Hoje é o dia dos "Direitos da Criança"!
As crianças são o fruto do ventre maternal
originadas por quem lhes dá o ser
têm todos os direitos à criação integral
dos pais por obrigação e dever.
Uma criança vem ao mundo
para ser condignamente respeitada
de amor incondicional e profundo
com o direito de ser bem amada.
Não é tão simples assim um filho gerar
sem compreensão e estimulo do amor
com todo o amor dos progenitores o criar
como cuidar da mais bela e imaculada flor.
Além da criança ter direito à vida
tem o direito ao sentimento do afecto
como todos os direitos depois de nascida
no desenvolvimento do seu intelecto.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado com muito amor e carinho a todas as crianças do mundo).
Leve sempre honestamente e por bem
a água corrente ao seu moinho
nunca deixe o moinho parar,
o moleiro por vezes cansado e também
moído pela vida e já velhinho
nunca se cansa de o por a trabalhar.
Sempre incansável o moleiro
dedicado e sem qualquer ambição
gosta de ver o seu moinho a moer,
com humildade e sempre verdadeiro
é homem de bom coração
que com toda a gente tem que viver.
O moinho é o seu modo de vida
o sustento da sua família
mói por necessidade e dever,
sempre enfarinhado na sua lida
com dedicação e perícia
prima com quem lhe dá de comer.
Não há nada como a honestidade
do que comer o pão do seu trabalho
ganho como o do moleiro velhinho,
diga-se sempre em boa verdade
que para se aquecer ao borralho
deverá levar a água ao seu moinho.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
O mundo gira irrequieto às voltas
nós giramos às voltas no mundo
voltas, mais voltas e reviravoltas
como tantas dá um vagabundo.
Os rios dão tantas voltas para chegar ao mar
dão voltas e voltas em toda a sua plenitude
outros porém correm um pouco mais devagar
sempre a correr pela força da sua inquietude.
Tantas pessoas que correm
inquietas pela amargura da incerteza
com fome e que apenas comem
o pão da inquietação da pobreza.
A fome é um austero sofrimento
uma enorme preocupação
uma infelicidade de enfraquecimento
que belisca o âmago do coração.
São tantos os inquietos sem amor
quantos e quantos inquietos pela aflição
Irrequietos pela impiedosa fome e dor
os que correm às voltas por inquietação.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado aos pobrezinhos que padecem de inquietação pela fome).
Parece cair desgostoso no chão
Inerte com indícios de pouca vida
acalenta-o um nobre coração
que toda a vida lhe deu guarida.
Enquanto a sustentação dura e diverte
tantos amores, quanta alegria lhe dava
e agora? Agora que está inerte
é como que, como seca fava.
Há quem afirme que a felicidade
está no amor dos laços carnais
embora se diga em boa verdade
que é próprio do ser dos animais.
Quem assim pensa! Bem o descreve….
afirma-o sem qualquer pudor
é verdadeiro porque sempre teve
afagos aprazíveis de amor.
Um beijo! Um simples toque de pele,
tantas “carícias na velhice”….
Completam-se ela e ele
sem que haja qualquer malícia.
Como é tão bom poder sonhar
saber reviver todo o passado
como sabe bem admirar
quem sempre viveu a seu lado.
Carícias na velhice alvitram a saudade
o desejo ainda tem mais vigor
é mais intenso com o passar da idade
porque existe muito mais amor.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado ao "Amor" na velhice).
Vivem felizes em liberdade
os pássaros na natureza
desinteressados e sem prioridade
com tanto carinho e pureza.
Entregues à sua ventura
juntam-se todos em bandos
impressionam de tanta ternura
sem educadores nem educandos.
Ao contrário de certos humanos
entendem-se com seus instintos
sejam da cidade ou serranos
são todos amigos e perfeitos.
Se assim fosse toda a humanidade
como os pássaros do céu
não existiria tanta maldade
nem justiça, justiceiro, nem réu.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado à natureza).
Parte de vela enfunada
audacioso atrás dela
pela ventania empurrada
na violenta e impetuosa procela.
Na tormenta da pouca sorte
revolta-se o mar em desatino
puxa-o nefasta a morte
sente-se submisso e pequenino.
Roncam trovões ensurdecedores
raios fulminantes por castigo
intrépido a tantos horrores
sem medo de correr perigo.
O amor não tem limite
por ela veleja sem parar
a acreditar no seu palpite
convicto que a vai encontrar.
Enfrenta o mar inalterado
de molambenta vela
cada vez mais preocupado
nada o faz desistir dela.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado ao amor).
Cantam os poetas de alma e nobreza
veneram-no com tanto respeito
entre vales e montes com tal beleza
contemplam sabiamente o seu leito.
Não há ninguém que se não entregue
há beleza impar do seu serpentear
por delicadeza tão bem consegue
mostrar a sua beleza a quem o visitar.
Tem por excelência e por condão
a importância dum invulgar tesouro
não precisa de apresentação
é de ouro! É o rio Douro.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado ao rio "Douro").
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