Segunda-feira, 23 de Setembro de 2013

"O soninho justo das crianças"

 

 

    “O soninho justo das crianças”

 

 

 

Está a dormir um soninho profundo

respiração tranquila e suave

pelo embalo ternurentos dos progenitores,

sem atribulações no seu minúsculo mundo

formado por Deus tal divindade

reina entre as flores e os amores.

 

 

Deixai que se levantem sóis

no luar da lua o seu embalo

do soninho justo das crianças,

para que felizes cresçam depois

dormir é um bem sagrado e de regalo

na magia do vai e vem das esperanças.

 

 

Deixai que se levantem as ondas do mar

deixai os ventos agrestes bramir

deixai-o dormir um soninho continuado,

é tão doce e gratificante amar

ao ver uma criança tranquilamente dormir

o seu soninho justo e descansado.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria escrito com muito amor e carinho para todas as crianças do mundo).

publicado por Artur Cardoso às 19:20
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Domingo, 22 de Setembro de 2013

"Outono"

 

 

                        “Outono”

 

 

 

Cai no outono a primeira folhagem!

caem as folhas no chão com tanta ternura

moribundas; das árvores que se estão a despir….

Começa a ficar melancólica e nua a paisagem

para as aves é uma verdadeira tortura

por terem que para outros lados partir.

 

 

É outono! abeirasse de mim tal melancolia

por os dias serem mais tristes e pequenos

têm menos luz por não ser ainda verão,

são mais frescos e não cheiram a maresia

ainda assim acolhedores e serenos

mas sinto esmorecer o meu coração.

 

 

Brilha no céu, o sol com menos intensidade!

põe-se mais cedo por detrás dos montes

e o anoitecer é um pouco mais monótono….

Noto mais tristeza, muito menos diversidade

vinda de outros lados trazendo novos horizontes

porque terminou o verão e começou o outono.

 

         ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho; ao "OUTONO"). 

publicado por Artur Cardoso às 19:27
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Sábado, 21 de Setembro de 2013

Quero-te beijar!

 

 

            Quero-te beijar!

 

 

 

 

Quero-te beijar! tenho vontade….

preciso veemente de te dar um beijo

um beijo cheio de desejo,

que acalme esta minha ansiedade

um beijo que me dê ensejo

um beijo, que à muito tempo almejo.

 

 

Quero-te beijar! ficar sem respiração

só nós os dois sentados à beira mar

quero sentir o hálito da tua boca,

um beijo que faça parar o meu coração

quiçá, por fim… por fim até amar

beijar-te, com esta minha vontade louca.

 

 

Quero que o beijo saia perfeito,

que nos faça envolver, enlouquecer!

Quero-te beijar!

quero-te beijar sem limites mas com jeito

e em ti, se for necessário morrer….

Quero-te beijar à beira do mar.

 

 

Na Foz do rio! onde as águas se misturam

tu és o meu rio e eu sou o teu mar

unimos as nossas bocas pelo desejo,

não importa se os outros de nós murmuram

o mais importante é beijar

e difundirmo-nos num longo beijo.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao amor).

 

publicado por Artur Cardoso às 06:32
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Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013

"Alianças de casamento"

 

 

 

       “Alianças de casamento”

 

 

 

Dois corações a flamejar numa só chama

são almas gémeas que se unem

pela concordância do amor,

é um ato solene que proclama

para o desconhecido partem

com amor a dois, tem mais cor.

 

.......................................................

 

Cintilam duas estrelas no céu

brilha o encantamento do amor

no balancé da paixão,

como o deslumbramento no apogeu

são afectos do interior

que nascem no íntimo do coração.

 

......................................................

 

Dizem que o amor é louco

é tão louco quanto o encantamento

quando se ama de verdade,

o encantamento dura pouco

o amor são alianças de casamento

para durarem até à eternidade.

 

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao amor e a todos os namorados que vão casar).

publicado por Artur Cardoso às 07:39
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Terça-feira, 17 de Setembro de 2013

"NOSTALGIA"

 

                 “NOSTALGIA”

 

 

 

Na noite, sentado e inerte à beira do rio

oiço o pipilar das gaivotas a voar

vão-se afastando para longe de mim,

na surdina da noite fica um frívolo vazio

dum silêncio arrepiante e tumular

vem-me à mente uma nostalgia que enfim.

 

 

Como o reconfortante luar me tranquiliza

reparo na lua a reflectir no rio espelhado

nas águas suaves e mansas e ar ameno,

a lua! essa, é tão bela que até desliza

suavemente à espera do sol seu namorado

tão fiel e repleta de luz com amor pleno.

 

 

A noite, pacífica, está a terminar!

a nostalgia abraça a minha saudosa dor

sinto tantas saudades, em demasia….

A lua mergulha no rio e vai-se deitar

o sol vai ter com ela cheio de resplendor

eu sentado, continuo inerte cheio de nostalgia.

 

       ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as pessoas que se sintam nostálgicas e sós).

publicado por Artur Cardoso às 05:41
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Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013

"Um abraço de consolação"

 

 

   “Um abraço de consolação”

 

 

 

Hoje! hoje… preciso dum abraço.

Dum abraço que me faça adormecer

e tão apertado que me faça chorar,

hoje preciso de chorar no teu regaço

Hoje! preciso tanto de espairecer

Hoje! hoje… Preciso imenso de serenar.

 

 

Serenar a minha cabeça nos teus ombros

estou triste e completamente desorientado

sinto-me como se morresse de cansaço,

se calhar sinto-me por debaixo dos escombros

hoje! hoje…Sinto-me tão inconformado

que preciso mesmo dum abraço.

 

 

Definitivamente, hoje! preciso dum abraço

que seja daqueles de embalar

e que me faça chorar de emoção,

hoje preciso veemente dum abraço

um firme abraço de docilizar;

Hoje! preciso dum abraço de coração.

 

 

Hoje! preciso dum abraço profundo

tão apertado que tenha sabor a verdade

que seja fausto e de coração,

preciso dum abraço do tamanho do mundo

um doce abraço da tua amizade

Hoje! preciso dum abraço de consolação.

 

    

        ArtCar

 

(Poema de minha autoria, escrito muito carinhosamente para quem precisar dum abraço de consolação).

publicado por Artur Cardoso às 07:53
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Domingo, 15 de Setembro de 2013

"Regresso a casa"

 

 

     “Regresso a Casa”

 

 

 

Sai de casa por todo o dia

em busca do sustento e do pão

leva dentro do peito a agonia

e os seus filhos no coração.

 

 

Mulher de guerra e trabalhadora

dona e mãe do seu empenho

mãe guerreira e lutadora

pelo seu próprio desempenho.

 

 

Custa-lhe tanto o dia a passar

e por fim virasse do avesso

para imediatamente a casa chegar

e beijar os seus filhos no seu regresso.

 

 

Ela volta feliz e cheia de sucesso

embora chegue a casa cansada

quanta felicidade sente de regresso

por estar com seus filhos abraçada.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as mulheres que lutam pela vida).

publicado por Artur Cardoso às 19:31
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