Quarta-feira, 29 de Abril de 2015

Quem me dera!

 

 

Sinto saudades da minha juventude

das minhas lembranças não minto

sinto responsabilidade e inquietude

de todo este meu caminhar sucinto.

 

A vida é breve e deixa mazelas

ao longo do tempo da nossa vivência

é uma curta passagem de férias

desde o tempo da nossa infância.

 

Quem me dera voltar aos vinte e três anos

voltar a passar por tudo o que já passei

viver de novo as mesmas certezas e enganos

e voltar a lutar por tudo o que lutei.

 

Já passei por tantas primaveras

algumas de fardos bem pesados

entre a realidade e quimeras

quem me dera voltar deveras

a todos estes anos passados.

 

   ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 19:23
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Terça-feira, 28 de Abril de 2015

Por de baixo da extroversão!

 

 

Atrevida passa por mim a sorrir

exibe o seu vestido aos folhos

parece uma rosa a florir

enfeitiça de propósito os meus olhos.

 

Ei-de com ela insistir

no jogo trocado da sedução

se por acaso me permitir

roubar-lhe-ei o seu coração.

 

Que olhos verdes da cor da esperança

mas que ancas delineadas amaneiradas

não usa anel nem tampouco aliança

tem pernas roliças bem torneadas.

 

E os seios! Ai os seios rijos e hirtos

por de baixo daquela extroversão

os meus olhos luzentes afoitos

declaram desejo de sofreguidão.

 

Então aí, ainda sorri mais atrevida

por ver o meu êxtase de excitação

fica porém surpreendida

e entrega-me o seu coração.

 

   ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 21:17
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Finalmente!

 

 

As horas vão passando tardias

o sol desbotado já dá a despedida

embora com algumas manias

a tarde cai serena e límpida.

 

A saudade bate no peito

eis que surge um sorriso acolhedor

a entre noite começa a nosso jeito

e todavia! Finalmente (….)

Acontece o aconchego do amor.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria dedicado ao "Amor").

 

publicado por Artur Cardoso às 21:14
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A teia!

 

 

Uma abelha caiu descuidada

na teia da ardilosa aranha

e a abelha fica aprisionada

logo que a aranha a apanha.

 

Como um jovem passarinho

que ainda não sabe voar

se se descuida e cai do ninho

o seu destino é no chão ficar.

 

Cai nos gadanhos da vida

como a abelha na teia porém

cada um tem a sua sina definida

desde o ventre de sua mãe.

 

Escusado será correr ou saltar

gostar da cor azul ou da vermelha

se a sorte o não bafejar

terá a sorte da pobre abelha.

 

Para tudo é preciso sorte

nesta real vida que nos enleia

quem cai nos meandros da morte

poderá cair como a abelha na teia.

 

É tão efémera e tormentosa a vida

que se esvai como fumaça ao vento

sucumbindo para a partida

como sucumbiu a abelha em desalento.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 21:12
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Mulher sofrida e carente!

 

 

Sofrida e carente de amor

mulher como qualquer outra mulher

sofrida por tanto desamor

que sofre por falta de amor e prazer.

 

Ao contrário da desejada lua

todos a querem e ninguém lhe chega

quando ela, mulher, passa na rua

nenhum a quer e a todos ela se entrega.

 

Quanto ela sofre por não ter amor

e sofre também por tanto desdém

a sua vida é um verdadeiro horror

por com ela não ficar ninguém.

 

Não há para uma mulher pior maldade

do que ser por todos enjeitada

mulher que também tem necessidade

de dar amor e ser amada.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria dedicado a todas as mulheres sofredoras).

publicado por Artur Cardoso às 21:07
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Um coração, um sorriso, a humildade!

 

 

Bate humildemente à porta do seu coração

a sua porta abre-se-lhe de par em par

sorri-lhe subtilmente e dá-lhe a sua mão

pede-lhe humildemente para entrar.

 

Nasce porém o resplendor da amizade

entre um coração bondoso e sorridente

e a cândida e ternurenta humildade

que os engrandece dignamente.

 

Andam as pessoas cada vez mais agastadas

com o coração empedernido e truculento

a tudo e a todos lhes é indiferente,

como pétalas de flores pelo chão calcadas

porquê o seu coração não anda mais atento

se a humildade é um bem tão importante.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 21:04
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O elo que nos une!

 

 

A poesia é o elo que nos une

embora haja muito mais do que isso

à amizade não se fica imune

assim como a qualquer compromisso.

 

É tão bom saber confraternizar

dar de nós tudo o que pudemos

sabe tão bem e é tão bom dar,

a brincar!

E porque não, o que sabemos.

 

A confraternizar vamos brincando

também a chorar e porque não

na poesia só de vez em quando

a mando do nosso coração.

 

Quem a mim me dera

que assim fosse o decorrer do dia a dia

fazer da poesia a alegria da primavera

porque a poesia é também uma romaria

que é bela, mas efémera.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria dedicado à "Poesia", aos Dizedores. Poetas e seus Leitores).

publicado por Artur Cardoso às 21:00
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