

há mendicidade da bondade alheia

sem alento, sem pão e amor,

os sem abrigo dormem pelos cantinhos

que tanto padecem numa tal odisseia

sabem apenas o que é a força da dor.

 

Ó! se eu fosse o Natal

seria todos os santos dias

a todos daria amor e bem estar,

nunca ninguém passaria mal

toda a gente viveria com alegrias

sem nunca o pão lhes faltar.

 

   ArtCar

 

(Poema de minha autoria, que dedico com todo o meu amor e carinho a toda a gente do mundo e especialmente àqueles que padecem desprovidos de amor).

publicado por Artur Cardoso às 19:36
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Domingo, 9 de Dezembro de 2012

"Natais de minha lembrança"

Antigamente não havia árvores de natal com estrelinhas luminosas, nem bolinhas ou sininhos multicolor. Era tudo muito simples e natural.

Lembro-me que por esta altura do natal, ia a um pinhal qualquer cortar um pinheirinho nascido espontaneamente e naturalmente, entre os grandes pinheiros. Fazia um presépio muito tosco com musgo e figurinhas adquiridas numa qualquer feira. Sobre o pinheirinho colocava de onde em onde pedacinhos de algodão hidrófilo a imitar a neve. Enfim; outros tempos.

Agora como estamos na era das tecnologias muito avançadas, vamos ao supermercado e compramos tudo feito. É uma alegria ver a casa toda enfeitada de coisinhas tão mimosinhas e bonitinhas que nos enche o olhar. Mas, falta qualquer coisa de muito especial e importante; importante....

No meu tempo de criança, guardo nas minhas lembranças a magia do NATAL.

Tudo era muito simples. 

Entre as famílias existia um profundo sentimento chamado Amor. Amor entre a família, amor entre os vizinhos, amor entre os amigos e o respeito com amor entre as pessoas que todos os dias se cruzavam nas ruas.

O NATAL, tinha a verdadeira essência do NATAL. "Amor", pois era e ainda é a verdadeira festa da Família....

 

 

 "Natais de minha lembrança"

 

 

Lembro-me do frio natural

da neve branca e fria da serra

das geadas de congelar,

tudo isto era natal

em Dezembro na minha terra

festa religiosa de Jesus imortal.

 

Natal de outros tempos

quando eu era ainda criança

à roda do lume como costumeira,

casta inocência daqueles momentos

na companhia de meus pais com esperança

punha o sapatinho junto à lareira.

 

Lembro-me de me levantar com ansiedade

correr para o sapatinho ao outro dia

hábitos infantis e usuais,

vivia o natal com simplicidade

alegremente e em harmonia

na minha meninice que não volta mais.

 

Há meia noite tocavam os sinos

e eu também ia à missa do galo

pelas ruas geladas e frias,

frio que fazia tremer os meninos

mas não fazia comoção nem abalo

com tantas emoções e alegrias.

 

Natais simples!.. era feliz e prazenteiro

na cozinha com o lume a crepitar

brincava inocente como qualquer criança,

minha mãe dava-me doces do tabuleiro

o licor d'avó fazia-me espirrar

meus natais!... de minha lembrança.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico com todo o meu amor e carinho a todos os meninos/as e a todos os que já foram meninos/as em tempos de outrora).

publicado por Artur Cardoso às 17:44
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Sábado, 8 de Dezembro de 2012

"Fosse eu Pai Natal"

 

 

 

 

         "Fosse eu Pai Natal"

 

 

Ficam meus sentimentos abalados

ao ver tantos meninos infortunados

pela má sorte de desalinhos,

filhos de infelizes desgraçados

inocentes, sem culpa arrebatados

pelo infortúnio de serem pobrezinhos.

 

Sofrem miseráveis no vazio

sem brinquedos e sem natal

nem agasalhos, nem carinhos,

porém a tremer de frio

febris e cheios de mal

vagueiam pelas ruas sozinhos.

 

Singelos pedem esmola

a quem passa despreocupado

esquecidos sem alento,

não sabem o que é escola

nem tampouco lar abastado

dormem infelizes ao relento.

 

Pobres meninos de rua

pelo desdém ignorados

num mundo tirano e desigual,

que triste sorte a sua

pelo destino mal tratados

não sabem o que é Natal.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico com muito amor e carinho a todos os meninos que vivem infelizes pelas ruas. Por ser Natal! ainda entristece mais os corações de quem padece miserável e sem terem que comer e dormir com algum conforto).

publicado por Artur Cardoso às 22:05
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