Sexta-feira, 22 de Abril de 2016

Liberdade, Saúde e Paz!

 

 

Queria dar-te um pedacinho do céu

queria dar-te três ondas do mar

mas não tenho nada de meu

a não ser a liberdade de te amar.

 

Nem sequer tenho eira nem beira,

não tenho nada!

Nem rumo certo pelo caminho da vida

nada tenho na algibeira

a não ser esta minha condição determinada.

 

Queria dar-te o sol e todas as estrelas,

muitas flores!

Também o mar e a maresia,

queria dar-te as canções mais belas

que escrevo em minha poesia.

 

Tenho três coisas que ninguém me pode roubar (…)

A minha Liberdade!

A minha preciosa Saúde

e a minha Paz!

E ainda tenho o prazer de te amar

com o amor que tanto me apraz.

 

    ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 17:11
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A alegria duma criança!

 

 

A alegria da natureza em sintonia

com o rir confiante duma criança

em aprazível e perfeita harmonia

extravasa de amor e de esperança.

 

Expande-se pelo ar a satisfação

em plena liberdade do olhar

de inquietude no coração

ouvem-se lindas canções de embalar.

 

Canta um feliz melro no pomar

e no jardim um pintarroxo trovador

vêm aos pares as gaivotas do mar

para ouvir lindas trovas de amor.

 

E num encantador olhar de liberdade

de verde se veste a esperança

no encantamento de tanta docilidade

nasce a alegria duma criança.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

 

publicado por Artur Cardoso às 17:08
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O encanto do paraíso!

 

 

Vislumbram montes ao meu olhar

de caminhos que à muito não piso

como sabe bem recordar

o encanto dum verdadeiro paraíso.

 

Montes agrestes e verdadeiros

aos quais me rendo e faço alusão

onde os abrutes poisam altaneiros

nas íngremes fragas do Penedo Durão.

 

E o douro aos pés de Espanha e Portugal

de água esverdeada e transparente

a correr no seu curso natural

remansado e despreocupadamente.

 

Presumo que já se oiça o cuco nas ladeiras

a imitar outros predadores nas enseadas

de manhã a perspectivar as raparigas solteiras

e à tarde a conjecturar as casadas.

 

   ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 17:03
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As mãos da minha mãe!

 

 

Mãos que me embalaram em vaivém

com tanta ternura de adocicar

as mãos suaves de minha mãe

que eram tão delicadas a afagar.

 

Mãos suaves e carinhosas

foram as mãos de minha mãe

com tanta subtileza e ditosas

que me embalaram como ninguém.

 

Quem me dera voltar à idade de colo

entre as mãos que me seguraram

e adormecer ao som do gorjeio das aves,

quem me dera voltar a ter o mesmo consolo

entre as mãos que nunca se cansaram

as mãos de minha mãe, meigas e suaves.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 17:01
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Passeios bucólicos!

 

 

Quando nos nossos longos passeios

em dias primaveris de comedido sol

encantados por uma mágica quimera,

fazem-me lembrar os teus medos e receios

à beira da fonte onde cantava o rouxinol

no despertar dos jubilosos dias de primavera.

 

Tudo passa na vida menos a saudade

quando bate a saudade sem jeito

ao lembrar os tempos antigos que já passaram,

tenho vindo a perder toda a alacridade

que desassossega o meu coração no peito

e que por ti os meus olhos tanto choraram.

 

O nosso tempo de juventude era prazeroso

os nossos corações escaldavam de paixão

e os arrufos eram simplesmente lacónicos,

o perfume das flores era ainda mais delicioso

quando nos enchia de ternura o coração

nos nossos passeios primaveris bucólicos.

 

     ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 16:59
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Onze da noite!

 

 

Esta noite à certa diferença na lua,

é mais brilhante o seu luar de prata

e lá no alto, ilumina toda a rua

cheia, serena e pacata.

 

Já não me lembro de a ver assim

até a confundi com um farol

quanta alegria senti em mim

vê-la assim como se fosse o sol.

 

São onze da noite em ponto,

o luar entra na minha janela

e curiosamente a noite parece dia (…)

Hoje, está ainda mais bela

e eu pareço um tonto,

contente, quase em euforia.

 

    ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

 

publicado por Artur Cardoso às 16:56
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Nos meandros da noite!

 

 

Passam as horas sem me aperceber

por via do dia ter sido cansativo e longo,

a noite é pequena,

um novo dia irá nascer

com cheiro a maresia e açucena.

 

A lua já vai alta na imensidão do céu

e eu a padecer de sono e cansaço,

a sonhar, a deambular (…),

deambular nos meandros escuros como breu,

ainda assim,

espero ansiosamente pelo teu abraço.

 

Vejo fantasmas aonde não existem

e com ávido desejo impaciente

espero o teu abraço tão desejado (…)

As trevas da noite persistem,

os fantasmas consentem,

porém, eu aqui descontente

num tedioso padecimento e cansado.

 

      ArtCar (Artur Cardoso)

 

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 16:48
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