“AMOR de TÁLAMO”
Amo as suas mãos de meiguice
o seu olhar doce e terno
seus lábios ávidos e suaves,
amo a sua graciosidade de meninice
o seu penteado moderno
tal com amo o livre voar das aves.
Amo tudo o que ela tem!
o seu contorno suave e marcado
pelas curvas do seu corpo bonito,
é pérola preciosa que a todos convém
dentro do leito fofo e perfumado,
para dar-lhe todo o prazer Benedito.
Agracia-la entre o céu e o mar
envolve-la no louco prazer do amor
cobri-la de conforto no enlace de tálamo,
fundir-me soberbamente com ela a amar
cheira-la como se fosse uma bela flor
se ela soubesse! se soubesse, quanto a amo.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao amor).
“Como cupido”
Valei-me ó meu Deus!
valha-me ó Santa Bárbara
lá nos céus quando troveja,
para bem dos sonhos meus
quando a seta dispara
o meu coração goteja.
Meu coração brota versos de amor
goteja tantas lágrimas sentidas
sussurra teu segredo no meu ouvido,
tende dó deste pobre sonhador
que por acaso não tem duas vidas
mas sim a versão mítica de cupido.
A lenda do cupido é certeira e cruel
à quem diga que de perfeita natureza
que foi generoso amigo dos amantes,
tinha encantamento e coração de mel
rapaz de tamanha e infinda beleza
abençoava os corações palpitantes.
Valha-me ó meu bondoso Deus!
ajudai-me ó minha Santa Bárbara,
fazei como fazia o amoroso cupido….
Realizai todos os sonhos meus
e a santa que nunca me desampara,
quando julgo estar tudo perdido.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho ao amor).
“ Lua! Até amanhã….”
Lua mágica lá no altaneiro,
com teu luar cor de prata,
parece já não gostares de mim!
sou de ti um pobre prisioneiro
porque me fazes tanta falta
quando não estás por aqui.
Diz-me se estás zangada?
diz-me agora por favor!
minha companheira da noite,,,,
quando te não vejo iluminada
tudo escurece em meu redor,
parece dares-me com um açoite.
O meu destino está em ti,
lua mágica feiticeira!
tu sabes que te não esqueço….
Estás presa em mim;
minha estimada companheira,
amanhã! Espero o teu regresso.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado à Lua).
“O silêncio que dói”
O silêncio dói dentro do coração,
leva a alma ao ponto de saudade,
é tão estranho este teu silêncio!
magoa descontraído sem razão,
silencia a minha voz de amizade
com tanto sofrimento e suplício.
Queda-se ciente e despudorado,
dorido num turbilhão de silêncio!
é um silêncio de ausência e dor….
Como um pobre que é mal amado
depende constante de seu desígnio
e vive eternamente sem amor.
Estranho o teu silêncio… Imenso….
Até me dá vontade de chorar,
deixei de sentir o teu afecto….
Ele está tão ausente e propenso
direccionado para outro lugar
porque eu; eu, passei a ser objecto.
Já não consigo tranquilo dormir!
sinto o meu coração tão agitado
e todos os meus ideais num novelo….
O teu silêncio faz-me tanto sentir
ainda mais pobre, triste e abalado,
como o frio cortante do gelo.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao silêncio).
“Chuva de verão”
Acordo ao som típico e ritmado
da chuva que cai na minha rua,
fresca, cheira a terra molhada!
vê-la cair, fico alegre e encantado,
é tão linda transparente e nua
como uma melodia para uma balada.
Bate teimosa na minha janela
cai tocada pelo vento norte,
num mar que se agita!
é pura cristalina e tão bela
a bater na janela da minha sorte
onde o meu coração palpita.
A chuva de verão é abençoada
é doce seiva da terra refrescante
que penetra sem causar dano,
rica chuva transparente e agraciada
é tão necessária como importante
vê-la cair nesta altura do ano.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado à chuva refrescante de verão).
“Barco Encalhado”
Ela usa batom cor de laranja
contrasta com a sua pele
fica-lhe tão bem de morrer,
o seu cabelo com uma franja
causa-lhe tal ciumeira a ele
por não a saber compreender.
Ela é muito gira e tão delicada,
muito elegante, bem torneada,
até faz parar todo o trânsito!
bem falante, bem formada,
tem reputação recatada,
é novidade de último grito.
Mas ele é aturdido e ciumento,
mal educado e grande paspalhão!
dizem que ele é barqueiro….
Ela passa um grande tormento
sujeita-se à sua subordinação
só porque é rude e grosseiro.
Ou será! então se calhar,
talvez uma outra coisa….
Mas isso aí, não tem culpa.
É velho barco para encalhar
onde a gaivota do mar poisa
para lhe servir de desculpa.
Poisa na ré, poisa na proa,
poisa no centro também!
a gaivota triste do mar….
Antes comer milho e broa
do que tratada com desdém
por quem a não sabe amar.
Ai se eu fosse o tal barqueiro
e se o meu barco encalhasse!
ai da gaivota do batom laranja….
Havia de ser sempre cavalheiro,
antes o meu barco abalroasse
que outros lhe chamassem canja.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as mulheres mal amadas e que sejam merecedoras dum verdadeiro "AMOR").
O teu sorriso de mel!
Sorri para mim,
como se fosse a última vez!
deixa transparecer o teu sorriso….
O doce encanto que há em ti,
um sorriso sem timidez,
sorri para mim, porque eu preciso.
Deixa que falem de ti,
perversas línguas compridas!
em divagação do impreciso,
o que me importa a mim
são as tuas palavras divertidas
que acompanham o teu sorriso.
Que importam tantas riquezas,
avultadas quantias, pradarias!
mas não sabem o que é um sorriso,
tais línguas geram tristezas,
que sorriem sem alegrias
dum fútil sorriso ambíguo.
Sorri sempre para mim!
meu doce sorriso de encanto,
tenho ciúmes do teu sorriso,
ó! quantos sorriem para ti,
no entretanto;
sorriem irónicos sem siso.
Se um sorriso for ambíguo,
desconfia de quem para ti sorri!
medita, pensa e toma cuidado,
gosto tanto do teu doce sorriso
porquanto me encanta a mim
por ser com mel adoçado.
ArtCar
(Poema de minha autoria, dedicado ao sorriso).
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