NATAL DOS MEUS TEMPOS DE CRIANÇA!
Ainda os sinos não tocavam à festa da natividade
a magia do mês de Dezembro estava a começar
o Natal, fazia-se sentir com esperança e alegria,
era tal a emoção de expectativa e felicidade
de esperança, na ilusão do Menino Jesus chegar
duma ingénua inocência infantil de euforia.
Naquele tempo, quando eu ainda era menino!
eu não tinha brinquedos coloridos de Natal
pedia algo com humildade ao Menino Jesus,
no dia de Natal, tocava festivo o grande sino
e então todas as crianças como é natural
esperavam pela festa natalícia cheias de luz.
Era a festa esperada das crianças entre a família!
festa do Natal, divina, sagrada, de paz e amor e luz
tinha tantos afectos no aconchego quentinho do lar,
embora pobre, mas religiosa na santa paz da homilia
rezava e pedia com a minha mãe ao Menino Jesus
para que no Natal, de mim, também Ele se lembrar.
Um ramo de pinheiro, era a minha árvore de Natal!
um presépio tosco engendrado por mim e improvisado,
as prendas! as prendas eram agasalhos para o frio,
tinha acima de tudo, o amor de pai e mãe incondicional
com imensas, muitas guloseimas e por eles tão amado
todos felizes de roda da lareira, do nosso velho casario.
ArtCar
(Poema de minha autoria recordando o Natal dos meus tempos de criança)
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