Compete ao dezembro deitar fora
o velho ano que está a acabar
quarta-feira é dia de soar a hora
para o novo começar.
É mais um para acrescentar
à célere lista da idade
quando a meia noite soar
brinde com alegria e amizade.
É assim a roda imutável da vida
em momentos de confraternização
ao ano velho dar a despedida
e ao novo, brindar com compreensão.
Brindar ao novo e o velho queimar!
Na passagem queira brindar,
transitar feliz para o assinalar,
é como que! Nova Vida Começar.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria com o desejo dum "Bom Ano 2015" para todas as pessoas do mundo).
Voa alto o exímio poeta
voa mais alto do que eu
voa tão alto como a borboleta
cada um voa como nasceu.
É livre o meu voar
tão livre como o da ave do céu
eu voo livremente a sonhar
com o voar que Deus me deu.
Se um cisne fosse eu
e se poeta, para ti voaria
voaria mais alto do que a ave do céu
e só para ti meu amor eu escreveria.
Se sonhar não fosse livre
como é o voo da ave
preferia ser como o cisne
e voar para ti suave.
Poisava na tua mão
com tanta suavidade e doçura
versejava ao teu coração
beliscava a tua candura.
E que me importa que o mundo fale
se a voar eu cá vou indo
assim como o branco cisne
até a voar ele é lindo.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
Para todos os que vivem o "Natal" (Festa da Família)! o meu desejo de:
Um Santo e Feliz Natal!
Estarei acordado até de madrugada,
a lua, lá no alto, já está escondida,
é quase o renascimento do Natal (….)
Durante a noite pouco dormirei ou nada
a pensar numa família pobre minha conhecida
que tanto me entristece por tal.
Confesso francamente ficar sem jeito
de ver a melhor maneira de a visitar,
imprescindível nesta altura de Jubileu!
O meu coração bate emocionado no peito
como o meu querer é mais forte do que eu
por amor ao próximo que Deus me deu.
Irei visitar essa pobre família ao amanhecer,
correr apressado para ela e porém
o que é para mim perfeitamente normal,
repartir do que tenho é meu dever
e como a pobreza advém
levo-lhe um mimo para a ceia de Natal.
É tão bom sentir o amor e o bem
sentir por vontade e convicção
o bater generoso dum coração e afinal,
por amor, dar a quem nada tem,
desejar todo o bem de coração
como a todos eu desejo também,
um “Santo e Feliz Natal”.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria escrito com muito amor e carinho e com o desejo de um "Santo e Feliz Natal").
Ó pai natal! Quero uma boina quentinha
uma camisola de algodão interior
e um cachecol de angorá,
já agora, uma mantinha
para por sobre as pernas e me expor
sentado a escrever no sofá.
Sabes! Também já sou velho pai natal
a idade não perdoa a ninguém!
Olha! Também pode ser um carro novo (….)
O meu está velho e roda mal
anda meio avariado e porém
o dinheiro não chega ao povo.
Ó pai natal! Se tu soubesses (….)
Ainda me podias dar mais coisas
e, se soubesses, não tinhas dúvida,
se soubesses e se tu pudesses,
davas-me calças, casacos, camisas,
isto é! Se tu soubesses da minha vida.
Onde tenho a cabeça! Tinha-me esquecido (….)
É uma coisa importante e por aqui me fico!
Esta, ai esta, não te podes esquecer!
Para mim e para estar bem prevenido
quero um vaso da noite, (um penico)
e uma (flor) para a minha mulher.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
Perco-me a contemplar uma criança
sentada ao colo do pai natal
de olhitos brilhantes de confiança
e de espírito natalício divinal.
Puxa-lhe a barba branquinha
dá uma gargalhada inocente
a sua mãe dona rainha
fica francamente contente.
Agrada-me ver aquele menino feliz
a brincar com o pai natal
quanta alegria naquele petiz
como se fosse um principezinho real.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
Inspirado pela saudade e prazeres
de quando éramos inocentes
partilhávamos tantos desejos,
desfolhávamos malmequeres
sempre contentes
entre carícias e beijos.
Beijos nas faces
carícias nas mãos
por vezes envergonhados,
fingíamos enlaces
entre os sim e alguns nãos
parecíamos namorados.
Tenho imensa saudade
da nossa mocidade
que ainda tanto respiro.
sinto uma enorme ansiedade
até com um certo alarde
porque ainda por ti suspiro.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado ao amor).
Tocam alegres no meu coração
com saudade de antigamente
os sinos tangidos pelo sacristão
em modo melodioso e persistente.
Tocavam alegres para os batizados
tocavam também para os casamentos
hoje em dia estão enferrujados
por falta de dedicação e talentos.
Tocam de quando em vez por casualidade
nas festas principais de tradição
nos relógios dos povoados e na cidade
oiço-os constantemente no meu coração.
Os sinos eram o chamamento ao povo!
Por várias razões tocavam repenicados,
por outras, com tristeza em dobro,
pelo sineiro capaz e experimentado.
Gostava de os ouvir pelo Natal
na torre da velha abadia
com a destreza profissional
do sacristão que tão bem os tangia.
Ouvia-os em solenidade natalícia
a tocar alegremente no Natal
tocavam por amor com tal perícia
que tanto me fazem comover afinal.
Pareciam belas melodias vindas do céu,
de toques mágicos e sonoros do dlim dlão!
Dlim dlão, dlim dlão, dlim dlam, pelo Natal (….)
Sempre a tocar no meu coração.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria)
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