Sábado, 24 de Outubro de 2015

Os meus amigos são!

Os meus amigos são (….)

 

 

 

Como uma chama acesa

são os meus amigos de certeza

tal como sempre os imaginei,

nas suas convicções há clareza

amigos com tanta firmeza

nunca na vida encontrei.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

 

publicado por Artur Cardoso às 21:06
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Romance!

 

 

 

Numa rua qualquer da cidade

trocamos um sorriso e um longo olhar

como que entre nós houvesse ingenuidade

de frente um ao outro acabamos por falar.

 

Sorria teimosamente persistente

parecia que estava obcecado

que lindo momento refulgente

à tanto tempo por mim esperado.

 

Fala-me de si e da sua insegurança

fala-me do amor que sente por mim

trocamos carícias de confiança

ele sorria com branco sorriso de marfim.

 

No decorrer da noite demos um beijo

as horas passaram a correr

de súbito surgiu o desejo

de nos amarmos até amanhecer.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 21:04
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Encanto!

 

 

 

Vem ao longe a vislumbrar

por entre a relva orvalhada

como sempre a deslumbrar

a minha deusa encantada.

 

Damos um agradável passeio

à beira mar pela enseada

alegremente em devaneio

sobre a areia macia e molhada.

 

Sorvo com desejo a sua euforia

a frescura da sua paixão

embalado com tanta energia

aperto-a contra o meu coração.

 

O seu bafo irrompe na bruma

com hálito doce de endoidecer

parece neblina de espuma

trás consigo o amanhecer.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 21:01
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Magia ao amanhecer!

 

 

 

Ainda a noite está a dormir tranquila

como as gaivotas na areia à beira mar

subitamente uma delas pipila

é o crepúsculo do amanhecer a chegar.

 

Surge a magia da madrugada enfeitiçada

inebria de tanta beleza

já no arvoredo chilreia a passarada

no alegre despertar da natureza.

 

Chegam os barcos sulcando o mar

depois de cumprirem o seu dever

paira o cheiro a maresia no ar

carregado de magia ao amanhecer.

 

       ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 20:58
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O passado não tem retorno!

 

 

 

 

Esta minha saudade não tem cura

duma tal nostalgia sem fronteira

na minha memória ainda perdura

com saudade, minha mãe à minha beira.

 

Já não sei como é saber rezar

como rezava junto de minha mãe

no tempo que rezar era saber amar

amar o melhor que o mundo tem.

 

Ensinou-me a rezar por todos nós

pela minha família e os mais desprotegidos

pelos meus pais, avós e bisavós

ensinou-me a rezar pelos meus entes queridos.

 

Minha mãe chamava-se Maria

Maria, era o seu nome divino

quando comigo rezava, por todos pedia

também por mim, por ser pequenino.

 

A vida dá voltas e causa transtorno

a lembrar o passado que nunca mais vem

um passado que já não tem retorno

quando rezava junto de minha mãe.

 

Não sei rezar como quando era criança

ajoelhado no altar de Maria minha mãe

ficou sempre para mim a lembrança

de nunca subestimar ninguém.

 

Foi minha mãe que me ensinou a rezar

a saber amar os outros com o coração

ensinou-me quando receber, também dar

e sobretudo dar, a quem não tem pão.

 

ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 20:53
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O respeito é o pão do espírito!

 

 

 

Toca um sino despretensioso

na igreja mais próxima onde habito

toca ténue e penoso

num dia de sol bonito.

 

Respeito condignamente o tocar triste

em memória de quem já morreu

é um tocar que no meu coração existe

desde que o meu pai faleceu.

 

Era eu ainda muito rapaz

quando o meu saudoso pai morreu

desceu à terra no cemitério onde jaz

levou consigo o que de mais precioso era seu.

 

O respeito é o pão do espírito

da índole e de todos os sentimentos

ao tocar ténue dum sino bendito

dá que pensar em tais momentos.

  

Quando oiço tocar de tristeza o sino

no campanário da igreja da minha freguesia

com um tocar melancólico e divino

é porque morreu alguém nesse dia.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 20:49
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Um dia!

 

 

 

Tão efémero que foi o amor

não durou mais do que um dia

deixaram de sentir o calor

dos sonhos da euforia.

 

Deixaram de ouvir o bater do coração

de sentir o caminhar dos seus passos

apagou-se a chama da paixão

como quando caiam nos seus braços.

 

Ficam numa infinita tristeza a pensar

arrebatados pela ansiedade

se um dia um para o outro irão voltar

quando chegar a saudade.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 20:46
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