Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2013

"O melro apaixonado"

 

 

 

        “O melro apaixonado”

 

 

 

Já o ouvi esta madrugada húmida e fria

o belo cantar que tanto me encanta

do melro alegre e jovial,

com seus trinados faz uma doce melodia

a minha tristeza e moral levanta

pelo reaparecer de novo dia matinal.

 

 

Seu cantar é uma verdadeira melodia

que causa alegria com seus trinados

ao despontar no horizonte o alegre sol,

enche o meu coração de alegria

oiço-o entoar em jardins e prados

linda ave negra, digna do meu rol.

 

 

Nascem espontâneos lírios no campo

florescem as roseiras do meu jardim

que encantam o alegre melro engraçado,

à noite brilha o místico pirilampo

de cor pérola marfim

dorme o melro sonhador, excitado.

 

 

Avizinha-se a estação da primavera

começa o cio do melro apaixonado

com o seu gorjeio estridente pelo ar,

ao seu amor que tanto venera

romântico trovador e enamorado

quer um dia com ela casar.

 

          ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria que dedico ao alegre e jovial "Melro", que canta e encanta logo pela manhã).

publicado por Artur Cardoso às 20:57
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Sábado, 16 de Fevereiro de 2013

"Um lugar na Floresta" - (é festa)

 

 

 

    “Um lugar na floresta" - (é festa)

 

 

 

O “mocho” é o mestre da sabedoria

 

de todos os bichos que são inocentes

 

e a floresta, mãe das plantas e animais!

 

todos vivem em plena harmonia

 

não há maldade, ódios e tropelia;

 

vivem todos felizes e contentes

 

o paraíso, onde ainda há lugar para mais.

 

 

 

Todos fazem parte da festa!

 

uma brilhante e magnifica festa na floresta

 

que até o cuco vai cantar,

 

grita o sábio mocho lá duma giesta

 

começa a chamar os elementos da orquestra

 

pois já chega de dormir a sesta

 

vamos todos a festa começar.

 

 

 

O rouxinol começa a afinar a voz

 

é ele o vocalista; sabiam?

 

sabem que o rouxinol já canta à muito tempo,

 

apressa-se e vem aí a cigarra num voo veloz

 

enquanto os melros estridentes assobiam

 

houve no entanto um contratempo.

 

 

 

A cigarra esqueceu-se do seu violino

 

assim já não pode tocar na banda

 

depressa o mocho a vai substituir,

 

num rápido chama o falcão peregrino

 

que logo a seguir o manda

 

imediatamente ir-se vestir.

 

 

 

Aproxima-se o pavão todo vaidoso

 

com suas belas penas coloridas

 

cauda bem aprumada em forma de leque,

 

ora o mocho que é sábio e manhoso

 

de tantas vezes já repetidas

 

dá ordens ao falcão que é moleque

 

para ao palco chamar duas rolinhas queridas.

 

 

 

E lá vêm elas a gemer inocentes

 

porque os sapatos lhes estão a apertar os pés

 

preferem a revelação da irmã pomba,

 

um pouco afastada diz a andorinha entre dentes

 

ao canário, depois de tomar dois cafés

 

sussurra-lhe ao ouvido; vai ser uma festa de arromba.

 

 

 

O cuco, o mocho, o rouxinol e canário

 

de certeza que vão dar clamor na orquestra

 

descontentes! não sabem cantar nem tocar,

 

o cuco e o mocho só sabem escrever e declamar

 

não faz mal, o rouxinol e o canário vão cantar!

 

harmoniosamente tudo se enquadra no cenário

 

e todos se juntam à festa,

 

onde a floresta para todos tem lugar.

 

      

          ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria que dedico muito carinhosamente à "Mãe Natureza".

Ao amor pelas plantas e animais que lá vivem.

Quero também com esta minha modesta história; falar e lembrar a todos que o respeito pela natureza, nunca é demais).

publicado por Artur Cardoso às 10:07
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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2013

"Dia dos Namorados"

(Hoje é dia dos "Namorados".

Como eu não gosto de fugir à regra porque também sou namorado (da minha mulher), dedico com muito carinho estes dois poemas de minha autoria a todos os namorados e apaixonados).

 

 

 

 

 

            “Hoje, vou dar-te!...”

 

 

Hoje, vou dar-te um presente único e original….

Um brilhante raio de sol, uma flor de jasmim

uma estrela, um vestido em brocados,

se calhar não! talvez uma poesia celestial

porque é dia de São Valentim

patrono dos apaixonados.

 

 

Dou-te uma jóia de incomparável beleza

muitos! muitos beijinhos; também perfumes

dou-te tudo o que quiseres imaginar,

todas as flores que há na natureza

prometo-te os meus princípios e costumes

a luz fulgente do meu enamorado olhar.

 

 

E se eu te der o céu! as estrelas, a lua

a meiguice da idade dos sessenta

também o sol onde não mora vivalma,

a minha ternura que é só tua

esta grande paixão que me completa

a verdadeira alegria da minha alma.

 

 

Então, és minha rainha! minha namorada

a magia ternurenta do meu fascínio

deusa virginal dos meus pecados,

coroar-te-ei de véu e grinalda doirada

liberta todos os medos do teu silêncio

porque hoje! é dia dos namorados.

 

        ArtCar (Artur Cardoso)

 

 

 

 

 

“ Poesia, também é música! “

 

 

 

Em cada trova há amor

em cada pauta melodia

cada criança é uma flor

música também é poesia.

 

 

Em cada poema existe um trovador

tal como em cada pauta, música

a poesia é de quem é sonhador

e a música, é magnifica.

 

 

A música e a poesia

têm igual qualidade,

agrega a poesia à melodia,

com a mesma intensidade.

 

 

As crianças, são mimo, suspiro, são bem!

como a poesia dum trovador

são o melhor que o mundo tem

um verso, uma trova, um poema;

São amor.

 

             ArtCar (Artur Cardoso)

 

2 - Poemas de minha autoria dedicados com muito amor e carinho a este dia de São Valentim (Patrono dos Apaixonados), Dia dos Namorados.

publicado por Artur Cardoso às 07:33
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Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2013

"Parece chuva de diamantes"

 

 

 

 

 

       “Parece chuva de diamantes”

 

 

 

 

Está um dia gélido de inverno e chuvoso

 

subitamente ouço uma descarga repentina

 

de pedras de granizo a bater no telhado,

 

abro a janela e espreito cauteloso

 

vejo uma chuva espectacular e matutina

 

parecem diamantes dum forte granizo gelado.

 

...............................................................

 

Apanhou toda a natureza desprovida

 

castiga severamente toda a terra

 

fica o chão repleto de tais diamantes,

 

é saraiva perigosa, fria e húmida

 

gelada e enfurecida que vem da serra

 

bonita e harmoniosa por uns instantes.

 

................................................................

 

É um espectáculo ver chover granizo

 

fico pensativo ao ver a paisagem bucólica

 

nestas raras e surpreendentes ocasiões,

 

tenho velhas memória de meu juízo

 

ver a natureza tristonha e melancólica

 

que se avivam nas minhas recordações.

 

       

 

          ArtCar (Artur Cardoso)

 

 

(Poema de minha autoria que dedico com muito amor à natureza).

publicado por Artur Cardoso às 06:32
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Sábado, 9 de Fevereiro de 2013

"O Pardalinho"

 

 

 

 

   “O Pardalinho”

 

Bebe água o pardalinho

água fresca do regato

mata a sede no caminho

e esvoaça para o mato.

 

 

Água que corre na terra

dá vida ao pardalinho

vem do alto da serra

corre leve devagarinho.

 

 

O pardalinho para viver

bebe água no regato

e logo ao sol nascer

canta alegre no cato.

 

 

Bica, bica e molha o bico

voa lesto para o ninho

é ágil e até místico

quando está sozinho.

 

 

Pia, pia o pardalinho

passa o tempo a piar

quando voa do seu ninho

tem graça o seu voar.

 

 

O pardalinho é pequenino

como pequena é uma criança

voa livre sem destino

voa alto com esperança.

 

          

    ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria, dedicado a todas as crianças, com muito amor e carinho).

 

 

publicado por Artur Cardoso às 08:23
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Domingo, 3 de Fevereiro de 2013

"Hoje ouvi dizer"

 

      

 

 

       “Hoje ouvi dizer”

 

 

Hoje ouvi dizer que estás bonita

tenho imensas saudades tuas

minha doce e terna amiga,

o meu coração por ti palpita

quando deambulo pelas ruas

sempre que a saudade me obriga.

 

 

Eu penso que alivio a minha dor

que também espaireço a saudade

mas porém isso não acontece,

tenho saudades tuas meu amor

vagueio loucamente com ansiedade

o meu coração jamais te esquece.

 

 

Sinto-me como um farrapo sem ti

é lamentável a minha triste sorte

estou a enlouquecer com certeza,

por favor tem dó de mim

não há ninguém que suporte

um desprezo desta natureza.

 

 

Matas-me com o teu longo silêncio

desperdiças o amor que nos uniu

mostra-me de novo o teu sorriso,

compreende e tira-me deste suplício

devolve-me o amor que perdi

e farei por ti o que for preciso.

 

 

Hoje ouvi dizer que estás bonita

disseram-me que sofres também

como eu! suportas a mesma cruz,

matamos esta saudade infinita

para que voltemos porém

ao amor que nos conduz.

 

 

Quebra esse teu silêncio mortal

vem daí falar comigo

veste aquele teu vestido de chita,

traz-me o teu cheiro natural

para que o nosso amor seja vivido

e vencer essa indignação desdita.

 

        Artcar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria, dedicado com muito carinho ao "AMOR").

publicado por Artur Cardoso às 09:03
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Sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2013

"O Vento"

 

 

            “O Vento”

 

 

 

Agreste sopra na serrania

ecoam silvos ao fundo do prado

zangado e com rudeza,

arrasa com sua ventania

tudo destrói quando irado

com a força de sua natureza.

 

Fustiga em todas as direcções

levanta as ondas do mar

eleva-as até ao céu,

causa grandes destruições

parece tudo castigar

naquele gigante escarcéu.

 

Desmancha telhados e jardins

Impiedoso extirpa árvores da rua

abre fundas brechas em casas,

assobia desesperado lá pelos confins

só por influência da lua

encolhe as suas asas.

 

Amaina em toda a sua amplitude

quando tudo volta à normalidade

depois do desesperado movimento,

regressa de novo a quietude

após tanta brutalidade

pela força descomunal! O Vento.

 

          ArtCar

 

("O Vento"! Poema de minha autoria dedicado a essa gigantesca força da natureza).

 

 

publicado por Artur Cardoso às 05:09
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