Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013

"BOM DIA"

 

 

                  “BOM DIA”

 

 

Dizer bom dia à natureza

é o mesmo que gostar de alguém

é um delicado gesto de amor,

carinhoso, ternurento e de nobreza

um pequeno gesto que a vida tem

“bom dia”; é auréola de resplendor.

 

 

A natureza é a essência da vida

o âmago de qualquer ser

como dizer; bom dia minha mãe,

não é um bom dia de despedida

mas sim o de acontecer

quando se cumprimenta alguém.

 

 

Bom dia é cumprimento social

quando dito com o coração

é um gesto carinhoso de bem,

é duma beleza extraordinária tal

que é impossível dizer não

a quem nos cumprimenta porém.

 

 

Um bom dia tem impacto de grande efeito

tem a força do afecto por destreza

quando se cumprimenta por amor,

tal como o coração a cintilar no peito

quando bate com a força da nobreza

dum simples “bom dia” que sai do interior.

 

           ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho a toda a gente e à natureza, com o meu "BOM DIA"). 

publicado por Artur Cardoso às 09:20
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 29 de Agosto de 2013

"O Poeta e a Formiga"

 

 

 

      “O Poeta e a Formiga”

 

 

 

Canta o poeta como a cigarra

canta, canta, que até espanta

dá poesia à formiga,

a formiga desinteressada

pela poesia não se encanta

porque não lhe enche a barriga.

 

 

Ó poeta, poeta! Poeta e sonhador

quanto tu escreves para te mereceres

e nem por isso és reconhecido,

escreves à vida, cantas ao amor

mas da formiga nada esperes

nada que não te seja merecido.

 

 

Quantos poetas são malfadados

ignorados pela formiga

ela enche a barriga primeiro,

escrevem lindos versos dedicados

à formiga que acarreta a espiga

para encher o seu celeiro.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho aos "Escritores e Poetas").

publicado por Artur Cardoso às 19:30
link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 28 de Agosto de 2013

Isto está ao rubro!

 

 

 

 

        “Isto está ao Rubro”

 

 

 

Sou como o nobre lobo idoso,

ando na serra e desço ao povoado!

uso a mesma pele com que me cubro,

uivo nos montes esfaimado e ansioso

sinto-me ferozmente ameaçado

porque isto, isto está ao rubro.

 

 

Isto está ao rubro!

Isto.. está… ao…. rubro!

o lobo só ataca quando faminto

nos montes e povoado,

em cada dia algo descubro

sei onde está o mau instinto

e a vil força do pecado.

 

 

Não quero ser alvo das atenções

nem tampouco quero ser homenageado

contento-me com um simples carinho,

não tenho grandes pretensões

sou como o nobre lobo esfomeado

que uiva em alcateia ou sozinho.

 

 

Isto está ao rubro!

isto está rapidamente a virar

e o lobo cada vez mais esfaimado,

se a isto ninguém puser cobro

deixa o velho lobo de uivar

e sucumbe faminto no povoado.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria).

 

publicado por Artur Cardoso às 21:36
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 27 de Agosto de 2013

E porque não! uma história diferente....

 

 

 

 

E porque não! uma história diferente….

 

 

 

Viviam felizes; bruxas, diabos e diabretes

dentro dum castelo assombrado

até um certo dia,

lobisomens montados em ginetes

levantaram o rei que estava enterrado

e nesse dia, acabou toda aquela euforia.

 

 

Existem histórias lindas, outras medonhas!

porém, esta é de fantasia.

Era um príncipe e uma princesa ledos,

de carinhas larocas sempre risonhas

e sempre fantasiados de magia

no castelo, nunca mais houve medos.

 

 

Dão longos passeios nos seus jardins

entre bailados de mariposas encantadoras

com toda a graciosidade e alegria,

paira no ar um doce perfume a jasmins

e as rosas tão belas são embaixadoras

dum lindo castelo cheio de magia.

 

 

O príncipe é o encantador sol!

a princesa, a encantada lua fagueira

sempre prazenteiros e corteses,

logo de manhã, canta o jovial rouxinol

agora, falta a infanta herdeira!

vai nascer daqui a nove meses.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria. Escrevi-o com muito amor a pensar nos mais pequenos).

publicado por Artur Cardoso às 21:22
link do post | comentar | favorito
Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013

"MAR PROFUNDO"

 

 

 

 

            “Mar profundo”

 

 

 

Navego no meu barco rumo ao cais

nas águas profundas do alto mar

vencendo vagas em franca liberdade,

vejo alguém a acenar com sinais

é o meu amor por mim a esperar

no cais do mar sem profundidade.

 

 

É tão fundo o mar sem profundidade

profundo e imenso dos sonhos meus

onde confesso os meus pecados,

navego remansado sob tempestade

pela ajuda dos desígnios de Deus

com profundos medos alucinados.

 

 

Ó mar extenso e fundo sem medida

mar dos meandros da infinidade

e dos navegadores do mundo,

ó mar de profundidade desmedida

duma incalculável profundidade

és mar do meu imaginário profundo.

 

ArtCar

publicado por Artur Cardoso às 19:44
link do post | comentar | favorito
Domingo, 25 de Agosto de 2013

Por ti....

 

 

 

 

                Por ti….

 

 

 

Nunca te cheguei a dizer

o quanto sofri por ti,

por simples razões de amor….

Sem nunca o entender

por ti, quanto eu padeci!

não guardo agrura ou rancor.

 

 

Ainda éramos dois adolescentes

sem preocupações e instáveis

do que é provável acontecer,

hoje, adultos e inteligentes

de responsabilidades louváveis

com respeito do bem entender.

 

 

Nada acontece por acaso

tudo é tão simples e natural

nas voltas que a vida dá,

como quem reza ao ocaso

e pede por amor divinal

recatado, no conforto do sofá.

 

 

Passaram muitos, muitos anos

e quantos anos nós contamos

ao longo de toda a nossa vida,

entre enganos e desenganos

quantas tormentas passamos

depois duma triste despedida.

 

 

Por ti…. Chorei tanto de saudade

e por amor também padeci

nos meandros da minha sorte,

hoje…. Já cansado pela idade

nunca me esqueci de ti

e jamais te esqueço até à morte.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho, ao amor. Um amor de adolescentes, simples e sem maldade).

publicado por Artur Cardoso às 23:28
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013

"SANTÍSSIMAS TRINDADES"

 

 

 

      “Santíssimas Trindades”

 

Era assim antigamente na aldeia!

desde manhã ao anoitecer….

 

 

 

Tocam às Santíssimas Trindades

às últimas horas do fim do dia

é o aviso do recolher para a ceia,

sem grandes pretensões ou vaidades

era tão pouco o sustento que havia

granjeado pelas gentes lá da aldeia.

 

 

Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo!

doutrina das Santíssimas Trindades

das crenças praticadas na aldeia,

pela anunciação do toque e no entanto,

no lar, dentro das suas possibilidades

rezavam com toda a fé à hora da ceia.

 

 

Uma malga de caldo, um naco de pão

era o seu sustento diário e habitual

e sempre contentes com o que tinham,

com tanta ternura e amor no coração

uma paz de alma contagiante e total

e tantas tormentas de que padeciam.

 

 

A água tão pura e refrescante da fonte

que as moças transportavam em cântaras

ouve-se o canto melódico dos rouxinóis,

ao vento, as cantigas brejeiras no monte

das alegres moçoilas a ceifar as searas

e estridentes chiadeiras de carros de bois.

 

 

E lá longe, longe, ainda muito longe!

já se vê a fascinante lua a espreitar

por detrás dos montes da aldeia,

recolhe ao convento  o velho monge

quando toda a família está a cear

ouvem-se os uivos dos lobos em alcateia.

 

 

Lá no alto, a lua, generosa, já descoberta

e um silêncio arrepiante quase sepulcral

ouvem-se os mochos e corujas a piar,

o cão pacífico deitado à porta semi aberta

era velho costume aldeão e ancestral

nas velhas ruas ficava tudo no seu lugar.

 

  

Nasce um novo dia para a árdua labuta

criadas das donas de casa são as primeiras

ladra o cão, começa a passarada a gorjear,

madrugam as pessoas de fé e boa conduta

religiosamente e com muito boas maneiras

encaminhavam-se para a capela a rezar.

 

 

Toca o sino às Santíssimas Trindades!

genuíno toque harmonioso e cadenciado

lembro-me tão bem como se fosse agora,

daqueles toques tenho imensas  saudades

um velho homem religioso e já cansado

tocava o pesado sino sempre àquela hora.

 

ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho ao tempo de outrora quando ainda se tocava o sina para a missa das "Santíssimas Trindades"). 

publicado por Artur Cardoso às 18:07
link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Agosto 2019

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Nesta Noite de Luar!

. Um corre-corre!

. Como os poetas que cantam...

. Misterioso Tocante!

. Recordando... Inocentes s...

. Do meu jardim!

. Gosto do teu sorriso!

. Algo me dizia!

. Cada vez que olho a lua!

. A Poesia e a Alma do Poet...

.arquivos

. Agosto 2019

. Março 2019

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Agosto 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Fevereiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

. Setembro 2015

. Agosto 2015

. Julho 2015

. Junho 2015

. Maio 2015

. Abril 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Janeiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Outubro 2014

. Setembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub