Como somos tão amigos!
Os anos vão passando,
a idade vai-nos marcando,
estamos a ficar envelhecidos.
Um velho sonhador e um velho cão!
Eu, escrevo alguma coisa original
e tu deitado no chão,
de guarda como é habitual.
Quanta cumplicidade,
com qualquer outro não a teria,
estamos a ficar velhos, é verdade,
mas sempre em perfeita sintonia.
Vamos estando no nosso abrigo,
mais velhos, em decadência,
sempre em conivência,
meu velho cão, meu velho amigo.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado com muito carinho ao meu velhinho cão).
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