Segunda-feira, 30 de Setembro de 2013

(Flagelo calamitoso....)

 

 

                    Flagelo calamitoso….

 

 

 

Vêm-se cada vez mais crianças desamparadas

entregues à sua própria sorte e sem um ideal

mal tratadas, mal amadas, ofendidas e injustiçadas,

vão para a escola com fome, andam mal alimentadas

peca brutalmente quem lhes faz tanto, tanto mal

por não terem pão e andarem tristes e magras.

 

 

São tão frágeis as inocentes e pobres crianças

sem agasalhos e malnutridas pela fome traiçoeira

 é triste vê-las padecer neste flagelo vil e vergonhoso,

é urgente, muito urgente, impreterível haver mudança

muito firme e radical, bem alicerçada e verdadeira

para acabar com este flagelo tão calamitoso.

 

 

Hoje! só vejo gente vaidosa enganadora e ardil

por onde andais vós! Homens valiosos de outrora?

Ó! Homens de carácter lusitanos e real patriotismo,

por onde andam os corajosos Homens de Abril?

são agora precisos! são precisos e já e sem demora,

para não cairmos num profundo e colossal abismo.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas sa crianças desfavorecidas e que tanto precisão de pão, amor e carinho).

publicado por Artur Cardoso às 15:51
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Domingo, 29 de Setembro de 2013

Gosto tanto de ti....

 

 

    Gosto tanto de ti….

 

 

 

Gosto do teu olhar de mel

do teu cabelo encaracolado

e dos teus lábios cor de fogo,

gosto da tua cortesia fiel

do teu sorriso encantado

e de entre nós! do diálogo.

 

 

Gosto da delicadeza dos teus gestos

do deslumbre do teu sorriso

também da macieza da tua pele,

gosto dos teus ais e protestos

gosto imenso do teu riso

perco-me também a rir nele.

 

 

Gosto da tua forma de andar

do teu vestido cor de lilás

da tua maneira de estar,

gosto de ti como gosto do mar

e do prazer que tu me dás

de nele eu poder navegar.

 

 

Gosto tanto de ti

descreve-lo eu não consigo

no sonho de minha ilusão,

por ti de amores me perdi

tenho-te sempre comigo

dentro do coração.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho ao "Amor" e à "Natureza").

publicado por Artur Cardoso às 03:38
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Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013

"TROVOADAS E VENTOS AGRESTES"

 

       “Trovoadas e ventos agrestes”

 

 

 

Silvam fortes os primeiros ventos de outono!

começam a agitar todo o sossego marítimo

e o mar tal como um leão levanta-se em fúria,

vejo as praias despidas e desertas ao abandono

embora seja tudo isto tão natural e legítimo,

tenho pena das gaivotas que ficam na penúria.

 

 

Até elas sofrem tanto com a ausência do verão!

as pobres aves que vivem do sustento do mar

assim não têm literalmente nada para comer,

tal como os mendigos pobrezinhos sem pão

que andam pelas ruas tristes a mendigar,

para desgraçadamente poderem sobreviver.

 

 

Silvam desenfreados os ventos, rugem os mares!

levantam-se estrondosas ondas na tempestade

e ouvem-se medonhos rugidos cavernosos,

fica na pobreza gente humilde sem os seus lares,

pela força brutal e violenta de tal severidade

dos ventos colossais, agrestes e tenebrosos.

 

 

Ouvem-se os trovões a estremecer a natureza!

faíscam assustadores os raios descomedidos

sobre a fragilidade da natureza desamparada,

são tenebrosos e determinados pela sua destreza

bem como os revoltos ventos dos mares enfurecidos,

que sopram violentos, agrestes e determinados.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado à natureza).

publicado por Artur Cardoso às 16:08
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Quinta-feira, 26 de Setembro de 2013

"A bela flor à janela"

 

 

“A BELA FLOR À JANELA”

 

 

Pinto o nome dela multicolor

pinto-o a cores na minha tela

por ela padeço de amor

quanto está airosa à janela.

 

 

É tão bela a bela flor

tão bela quando sorri

tudo brilha ao seu redor

sempre que olha para mim.

 

 

Hoje passei à rua dela

lá estava ela à janela

a bela flor tão bela

que pintei na minha tela.

 

 

Que bela seja sempre ela

a bela flor da janela

é formosa e donzela

pintada na minha tela.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho às "FLORES").

publicado por Artur Cardoso às 19:26
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Crianças.. Flores... Outono.... Nostalgia!

 

 

Crianças.. Flores… Outono…. Nostalgia!

 

 

 

São lindas as flores do Outono!

como as gritarias das crianças têm beleza

e casto contentamento dentro do coração,

parecem passarinhos a chilrear….

O Outono para mim é mais  monótono

mas gosto tanto da sua natureza,

das folhas caídas no chão,

que realçam no chão e fazem  sonhar.

O sorriso duma criança

é alegria, é paz e amor

é futuro, é esperança

como a beleza duma flor.

Gosto das paisagens bucólicas!

adoro ver as ondas suaves do mar

e de ouvir gritarias de crianças,

gosto das nuvens de algodão….

O voar lento de aves melancólicas,

paira o cheiro das flores no ar,

adoro fazer pactos e alianças,

amo o bater do meu coração.

Gosto da estação do Outono

adoro a beleza das suas cores

em boa verdade e em seu abono

são as flores, os meus amores.

A mim o Outono transmite-me paz!

um sentimento profundo de saudade

e dá-me um bem estar de espírito,

adoro a profunda nostalgia outonal….

Lembra-me o meu tempo de rapaz,

as vindimas, os que já partiram e a mocidade,

penso no infinito e no incógnito

porque o Outono é nostálgico e sentimental.

Gosto dos cheiros suaves do Outono!

do cheiro característico a castanhas assadas,

do cheiro suave dos marmelos e da marmelada,

gosto do Outono porque me faz reflectir….

As árvores despidas que parecem ao abandono,

as folhas do chão castanhas e avermelhadas

e os pássaros estonteados em debandada,

gosto da minha loucura e da vontade de resistir.

 

       ArtCar

 

 

 

(Poema de minha autoria dedicado ao Outono e a toda a natureza).

publicado por Artur Cardoso às 00:24
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Quarta-feira, 25 de Setembro de 2013

"Cortesia de Verão"

 

 

           “Cortesia de verão”

 

 

 

Já não oiço os melros na madrugada

nem o serzino a cantar com espiritualidade

oiço apenas o chilrear dos pardais,

as aves fugiram em debandada

partiram ontem e já tenho saudade

de os ouvir cantar nos quintais.

 

 

Porém, o outono já chegou!

o verão fez a última cortesia

e com ele levou os pássaros preocupados,

o ciclo das quatro estações nunca parou

o verão deu a despedida com alegria

ainda deixando alguns dias ensolarados.

 

 

Até as gaivotas parece que emudeceram

se calhar também partiram para o mar

as árvores ficaram vazias,

os dias monótonos ainda não vieram

estão por perto, vêm aí a chegar

as manhãs e noites que já são frias.

 

        

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao outono e despedida do verão).

publicado por Artur Cardoso às 08:47
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Terça-feira, 24 de Setembro de 2013

"A história dum vagabundo pedante"

 

 

 

“A história dum vagabundo pedante”

 

 

 

Caminha nas ruas da cidade deserta

repara num qualquer bar; quer entrar!

tem fome como a dum cão errante,

não tem lar nem morada certa

nem tampouco onde se abrigar

e tem vastos conhecimentos de pedante.

 

 

Anda sem descanso por aí a vagabundear

desprotegido, infeliz e sem abrigo

nas horas mortas e avançadas da noite,

não encontra lugar para ficar

sinto revolta, peço-lhe para vir comigo!

mas não tem força moral que o afoite.

 

 

Então eu entro imediatamente no tal bar

compro uma cerveja e um pão com queijo

dou-lhe para matar a sua fome,

ele agradece com os olhos a marejar

sacia a sua fome com tanto desejo

e diz-me que à dois dias que não come.

 

 

Agora! pergunto eu onde está a caridade?

onde estão os corações caridosos e benevolentes?

duma sociedade super carregada de insolência,

porquê, um destrambelhado pedante sem felicidade?

será por causa duma sociedade descrente,

ou será; por não haver grande abundância.

 

 

Estas são as minhas perguntas de indignado

é um caso existente e carecido tão profundo

dum pobre pedante sem juízo e entristecido,

é uma história comovente dum desgraçado

que anda errante e faminto no mundo

porque o mundo, pare-me já estar perdido.

 

 

Pobre de quem tanto precisa e não tem pão

pobre dos sem juízo que caem nas teias da miséria

sem um tecto, sem um abrigo, sem alimento!

o mundo está oco e já não tem coração

são tantos os mendigos já em demasia

que nada têm; nem dinheiro, nem sustento.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria que dedico muito carinhosamente a todos os "pedantes" do mundo).

 

publicado por Artur Cardoso às 18:11
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