Dor e Coerção!
Forçar sem amor é coagir o amor
é anómalo e repressão
faz dano e causa dor
no âmago do coração.
Não vás por aí assim!
Não o queiras ver acabar….
Com dor e coerção é o fim
deixa o amor dimanar.
O amor é tão doce e natural
como doce é fruta madura
sem dor e coerção é frugal
quando verdadeiro muito dura.
É um sentimento tão profundo
quando se ama com o coração
fertilizar para ser fecundo
é amar sem dor e coerção.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado à "Dor e Coerção no Amor").
Ao sol poente!
Tem corpo atlético e atractivo
extremamente educado
de comportamento intuitivo
com sua namorada ao lado.
É bonita, descontraída e refulgente
cautelosa e muito segura
brilha deleitada ao sol poente
como o sol que ainda perdura.
Escutam os ruídos das ondas do mar
assistem enamorados ao por do sol
cochicham como que a segredar
debaixo do colorido guarda-sol.
Carinhosamente de mãos enlaçadas
dão beijos de amor enternecidos
gaivotas a voar alienadas
sentem-se um pelo outro atraídos.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado è beleza da "Mulher" ao sol poente).
Em ti, meu amor!
A tarde está melancólica para meditar
hoje, estou apaixonado pelo tempo chuvoso
não me puxa sair para passear
estou impaciente e ansioso.
Quero estar contigo meu amor
amar-te e ser amado
sentir o cheiro do teu perfume, o teu odor
junto de ti, quero estar aprisionado.
Quando estou sozinho contigo
o mundo lá fora não me importa
és tu o meu mar, o meu porto de abrigo,
o meu cais dentro da nossa porta.
Para quê sair à rua, meu amor!
para quê nela passear!
És tu o meu farol orientador
quando em ti estou a navegar.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao "amor").
A onda!
A onda vai e vem passeante
ao perto começa a morrer
num vai e vem constante
chega junto a mim a desfalecer.
Bate com meiguice no meu coração
apaixonadamente tão delicada
bate com tal emoção
que em mim desfalece apaixonada.
A onda é meu leito de lazer
fofo berço de embalar
que me dá tanto prazer
de nela poder navegar.
Onda do mar extenso
afável do meu afecto
onda do mar imenso
mar buliçoso e irrequieto.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado às ondas do mar).
Minhas aventuras romanescas!
Tenho tantas saudades
do meu tempo de escola
das inocentes amizades
quando ainda usava sacola.
Passaram tantos anos
ainda me lembro bem
dos tempos bucólicos e serranos
tempo que lá vai e não vem.
Recordar dá-me prazer
os verdes anos que me apraz
se pudesse voltaria a ser
de novo o mesmo rapaz.
Bebi água das fontes
fui aos ninhos de calção
calcorreei atalhos e montes
sinto saudades no coração.
O tempo é o meu maior inimigo
tenho saudades gigantescas
quem me dera voltar ao tempo antigo
das minhas aventuras romanescas.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado aos meus tempos de infância).
O alegre gargalhar das crianças!
Faz muito tempo que na minha rua
desde à trinta anos ou mais
não vejo crianças alegres a brincar,
brincadeiras, cada uma com a sua
sobre os atentos olhares de seus pais
já tinha saudades de as ouvir gargalhar.
Crianças a brincar no jardim
a gargalhar de contentes
cheias de alegria,
fazem uma festa sem fim
como estrelas fulgentes
a cintilar com tanta energia.
Brincadeiras pegadas e constantes
dão jubilosas risadas
com tanta, tanta alegria,
são gargalhadas contagiantes
e continuadas
são encantos de magia.
Um espaço no jardim dos afectos
no jardim duma criança
é um novo mundo a sorrir,
fazem novos projectos
na expectativa da esperança
para o futuro que está para vir.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado a todas as crianças e sua alegria contagiante).
A minha avó é a maior!
Brincamos tanto e rimos
eu e a minha avó sem parar
ela dá-me carinhos e mimos
nunca me deixa chorar.
A minha avó tem mel e magia
dá-me beijinhos com amor
brincamos com tanta alegria
a minha avó é a maior.
A minha avó é mesmo assim
tudo quanto ela tem é bonito
dá-me beijinhos sem fim
abracinhos até ao infinito.
É tão linda a minha avó
brincamos sem parar
faz sempre comigo ó, ó
espera por mim até acordar.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado a todas as avós do mundo).
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