Sexta-feira, 30 de Maio de 2014

"Dava tudo por....,"

 

 

     “Dava tudo por….”

 

 

 

Seu olhar sucinto e conciso

é esclarecedor e explicativo

completo de serenidade,

dava tudo por um só sorriso

tal como seu olhar expressivo

afectuoso e cheio de docilidade.

 

 

Seus lábios cor de rubi

mãos afáveis de carinho

seu ser meigo e concreto,

tem a graça do colibri

a leveza de tal passarinho

dava tudo decerto.

 

 

Eu, dava tudo….

Dava tudo por um sorriso seu

directo ao meu coração,

por um delicado sorriso mudo

que nunca me deu

dava tudo por persuasão.

 

  

      ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao amor). 

publicado por Artur Cardoso às 15:29
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Quarta-feira, 28 de Maio de 2014

Fases da Lua!

 

 

 

     Fases da Lua!

 

 

 

Ai a lua, a lua!

Parece estar perto,

está muito distante,

vejo-a da minha rua

sempre de sorriso aberto

bela e radiante.

 

 

Entre o escuro do firmamento

vagueia em constante renovação,

o sol! Esse, é um sonhador….

Ela não perde o encantamento

anda feliz pela escuridão

morre sequiosa por amor.

 

 

Então ela, vai de quarto em quarto

sempre nova com o seu luar

normalmente! Aparece cheia….

Dela, nunca o sol fica farto

de tanto a admirar e abraçar

dorme com ela volta e meia.

 

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado à Lua e ao Sol).

publicado por Artur Cardoso às 12:48
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Domingo, 25 de Maio de 2014

Sou Pastor!

                                                                     (foto extraida da Net)

 

 

 

           Sou pastor!

 

 

A minha cama é sobre a palha

passo as noites ao relento

durmo aonde calha

o gado é o meu sustento.

 

Acordo pela madrugada

ainda com a estrela d’alva

oiço cantar a passarada

vejo a solitária papalva.

 

Levanto-me com as galinhas

pastoreio pelos montes

minhas ovelhas são rainhas

bebo água pura das fontes.

 

Sou filho do sol e da lua

pastor de profissão

não tenho tecto nem rua

sirvo o gado com prontidão.

  

Nasci no meio do monte

uso alforge e cajado

os montes são o meu horizonte

vivo contente com o gado.

 

Sou feliz e saudável

voo mais alto que o condor

para as ovelhas sou indispensável

o meu condão é ser pastor.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado aos pastores de antigamente). 

 

publicado por Artur Cardoso às 23:33
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Quarta-feira, 21 de Maio de 2014

Velho barco sem destino!

 

 

 Velho barco sem destino!

 

 

Passa inquieto e instintivo

o vento apressado a sibilar

parece chamar aflitivo

alguém perdido no mar.

 

 

Um barco flutua sem destino

na agitação buliçosa das ondas

ao lusco-fusco matutino

tenebrosas e hediondas.

 

 

Quantas tempestades enfrentou

foram tantas as idas ao mar

quanta fome o velho barco matou

com pescadores a laborar.

 

 

Uma onda fatal a aumentar

afunda o velho barco sem destino

foi para o fundo do mar a descansar

naquele alvorecer matutino.

 

       ArtCar

 

 (Poema de minha autoria dedicado muito carinhosamente aos velhos barcos de pesca que já navegaram e laboraram muito em águas profundas do mar e alguns repousam no fundo).

publicado por Artur Cardoso às 21:23
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Terça-feira, 20 de Maio de 2014

Meu Sol Poente!

 

 

           Meu Sol Poente!

 

 

 

És deleite admirável e refulgente

a beleza que me satisfaz

o contentamento do sol poente

a tranquilidade que me apraz.

 

 

Ai de mim se te não mereço

por ciúme ou por amor

quando  te não vejo enlouqueço

meu sol poente, meu inspirador.

 

 

Meu sol poente sobre o mar

de águas azuis cor do céu

doce ternura carinhosa.

 

Meu sol poente que me faz sonhar

és a nostalgia do deleite meu

a rosa mais pura e formosa.

 

    ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao por do Sol).

publicado por Artur Cardoso às 16:10
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Sábado, 17 de Maio de 2014

O Caçador!

 

 

          O Caçador!

 

 

 

É audacioso e age sorrateiro

anda sempre à espreita

de presa fácil é vulnerável,

é quase sempre certeiro

mormente quando se deleita

é sempre meigo e afável.

 

 

Depois de satisfeito o seu intento

num ápice esquece o afecto

qual carácter, que ternura, mas que amor,

logo vira como o vento

anda agitado e inquieto

é próprio de caçador.

 

 

Está em constante alerta

em ataque de simpatia

para a pombinha agarrar,

atinge a sua meta

faz de novo pontaria

o caçador, volta a caçar.

 

     ArtCar

 

(Poema de minha autoria). 

publicado por Artur Cardoso às 19:36
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Quinta-feira, 15 de Maio de 2014

As TRÊS MANAS! A mais Velha e o Marinheiro....

 

  AS TRÊS MANAS! A mais Velha e o Marinheiro….

 

 

 

Viviam três manas junto ao mar, numa certa aldeia

em outros tempos, tempos idos de outrora

a mais velha era a Maria, a do meio chamava-se Doroteia

a mais nova dava pelo seu nome, Aurora

que por sinal era a mais feia.

 

 

Recatadas, muito bem formadas, eram meninas de bem

a mais velha até estudou para doutora

a do meio, era dona de casa como a senhora sua mãe

e a mais nova, a que se chamava Aurora

era licenciada e doutora também.

 

 

Num bonito dia, num quentinho dia de verão

pegam no farnel e foram apanhar sol para a praia

ao mesmo tempo, as três, sentaram-se no chão

por azar da mais velha, rasgou a saia

por ter dado um grande trambolhão.

 

 

As três manas entraram em alvoroço, desatinadas

mas que maçada, precisam urgentemente dum costureiro

antigamente, usavam-se saias longas e muito travadas

naquele momento, por ali passava um garboso marinheiro

que por via dele, ficaram todas envergonhadas.

 

 

O marinheiro era um sábio! Muito astuto

num repente, baixa os olhos e cobre-os com o chapéu

por uma frincha, por baixo  e de soslaio, olhava, arguto

mirava, mirava a mais velha, de joelhos ao léu

sem dar muito nas vistas, ele, não era nada bruto.

 

 

Encantado e atraído por sua beleza, defronte ao mar

gentilmente, oferece-lhe os seus preciosos cuidados

porém, ela, pelo marinheiro fica a suspirar

olham-se nos olhos, e ambos ficam apaixonados

então aí, os quatro, foram todos passear.

 

         ArtCar

 

(Poema de minha autoria dedicado ao amor espontâneo).

publicado por Artur Cardoso às 08:38
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