Estás linda com todo o teu resplendor,
pareces uma estrela do céu a cintilar,
diz aquele nosso poema que fala de amor,
ao meu ouvido a sussurrar.
Como um trovador a cantar uma melodia,
à fresca brisa da madrugada,
com olhar de ilusão e de magia,
diz o nosso poema que um dia
te deixou aprisionada.
Não te esqueças que é só meu e teu,
diz com melodia como a de uma canção,
fala das aves livres do céu
e quando o dizes entra-me no coração.
Diz mais uma vez para mim,
soletra devagarinho aonde diz cheira a
rosmaninho e a alfazema,
diz baixinho e ainda assim ,
diz só para mim o nosso poema.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(poema de minha autoria).
Rumoreja afavelmente,
baixinho, tão baixinho para mim,
água da fonte corrente,
a murmurar segredos sem fim.
Corre incansável e visível,
léguas e léguas sem parar,
de mansinho a correr audível,
sempre a correr para o mar.
É vida desejável e salutar,
água que vem de entre os penedos,
mansamente a rumorejar,
na fonte dos nossos segredos.
Contaram-me um segredo,
afetuosamente de ti
mas não conto o enredo
porque também fala de mim.
(ARTCAR) Artur Cardoso
Poema de minha autoria.
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