Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013

"Flor dos meus afectos"

 

 

 “Flor dos meus afectos”

 

 

 

Cresce angélica uma flor

no jardim dos meus afectos

delicada e multicolor

dos meus amores predilectos.

 

 

Todos os dias a vejo crescer

mimosa de aroma delicado

tão frágil ao amanhecer

à noite fico encantado.

 

 

Tem um aroma diferente

de todas as outras flores

está sempre com alegria.

 

 

É uma estrela cadente

de pétalas multicolores

parece que tem magia.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado às flores angélicas).

publicado por Artur Cardoso às 07:10
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Quarta-feira, 16 de Outubro de 2013

"Bela mulher trigueira"

 

 

           “Bela mulher trigueira….”

 

 

 

Vai caindo a noite tranquilamente

a chuva continua persistente e teimosa

e a temperatura está amena,

bate no meu peito uma saudade e de repente

lembro-me duma mulher que conheci, formosa,

tem corpo esbelto e estrutura pequena.

 

 

De trato fino e bem comportada

trigueira e de delicada abordagem

o meu olhar ficou preso a ela,

educada, requintada e socializada

três predicados em sua homenagem

àquela que é tão formosa e bela.

 

 

Lamentavelmente, jamais a voltei a ver

desde aquela manhã derradeira

sentada no chão do cais, junto ao mar,

se a ver, creio que a não irei conhecer

procurei-a por aí de qualquer maneira

e só dela assim, a consigo recordar.

 

 

Trocamos umas palavras, dissemos adeus!

pode um dia duma maneira casual e certeira,

quiçá, até calhar de a encontrar,

num jardim, num café, num dos passeios meus,

aquela mulher linda, bela e trigueira!

que conheci, sentada no cais junto ao mar.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado muito carinhosamente ao amor).

publicado por Artur Cardoso às 22:55
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Terça-feira, 15 de Outubro de 2013

"Minha Cidade Tranquila...."

 

        “Minha Cidade Tranquila….“

 

 

 

Cidade dos encontros e dos desencontros

das ruelas com velhas tasquinhas antigas

onde ainda prevalecem o vinho e as iscas,

velhinhos cantinhos e lugares de encontros

Porto, velha cidade que a todos abrigas

és nobre burgo de raparigas belas e ariscas.

 

 

És a minha eleita cidade de encantar

a mais encantadora do mundo inteiro

tudo dás! ofereces amor e tranquilidade,

tens tanta beleza minha pérola do mar

onde o teu enlevo é real e verdadeiro

na tua intimidade e afabilidade.

 

 

Porto, és a minha cidade que tanto amo!

és mãe, rainha e aprazível benemerente

Sua Alteza, por simpatia e por amizade,

para mim, és consolação e meu bálsamo

benevolente para quem vive descontente

cidade de prosperidade e tranquilidade.

 

      

           ArtCar

 

(Poema de minha autoria, dedicado com muito amor e carinho à minha Cidade, (PORTO).

publicado por Artur Cardoso às 21:36
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Domingo, 13 de Outubro de 2013

" Sinto! "

 

                           Sinto!

 

 

 

Partiste! fiquei perdido no meu espaço,

não raciocino, não consigo dormir,

sinto medo, como um menino desamparado.

Angustiado, sinto a derrota pelo cansaço

sinto-me sozinho, não sei para onde ir,

sinto tristeza, estou só e abandonado.

 

 

Sinto que o mundo desabou!

sinto revolta nas minhas entranhas

pareço um passarinho fora do ninho,

abandonou-me quem nunca me amou

sinto desprezo, as minhas ideias estranhas,

sinto nostalgia, sinto-me mesquinho.

 

 

Sinto a vida desmoronar-se, o relógio parou.

Apenas e só, sinto o bater do meu coração

sinto como que uma trovoada medonha,

sinto a falta daquela que me arrebatou

e um dia, partiu para sempre por ingratidão,

sinto em mim, repulsa e vergonha.

 

 

Sinto a perturbação dum acontecimento

a fúria da rudeza violenta e destruidora

sinto todos os males que são os meus,

sinto o nada, sinto um ai e um lamento,

sinto a falta daquela que saiu porta fora

e sinto tumultos cavernosos vindos dos céus.

 

    

              ArtCar

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 09:01
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Sábado, 12 de Outubro de 2013

"As cores do outono"

 

 

         “As cores do outono”

 

 

 

Nota-se um cheiro a fruta madura

jazem folhas às cores caídas no chão

juntam-se delicadamente com as flores

o sol, lá bem no alto, já pouco dura

são mais pequenos os dias nesta estação

e ficam mais apagadas as cores.

 

 

O musgo verde, a caruma dos pinheiros,

marmelos doirados e folhas acastanhadas

a tonalidade das cores das montanhas,

já se notam os frios, são os primeiros..

as aves voam tristonhas e enfadadas

abrem os ouriços com doces castanhas.

 

 

É deveras misteriosa esta estação outonal

é nostálgica e ficam os campos sem vida,

uma a uma, as folhas vão caindo de antemão,

nas paisagens com cores de ar angelical

fica a natureza mais tristonha e esmorecida

embora colorida, com as folhas caídas no chão.

 

         

            ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao outono).

publicado por Artur Cardoso às 18:08
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Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013

"Velhinhas panelas de ferro"

                                          (foto extraída da Internet)

 

 

        Velhinhas panelas de ferro!

 

 

 

A tarde está a cair, eu estou melancólico!

a noite está a aproximar-se devagarinho

avivam-se tantas saudades com inércia,

em outro tempo, campestre e bucólico

quando eu era ainda muito rapazinho,

era tudo tão simples e havia muita alegria.

 

 

Na aldeia, povoação que me viu nascer!

quase todo o sustento se extraía da terra

do árduo trabalho  dos campos ou do cerro,

era mais que suficiente para se poder viver

felizmente, nos vales e no sopé da serra

ainda o comer se fazia em panelas de ferro.

 

 

Tempos idos, quando o trabalho fazia lei!

hoje porém, resta a saudade e tudo acabou,

vida dura, em terras castigadas e fartas….

Ainda me lembro do tempo em que me criei

humildemente e na mesa onde nunca faltou

a divina comida feita na panela de três patas.

  

 

Comida com paladar apetitoso e especial!

incansavelmente cozinhada pela minha mãe

em panelas velhinhas com três patas e de ferro,

tinha algo de tão sublime e perfeição divinal

ainda guardo com saudade no palato e porém

saudosamente, com muita tristeza e desespero.

 

 

Estou melancólico e cheio duma imensa saudade,

até a tarde está tristemente comigo comovida!

traz-me um ror de lembranças à minha mente,

estou a recordar veemente com tanta intensidade

momentos afectuosos duma tradição já perdida

ao lembrar-me dos tempos de antigamente.

 

     

              ArtCar

 

(Poema de minha autoria escrito com muito amor e carinho, fazendo lembrar tempos de outrora).

publicado por Artur Cardoso às 07:03
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Quinta-feira, 10 de Outubro de 2013

É só para ti este meu poema!

 

 

      É só para ti este meu poema!

 

 

 

Esta noite vou escrever para ti um poema!

um poema que fale de amor e paixão

e de saudade das tuas margens deleitosas,

têm cheiro a hortelã e alfazema

onde existe o prazer e a sedução

e suavidade nas correntezas vagarosas.

 

 

Meu rio douro, imponente e majestoso!

aliado ao céu, às nuvens, ao sol,

e aos montes que amparam as tuas águas,

até o arco iris de sete cores está radioso

com tanta graciosidade em teu prol

segreda para ti, algumas das suas mágoas.

 

 

E teus vales! têm caminhos que enfim,

veredas onde o precipício mora….

Sinto imensas saudades ao recordar,

tens porte fino de tal nobreza sem fim

guardo nas minhas memórias de outrora

o quanto me fazem pensar.

 

 

Se douro tu és, de ouro mereces ser!

em cada lembrança, guardas um segredo

e tantas recordações do teu domínio,

nas tuas águas quantas vezes fui beber

e pescar do cimo dum penedo

onde a tua beleza é meu fascínio.

 

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao rio douro, com muito amor e carinho).

publicado por Artur Cardoso às 16:44
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