“Malmequer amarelo”

Alegre e linda flor de outono

tão singela e tão bela

fulgente esplendor sem dono

malmequer de cor amarela.

Nasce espontâneo pelo jardim

por entre as ervas escondido

com tanta beleza sem fim

malmequer amarelo perdido.

Malmequer solitário e sem vaidade

alegremente escondido e contente

no meio das ervas nascido.

Tão solitário e sem alarde

vive alegre, feliz e luzente

por entre as ervas perdido.

      ArtCar

(Poema de minha autoria dedicado a estas lindas flores de outono que nascem espontâneas nos jardins).

           És rainha das flores….

Este poema é de todos os meus amores!

tem cheiro a rosas e alma de poeta

este meu poema também é para ti,

és a mais bela de todas as flores

das rosas perfumadas de todo o planeta

tu, rosa delicada, cheiras só para mim.

Para ti rainha das flores, deste teu servo!

escrevo o mais bonito poema de amor

como encanto de todos os meus amores,

enquanto o escrevo, só a ti te dou relevo

por seres rainha rosa, a mais bela flor,

minha musa inspiradora, rainha das flores.

Gosto das brancas, de tantos tamanhos

amarelas a cintilar com tanta luz

vermelhas, são as do meu coração,

são todas rosas dos meus sonhos

mas só a ti o meu poema se conduz

escrito com ternura, amor e paixão.

            ArtCar

(Poema de minha autoria dedicado a todas as flores. A rosa é a mais bela....).

    Sim e não! a mentira….

Ando na rua irritado

dou duas voltas ao quarteirão

para acalmar a minha ira,

estou deveras encolerizado

por sentir sofrer o meu coração

ao ouvir tanta mentira.

Uns dizem que pau é pedra

porém, outros, que pedra é pau

em quem acreditamos então?

no sim ou no não! era ou  hedra,

como quem diz que o bom é mau

a mentira não tem perdão.

Ainda assim, é arte saber ludibriar

mentir é mesmo uma arte

para quem não possua critério,

assim sendo, à que desconfiar

duvidar absolutamente do descarte

do ardiloso mentiroso sério.

Ando na rua irritado

com quem com a mentira delira

dão-me náuseas de compaixão,

sinto até pena do alienado

tenho repugnância da mentira

e de quem troca o sim pelo não.

     ArtCar

(Poema de minha autoria contra a mentira). 

       “O palpitar do coração”

Encontro-a pela altura das férias

está linda, tão airosa, mesmo pitoresca

e tão delicada, é toda mesuras

como sempre, sempre bonita e fresca.

Demos um beijo como de costume

conversamos durante escassos minutos

e arrebata-me o seu ousado perfume

de um exótico aroma a frutos.

Permaneço extasiado de um tal desejo

que naquele preciso momento

só me dá mesmo vontade de a amar.

Por um forte e repentino lampejo

perco-me no seu encantamento

e o meu coração, fica por ela palpitar.

         ArtCar

(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todos os corações que palpitam).

     Sou espinho….

Sou espinho duma rosa

só pico quem eu quiser

sou como sombra desditosa

para quem a quer colher.

Sou espinho pontiagudo

passo toda a vida a picar

por vezes pico mudo

quando a estou a amar.

Sou espinho da mais bela rosa

sou guardião do roseiral

pico de manhã ao orvalhar.

Amo a rosa mais formosa

não me levem a mal

por com ela namorar.

      ArtCar

(Poema de minha autoria dedicado muito carinhosamente às belas rosas).

“Velho Lobo do Mar!“

Tem valentia e valor

com mestria e saber

o velho lobo pescador

luta na faina sem temer.

Homem afoito e corajoso

sempre feliz a laborar

é um rubi de valor precioso

o velho lobo do mar.

Navega no mar perigoso

com valentia pesca no mar

valoroso homem honroso

noite e dia sempre a pescar.

Pesca o peixe para o povo

e labuta sem descansar

já não é homem novo

mas é um lobo do mar.

       ArtCar

(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho a todos os homens que andam ao mar).

          O comboio das cinco….

Chega na hora certa o comboio das cinco!

certinho, naquele momento conciso

chega precisamente à estação,

ele, ansioso, espera por ela de pé afinco

logo repara naquele seu lindo sorriso

porém, impaciente, acena-lhe com a mão.

É ela! e como ela vem tão bonita….

No sítio certo, o comboio pára

e o seu coração começa a palpitar,

traz um vestido muito colorido de xita

dá-lhe um ternurento beijo na cara

e começam imediatamente a conversar.

Saíram da estação contentes a sorrir

olharam-se cheios de felicidade

apanharam logo o primeiro táxi,

em seguida combinaram para onde ir

serve qualquer um ponto da cidade

cintilam os seus olhares cor de rubi.

A tendência dele, é sempre o mar!

passearam e brincaram no areal

entusiasmados, parecem duas crianças,

talvez um dia para mais tarde recordar

aquele momento tão bonito e magistral

que vão guardar nas suas lembranças.

    ArtCar

(Poema de minha autoria dedicado ao amor com muito carinho).