A aragem da noite segreda-me
suavemente ao ouvido,
sussurra baixinho sem ninguém se aperceber,
fico deveras surpreendido
por me segredar o que não esperava no céu ver.
Vejo uma luz resplandecente a brilhar
e a sorrir enternecidamente para mim
parece que me está a chamar
delicadamente de amor sem fim.
Senti um arrepio de estranha sensação
que descrevê-lo, confesso eu não sei,
pensei que ia parar o meu coração
quando atentamente a fitei.
É a estrela mais cintilante e mais bonita
entre todas as estrelas do céu e porém,
aquela que cá na terra tanto me amou (…)
Quanta saudade eu tenho da minha mãe
que por mim tanto padeceu e de amor chorou.
Quando partiu, disse-me adeus à despedida,
sabia que nunca mais cá abaixo voltaria,
não me conformo com a sua partida e
para junto dela eu hei de ir um dia.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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