“Saudade explícita”
Sentado no sofá, o meu coração palpita
sinto uma saudade explícita
de visitar a beleza do mar,
a meu lado, o meu cão dormita
arrebata-me uma tal nostalgia infinita
que me invade sem parar.
O lume, esmorecido, teima em crepitar
lá fora, cai chuva copiosamente
e o vento castiga as árvores do jardim,
noto a nostalgia a aumentar
as árvores acenam incessantemente
parece chamarem por mim.
Tomba o crepúsculo, a noite está a espreitar
porém, eu, tento veemente dormitar
nada consola esta minha triste monotonia,
o meu cão, tranquilamente a ressonar
ainda com mais tristeza me faz ficar
nesta saudade explícita de nostalgia.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao mar e a toda a natureza).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...