O corcunda peregrino!
Pobre homem sem recursos
não faz mal a ninguém
todos caçoam dele,
faz à beira mar os seus percursos
o infeliz não tem pai nem mãe
vive sozinho e só com ele.
Pobre homem desafortunado
gozam com a sua infelicidade
por ser diferente, anormal….
Nunca ninguém o viu irado
insultam-no com regularidade
ele não trata ninguém mal.
Num certo dia à beira mar
sentado no areal
ouve um grito de agonia,
nem sequer sabe nadar
faz-se ao mar naquele local
ali acaba toda a ironia.
Afoga-se o corcunda desafortunado
para salvar quem tanto dele troçou
assim quis o seu destino,
corajoso homem determinado
reza a história que até ficou
chamado corcunda peregrino.
Morre por um feito honroso
com carácter de peregrino
o homem diferente, mas terno….
Conquista o céu com gloria
assim quis o seu destino,
alcança o reino eterno.
……………………………………………………………
Nunca caçoes de ninguém
a ninguém cabe tal injustiça
fica ciente porém
que não tarda a Divina Justiça.
ArtCar
(Poema de minha autoria escrito com muito respeito, muito amor e carinho, dedicado a todas as pessoas que são diferente fisicamente, mas, iguais a todas as outras pessoas).
Tenho saudade de ver as andorinhas!
Já não me lembro de ver as andorinhas ao entardecer
o chilrear pelo ar em tempo de outrora que não recua
tenho tanta saudade ao entardecer de as ver
nos fios eléctricos e beirais das casas da minha rua.
A tarde lentamente vai caindo, oiço um chilrear!
lembro-me tanto das andorinhas ao entardecer
das tardes nostálgicas que me fazem recordar
as andorinhas a voar até ao escurecer.
Outrora, parece que as andorinhas tinham magia!
quanta alegria, quanta vida ao cair do entardecer
voavam velozes e felizes, cheias de vivacidade.
Hoje à tarde senti tanta.. tanta… tanta melancolia!
se eu um dia pudesse o tempo retroceder
voltaria a vê-las com certeza, pela força da saudade.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado às andorinhas).
Sou criança!
Sou criança e sou feliz
passo o tempo a brincar
meto o dedo no nariz
para a atenção eu chamar.
Ralha o pai, ralha a mãe
olha que isso não se fás
ralha a avó também
e eu, vai daí! zás-trás.
Bato o pé, faço birra
faço bolas de sabão
a ninguém dou confiança.
Falo muito alto, irra!
brinco com o meu irmão
ainda sou criança.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as crianças do mundo com o desejo de todas serem felizes. Feliz dia da "Criança").
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...