“O soninho justo das crianças”
Está a dormir um soninho profundo
respiração tranquila e suave
pelo embalo ternurentos dos progenitores,
sem atribulações no seu minúsculo mundo
formado por Deus tal divindade
reina entre as flores e os amores.
Deixai que se levantem sóis
no luar da lua o seu embalo
do soninho justo das crianças,
para que felizes cresçam depois
dormir é um bem sagrado e de regalo
na magia do vai e vem das esperanças.
Deixai que se levantem as ondas do mar
deixai os ventos agrestes bramir
deixai-o dormir um soninho continuado,
é tão doce e gratificante amar
ao ver uma criança tranquilamente dormir
o seu soninho justo e descansado.
ArtCar
(Poema de minha autoria escrito com muito amor e carinho para todas as crianças do mundo).
“Outono”
Cai no outono a primeira folhagem!
caem as folhas no chão com tanta ternura
moribundas; das árvores que se estão a despir….
Começa a ficar melancólica e nua a paisagem
para as aves é uma verdadeira tortura
por terem que para outros lados partir.
É outono! abeirasse de mim tal melancolia
por os dias serem mais tristes e pequenos
têm menos luz por não ser ainda verão,
são mais frescos e não cheiram a maresia
ainda assim acolhedores e serenos
mas sinto esmorecer o meu coração.
Brilha no céu, o sol com menos intensidade!
põe-se mais cedo por detrás dos montes
e o anoitecer é um pouco mais monótono….
Noto mais tristeza, muito menos diversidade
vinda de outros lados trazendo novos horizontes
porque terminou o verão e começou o outono.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho; ao "OUTONO").
Quero-te beijar!
Quero-te beijar! tenho vontade….
preciso veemente de te dar um beijo
um beijo cheio de desejo,
que acalme esta minha ansiedade
um beijo que me dê ensejo
um beijo, que à muito tempo almejo.
Quero-te beijar! ficar sem respiração
só nós os dois sentados à beira mar
quero sentir o hálito da tua boca,
um beijo que faça parar o meu coração
quiçá, por fim… por fim até amar
beijar-te, com esta minha vontade louca.
Quero que o beijo saia perfeito,
que nos faça envolver, enlouquecer!
Quero-te beijar!
quero-te beijar sem limites mas com jeito
e em ti, se for necessário morrer….
Quero-te beijar à beira do mar.
Na Foz do rio! onde as águas se misturam
tu és o meu rio e eu sou o teu mar
unimos as nossas bocas pelo desejo,
não importa se os outros de nós murmuram
o mais importante é beijar
e difundirmo-nos num longo beijo.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao amor).
“Alianças de casamento”
Dois corações a flamejar numa só chama
são almas gémeas que se unem
pela concordância do amor,
é um ato solene que proclama
para o desconhecido partem
com amor a dois, tem mais cor.
.......................................................
Cintilam duas estrelas no céu
brilha o encantamento do amor
no balancé da paixão,
como o deslumbramento no apogeu
são afectos do interior
que nascem no íntimo do coração.
......................................................
Dizem que o amor é louco
é tão louco quanto o encantamento
quando se ama de verdade,
o encantamento dura pouco
o amor são alianças de casamento
para durarem até à eternidade.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao amor e a todos os namorados que vão casar).
“NOSTALGIA”
Na noite, sentado e inerte à beira do rio
oiço o pipilar das gaivotas a voar
vão-se afastando para longe de mim,
na surdina da noite fica um frívolo vazio
dum silêncio arrepiante e tumular
vem-me à mente uma nostalgia que enfim.
Como o reconfortante luar me tranquiliza
reparo na lua a reflectir no rio espelhado
nas águas suaves e mansas e ar ameno,
a lua! essa, é tão bela que até desliza
suavemente à espera do sol seu namorado
tão fiel e repleta de luz com amor pleno.
A noite, pacífica, está a terminar!
a nostalgia abraça a minha saudosa dor
sinto tantas saudades, em demasia….
A lua mergulha no rio e vai-se deitar
o sol vai ter com ela cheio de resplendor
eu sentado, continuo inerte cheio de nostalgia.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as pessoas que se sintam nostálgicas e sós).
“Um abraço de consolação”
Hoje! hoje… preciso dum abraço.
Dum abraço que me faça adormecer
e tão apertado que me faça chorar,
hoje preciso de chorar no teu regaço
Hoje! preciso tanto de espairecer
Hoje! hoje… Preciso imenso de serenar.
Serenar a minha cabeça nos teus ombros
estou triste e completamente desorientado
sinto-me como se morresse de cansaço,
se calhar sinto-me por debaixo dos escombros
hoje! hoje…Sinto-me tão inconformado
que preciso mesmo dum abraço.
Definitivamente, hoje! preciso dum abraço
que seja daqueles de embalar
e que me faça chorar de emoção,
hoje preciso veemente dum abraço
um firme abraço de docilizar;
Hoje! preciso dum abraço de coração.
Hoje! preciso dum abraço profundo
tão apertado que tenha sabor a verdade
que seja fausto e de coração,
preciso dum abraço do tamanho do mundo
um doce abraço da tua amizade
Hoje! preciso dum abraço de consolação.
ArtCar
(Poema de minha autoria, escrito muito carinhosamente para quem precisar dum abraço de consolação).
“Regresso a Casa”
Sai de casa por todo o dia
em busca do sustento e do pão
leva dentro do peito a agonia
e os seus filhos no coração.
Mulher de guerra e trabalhadora
dona e mãe do seu empenho
mãe guerreira e lutadora
pelo seu próprio desempenho.
Custa-lhe tanto o dia a passar
e por fim virasse do avesso
para imediatamente a casa chegar
e beijar os seus filhos no seu regresso.
Ela volta feliz e cheia de sucesso
embora chegue a casa cansada
quanta felicidade sente de regresso
por estar com seus filhos abraçada.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as mulheres que lutam pela vida).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...