Quarta-feira, 31 de Julho de 2013

"Amor de Tálamo"

     

 

 

       “AMOR de TÁLAMO”

 

 

 

 

Amo as suas mãos de meiguice

o seu olhar doce e terno

seus lábios ávidos e suaves,

amo a sua graciosidade de meninice

o seu penteado moderno

tal com amo o livre voar das aves.

 

 

 

Amo tudo o que ela tem!

o seu contorno suave e marcado

pelas curvas do seu corpo bonito,

é pérola preciosa que a todos convém

dentro do leito fofo e perfumado,

para dar-lhe todo o prazer Benedito.

 

 

 

Agracia-la entre o céu e o mar

envolve-la no louco prazer do amor

cobri-la de conforto no enlace de tálamo,

fundir-me soberbamente com ela a amar

cheira-la como se fosse uma  bela flor

se ela soubesse! se soubesse, quanto a amo.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao amor). 

publicado por Artur Cardoso às 22:10
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Segunda-feira, 29 de Julho de 2013

"Como cupido"

 

 

 

         “Como cupido”

 

 

 

Valei-me ó meu Deus!

valha-me ó Santa Bárbara

lá nos céus quando troveja,

para bem dos sonhos meus

quando a seta dispara

o meu coração goteja.

 

 

Meu coração brota versos de amor

goteja  tantas lágrimas sentidas

sussurra teu segredo no meu ouvido,

tende dó deste pobre sonhador

que por acaso não tem duas vidas

mas sim a versão mítica de cupido.

 

 

A lenda do cupido é certeira e cruel

à quem diga que de perfeita natureza

que foi generoso amigo dos amantes,

tinha encantamento e coração de mel

rapaz de tamanha e infinda beleza

abençoava os corações palpitantes.

 

 

Valha-me ó meu bondoso Deus!

ajudai-me ó minha Santa Bárbara,

fazei como fazia o amoroso cupido….

Realizai todos os sonhos meus

e a santa que nunca me desampara,

quando julgo estar tudo perdido.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho ao amor).

publicado por Artur Cardoso às 20:28
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"Lua! Até amanhã...."

 

 

 

 

 

 

“ Lua! Até amanhã….”

 

 

 

Lua mágica lá no altaneiro,

com teu luar cor de prata,

parece já não gostares de mim!

sou de ti um pobre prisioneiro

porque me fazes tanta falta

quando não estás por aqui.

 

 

Diz-me se estás zangada?

diz-me agora por favor!

minha companheira da noite,,,,

quando te não vejo iluminada

tudo escurece em meu redor,

parece dares-me com um açoite.

 

 

O meu destino está em ti,

lua mágica feiticeira!

tu sabes que te não esqueço….

Estás presa em mim;

minha estimada companheira,

amanhã! Espero o teu regresso.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado à Lua).

publicado por Artur Cardoso às 02:08
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Domingo, 28 de Julho de 2013

"O silêncio que dói"

 

 

 

 

        “O silêncio que dói”

 

 

 

O silêncio dói dentro do coração,

leva a alma ao ponto de saudade,

é tão estranho este teu silêncio!

magoa descontraído sem razão,

silencia a minha voz de amizade

com tanto sofrimento e suplício.

 

 

Queda-se ciente e despudorado,

dorido num turbilhão de silêncio!

é um silêncio de ausência e dor….

Como um pobre que é mal amado

depende constante de seu desígnio

e vive eternamente sem  amor.

 

 

Estranho o teu silêncio… Imenso….

Até me dá  vontade de chorar,

deixei de sentir o teu afecto….

Ele está tão ausente e propenso

direccionado para outro lugar

porque eu; eu, passei a ser objecto.

 

 

Já não consigo tranquilo dormir!

sinto o meu coração tão agitado

e todos os meus ideais num novelo….

O teu silêncio faz-me tanto sentir

ainda mais pobre, triste e abalado,

como o frio cortante do gelo.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao silêncio).

publicado por Artur Cardoso às 04:54
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Sábado, 27 de Julho de 2013

"Chuva de verão"

 

 

 

 

       “Chuva de verão”

 

 

Acordo ao som típico e ritmado

da chuva que cai na minha rua,

fresca, cheira a terra molhada!

vê-la cair, fico alegre e encantado,

é tão linda transparente e nua

como uma melodia para uma balada.

 

 

Bate teimosa na minha janela

cai tocada pelo vento norte,

num mar que se agita!

é pura cristalina e tão bela

a bater na janela da minha sorte

onde o meu coração palpita.

 

 

A chuva de verão é abençoada

é doce seiva da terra refrescante

que penetra sem causar dano,

rica chuva transparente e agraciada

é tão necessária como importante

vê-la cair nesta altura do ano.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado à chuva refrescante de verão).

publicado por Artur Cardoso às 12:17
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Quinta-feira, 25 de Julho de 2013

"Barco Encalhado"

 

 

 

     “Barco Encalhado”

 

 

 

Ela usa batom cor de laranja

contrasta com a sua pele

fica-lhe tão bem de morrer,

o seu cabelo com uma franja

causa-lhe tal ciumeira a ele

por não a saber compreender.

 

 

Ela é muito gira e tão delicada,

muito elegante, bem torneada,

até faz parar todo o trânsito!

bem falante, bem formada,

tem reputação recatada,

é novidade de último grito.

 

 

Mas ele é aturdido e ciumento,

mal educado e grande paspalhão!

dizem que ele é barqueiro….

Ela passa um grande tormento

sujeita-se à sua subordinação

só porque é rude e grosseiro.

 

 

Ou será! então se calhar,

talvez uma outra coisa….

Mas isso aí, não tem culpa.

É velho barco para encalhar

onde a gaivota do mar poisa

para lhe servir de desculpa.

 

 

Poisa na ré, poisa na proa,

poisa no centro também!

a gaivota triste do mar….

Antes comer milho e broa

do que tratada com desdém

por quem a não sabe amar.

 

 

Ai se eu fosse o tal barqueiro

e se o meu barco encalhasse!

ai da gaivota do batom laranja….

Havia de ser sempre cavalheiro,

antes o meu barco abalroasse

que outros lhe chamassem canja.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as mulheres mal amadas e que sejam merecedoras dum verdadeiro "AMOR").

publicado por Artur Cardoso às 20:10
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Quarta-feira, 24 de Julho de 2013

O teu sorriso de mel!

 

 

 

    O teu sorriso de mel!

 

 

 

Sorri para mim,

como se fosse a última vez!

deixa transparecer o teu sorriso….

O doce encanto que há em ti,

um sorriso sem timidez,

sorri para mim, porque eu preciso.

 

 

Deixa que falem de ti,

perversas línguas compridas!

em divagação do impreciso,

o que me importa a mim

são as tuas palavras divertidas

que acompanham o teu sorriso.

 

 

Que importam tantas riquezas,

avultadas quantias, pradarias!

mas não sabem o que é um sorriso,

tais línguas geram tristezas,

que sorriem sem alegrias

dum fútil sorriso ambíguo.

 

 

Sorri sempre para mim!

meu doce sorriso de encanto,

tenho ciúmes do teu sorriso,

ó! quantos sorriem para ti,

no entretanto;

sorriem irónicos sem siso.

 

 

Se um sorriso for ambíguo,

desconfia de quem para ti sorri!

medita, pensa e toma cuidado,

gosto tanto do teu doce sorriso

porquanto me encanta a mim

por ser com mel adoçado.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado ao sorriso).

publicado por Artur Cardoso às 16:38
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