Se soubesses!
Se soubesses o que é cuidar duma roseira,
quantas picadelas apanho,
se por ti não tivesse tanta cegueira,
se soubesses como é um picar estranho.
Se não apertasses as rosas contra o peito
e se não inalasses o seu perfume delicado,
se eu não soubesse como é o teu jeito,
de certo que não estaria a teu lado.
Se não fosses tal como és uma delicada flor,
não escreveria para ti versos e prosas,
se não voasses mais alto do que o condor,
não apanharia as picadelas das rosas.
Se soubesses…, se tu soubesses,
quantas vezes eu as cheiro ao dia,
em cada pétala mil preces
e em cada beijo, amor e poesia.
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Se jardim fosse eu,
cultivo das tuas rosas,
mereceria com certeza o céu,
se não fossem elas mimosas.
Gosto de rosas e não o nego,
se me forem dadas com amor,
ao meu peito as aconchego,
se não tiverem espinhos de dor.
Rosas, muitas e viçosas,
se forem com amor tratadas,
amo todas as rosas,
singelas, belas e perfumadas.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(Poema de minha autoria).
Esta noite está animada,
espero que até ao nascer do dia,
nós sem tempo, sem pressa, sem nada,
arrebatados pela extasiante magia.
Aproxima-se a feiticeira madrugada,
a lua ainda alumia o espaço meu e teu,
tu, descontraída e enfeitiçada,
docemente, olhas o sereno céu.
Fico hipnotizado no teu olhar,
brindar com o orvalho do amanhecer,
a luz da lua faz-nos aproximar
num ávido abraço de prazer.
O sol já acordou mas ainda vem distante,
de repente, não tarda nada em chegar,
a lua mágica, vadia, sua fiel amante,
pouco a pouco está-se a afastar.
Dançamos felizes ao som da melodia,
tomamos mais um trago ao nosso dispor,
sequiosos na noite cheia de magia,
bebemos do mágico elixir do amor.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(Poema de minha autoria)
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