Gosto de ver o seu cabelo bem tratado
da cor do outono e do marmelo
longo cabelo ondulado
com um toque mágico e belo.
Adoro vê-lo assim exposto
com tanta graciosidade e leveza
cabelo de que tanto eu gosto
da cor de outono na natureza.
Faz-me lembrar as ondas do mar
o seu cabelo macio e acetinado
cabelo de outono a flutuar
parece um trigal doirado.
Poisa a minha vista embevecida
no seu cabelo a ondular
da cor do marmelo esmorecida
pelo sol de outono a madurar.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
Zarpo em direção aos teus braços
no mar sereno e cheio de alacridade
onde os teus doces beijos e abraços
são a minha fonte de felicidade.
Navego rumo à tranquilidade do futuro
no qual as gaivotas são os teus beijos
os teus braços o meu porto seguro
e os teus olhos os meus fortes desejos.
Navego para ti no mar por onde vou
só por ti navego meu precioso tesouro
por ti e só por ti todo eu me dou
a navegar rumo ao teu ancoradouro.
À noite só tu e eu a contemplar a lua
juntinhos ao cais perto do teu farol
de dia a passear de mãos dadas na rua
e no cais debaixo do mesmo sol.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
Sussurra ao meu ouvido um poema de amor
um poema singelo que me faça adormecer
um poema sem raiva e sem dor
que toque no meu coração sem me aperceber.
Diz baixinho esse poema
lê-o devagarinho e sem pressa
é para mim de importância extrema
o poema que o teu coração expressa.
A noite vai ofuscando devagarinho
as pálpebras já me pesam de cansaço
lê o poema a sussurrar de mansinho
sentada no banco do nosso terraço.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
Trintona com desejos de menina
põe qualquer coração a palpitar
determinada a todos fascina
apenas com um só olhar.
Mas só um ela quer
um songamonga quedo
quando passa parece não a ver
ou é cego ou é lerdo.
Tem um especial feitiço de luta
de carácter doce e lascivo
embora de visão curta
só dele gosta por ser inofensivo.
E ela! Ai ela! Ela.
Toda se derrete como o açúcar
só falta puxa-lo pela trela
para ele a contemplar.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
Ser idoso é dar apreço à tranquilidade
é ter força de vontade para continuar
depois de inquietudes e responsabilidade
é ter paz para da vida desfrutar.
A mobilidade é mais limitada
os idosos ainda têm muito para dar
a sabedoria que está guardada
para aos mais novos ensinar.
Ser idoso é ter direitos a redobrar
para nunca se sentir solitário
e para a sua vida amenizar
com o que por direito lhe é necessário.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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