Uma flor!.. É amor
Quem oferece uma flor, dá amor!..
amor verdadeiro e incondicional
com doçura lhe dá apreço,
como quem ama sem dor
por amizade fraternal
tem afecto!.. E não tem preço.
Como é tão lindo o amor!
quando é bem interpretado
sem maldade e sem malícia,
dá ao coração resplendor
pela alma é testemunhado
e o amor!.. É uma delícia.
Uma flor, é amor!.. Amor duradouro
afirma-se com um olhar seguro
de quem sabe amar,
são como um especial tesouro
tão verdadeiro e tão puro
uma flor!.. É amor para dar.
ArtCar
(Poema de minha autoria que dedico com muito amor, a todas as mulheres "flor" de todo o mundo).
“És mulher”
Tu que és mulher!
doçura e flor
mãe e candura,
és meu querer
alívio e dor
amor e ternura.
Tu, que me desejas!
eu que te beijo
ambos queremos,
com avidez teimas
e sofregamente num desejo
um amor ardente vivemos.
Partimos para a aventura
aconchego-te em meus braços
ofereço-te o meu mundo,
amo-te com doçura
unimos os nossos abraços
num só laço profundo.
Deixa o mundo falar
não te importes com nada
e vive o nosso amor,
quem fala é para apagar
os trilhos duma caminhada
de alguém que sofre de dor.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado ao Amor. Amor entre dois seres que se desejam mutuamente e que se amam; sem preconceitos).
“O gato do vendaval”
Acordo de noite com um estrondo
um barulho cavernoso e dinâmico
ruge furioso no meu quintal,
espreito e vejo um espectáculo hediondo
quase que entro em pânico
é um forte e pavoroso vendaval.
Oiço carros com sirenes estridentes
não param de ecoar pelos ares
e chuva fortíssima cai a jorro,
bombeiros valorosos e competentes
chamados de todos os lugares
para acudir aos pedidos de socorro.
O sibilar violento dos ventos
são como gritos aflitivos de pessoas
arrastam tudo em turbilhão,
parecem ais ou lamentos
de exímias e selvagens leoas
à procura dos filhotes com prontidão.
Pelos ares um gato empurrado pelo vento
vejo-o cair do cimo do muro
que tenta alcançar um abrigo,
é lindo!.. branco e cinzento
apetece-me ir busca-lo; eu juro!
salva-lo e traze-lo comigo.
ArtCar
(Poema de minha autoria).
“A Tempestade”
Bramem ventos selvagens
fustigam as ondas do mar
avistam-se gaivotas à distância,
destroem belas paisagens
impedem os barcos de navegar
por via da sua inconstância.
Arrasa à sua passagem
provoca escombros à natureza
aflige os nossos corações,
faz perder a coragem
ver destruir tanta beleza
em todas as direcções.
Árvores derrubadas centenárias
prédios destruídos pela violência
por causa da sua rudeza,
espectaculares cenas extraordinárias
de destruição e inclemência
pela força da natureza.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado à Mãe Natureza! quero com este meu poema apenas e simplesmente salientar que contra a força da natureza ninguém se pode opor).
“Sedutora Mulher Encantada”
És mulher feitiço de encanto
trazes contigo a magia da sedução
a harmonia perfeita da tua beleza,
és curiosidade e espanto
abre ao mundo o teu coração
e fala com a máxima franqueza.
Escondes um segredo ou mágoa
ao tocares ao de leve na tua pele
ficas excitada e de corpo tenso,
talvez seja lembrança ou nódoa
ainda manchada por aquele
que te deu tal desgosto imenso.
A vida é curta e passa depressa
porém este dia já vai na conta
bela mulher sedutora e magoada,
vejo o que o teu rosto expressa
vive a tua vida e não sejas tonta
sedutora mulher encantada.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as mulheres que se encontram em situação de carência).
“Eu não sei dançar”
Ela dança bem como nenhuma
baila com todos, não tem preferência
fico fascinado a vê-la rodopiar,
é ágil!... leve como uma pluma
puxa-me para si em cadência
mas eu!... eu não sei dançar.
Aperta-me com toda a sua energia
mulher virtuosa e atraente
faz meu coração despertar,
animado com tal ousadia
fico parado!... nela pendente
mas eu!... eu não sei dançar.
Toca uma valsa, toca um tango
mas eu!... eu não sei dançar
apenas me mexo desajeitado,
pareço da cor dum morango
o baile vai acabar
porém!... sempre corado
porque eu!... eu não sei dançar.
ArtCar
(Poema de minha autoria)
“Num banco vulgar de jardim”
Distraída está-se a entreter
num simples banco de jardim
sentada de fronte ao mar,
é um banco vulgar qualquer
que até me parece a mim
ser seu costume lá se sentar.
Corre uma ligeira aragem agradável
penso que sopra de noroeste
faz as ondas do mar agitar,
sentar-me a seu lado é impensável
tem vestida uma saia de cor azul celeste
aproximo-me para a cumprimentar.
Digo-lhe olá para a ladear
coro por instantes ligeiramente
pergunta-me ela com prudência,
olá! Não se quer sentar?
agradeço e muito rapidamente
sento-me a seu lado com impaciência.
Tremem-me as mãos, enfraquecem as pernas
olho-a nos olhos de cor clara
sinto uma doce e meiga carícia,
sua mão perfumada de açucenas
desliza afectuosa na minha cara
dá-me uma vontade intensa de ousadia.
Ganho ânimo e dou-lhe um beijo
noto o verdadeiro calor da paixão
ficamos por instantes embaraçados,
sinto por ela um tal desejo
e uma impetuosa ilusão
permanecemos os dois calados.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho; à paixão ao "Amor").
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