Os meninos de agora não gostam de ouvir os sinos
da torre e capelas quando do meu tempo
miraculosamente recatados cheios de mimos
os computadores são o seu verdadeiro passatempo.
Como dava gozo saltar cercas e muros
jogar o jogo do pião e ao eixo
subir às figueiras a colher figos maduros
quando ainda era menino no meu Freixo.
Freixo, terra onde o cuco canta cedo
ao romper da primavera no prado
e o pastor pastoreia ledo
pelas sinuosas colinas o seu gado.
De hoje em dia já se não vive a mocidade
como nos meus tempos de menino
a fazer traquinices sem maldade
de um brincar salutar campesino.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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