Segunda-feira, 17 de Agosto de 2015

Suporte que me sustenta!

 

 

 

És a mais cintilante estrela que me orienta

que ao princípio eu muito temia

agora és suporte que me sustenta

és a luz da minha alegria.

 

Ainda que bramam ventos ciclónicos

e o mar de repente der uma volta

nem aos mais sorrisos irónicos

de minha boca nem um ai se solta.

 

E na escuridão da noite agreste

onde a claridade se reduz

da escuridão nasce um júbilo celeste

que és tu minha luz.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 17:41
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Domingo, 16 de Agosto de 2015

Como é bom!

 

 

Conhecem-se num sítio qualquer

entre conversas e confidências

o amor entre um homem e uma mulher

não tem barreiras nem faz exigências.

 

Unem os lábios num beijo húmido

logo os seus corações palpitam

fazem sussurros ao ouvido

e felizes dançam (….) dançam.

 

Já a dança da noite vai alta

num ritmo benévolo que os conduz

apertam-se e logo se salienta

o amor num raio de luz.

 

Explodem fortes emoções a dançar

selam o feito com prazer e suor

como é bom amar

como é bom o amor.

  

E nos braços um do outro de imediato

a explosão pecaminosa produz

um tal efeito naquele momento exato

ela suspira e chama-lhe minha luz.

 

       ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria dedicado ao "Amor").

publicado por Artur Cardoso às 20:47
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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2015

Sabe tão bem recordar!

 

 

 

 

Quantas lembranças eu tenho

dos nossos alegres passeios ao luar

quantos ais nostálgicos detenho

e confidências em segredo a murmurar.

 

Tu sorrias com atenção para mim

eu acariciava as tuas mãos sem parar

e sorria também para ti

sempre com vontade de te abraçar.

 

Que constantes lembranças do teu suspirar

dos momentos felizes que nos marcaram

hoje meu amor, saudoso a recordar

dei conta dos anos que por nós passaram.

 

Agora os passeios já não são os mesmos

nem os sorrisos têm a mesma alacridade

quantos passeios felizes nós demos

na flor da nossa idade.

 

Agora tranquilamente leio o jornal

tu fazes croché ou castelos no ar

passou a nossa mocidade mas não faz mal

porque agora sabe tão bem recordar.

 

   ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

 

publicado por Artur Cardoso às 20:44
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Alguns!

 

 

 

Alguns que se dizem amigos

os que nos sabem enganar

são porém tais perigos

como inimigos a odiar.

 

Fazem-se amigos mas afinal

esperam algo em troca

se sabem que estamos mal

metem a cabeça na toca.

 

Esses são traiçoeiros

falsos como falso foi Judas

são enganadores e mexeriqueiros

tão letais como armas.

 

Que caiam mil raios sobre a falsidade

outros tantos sobre esse perigo

amigos de verdade

esses sim, contam sempre comigo.

 

Alguns são mesmo verdadeiros

os que nos sabem amar

desinteressados são os primeiros

com quem se pode contar.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 20:41
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Gato negro de olhar diáfano!

 

 

Vem a lua das profundezas das trevas

a iluminar a noite morna e escura

atravessa profundo as entranhas

dum olhar claro e luzente que perdura.

 

Sorri complacente volta e meia

ao gato negro de olhar diáfano

como que a luz duma candeia

a alumiar na escuridão cor de ébano.

 

Se a luz da lua fosse o meu olhar

como é do olhar do gato negro

ai de mim se a não iria esperar

à noite no escuro em segredo.

 

Gato negro de olhar diáfano

no negro ébano onde nasce a lua

um olhar transparente no quotidiano

o do gato negro da minha rua.

 

   ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 20:38
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A ti!

 

 

 

Hoje apetece-me escrever algo diferente

escrever sobre a sabedoria dos profetas

e do cheiro peculiar do mar,

hoje quero dizer a toda a gente

que gosto da graciosidade das borboletas

e gosto do mar a triplicar.

 

E porque não gostar assim de ti!

Afirmar como afirma o profeta,

gostar de ti como gosto tanto de mim

e voar, voar como a borboleta.

 

Poisar em cada uma das flores

beber sofregamente a sua essência

saber o que sabem os profetas,

ao mar sou de mil amores

às borboletas chamar-lhes eminências

e a ti, a ti fonte inspiradora dos poetas.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria)

publicado por Artur Cardoso às 20:37
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Os poetas choram!

 

 

 

Choram o passado e o agora

profundo e sentimental

choram pela vida fora

como é notório e normal.

 

Na singeleza da vida

sentem o cheiro do jasmim

choram de alma sentida

gostava de chorar assim.

 

Os poetas choram

com a sensibilidade do coração

choram porque necessitam

de amor por convicção.

 

Os prezados poetas são sensíveis

à dor e ao sofrimento

ao ilusório são toleráveis

não choram por fingimento.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria)

publicado por Artur Cardoso às 20:33
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