Quinta-feira, 23 de Novembro de 2017

Uma bênção do céu!

 

 

Padeci de agruras da vida

depois de atravessar o mar,

como uma triste ave ferida,

contundida sem poder voar.

 

Bebi água conspurcada e estagnada,

saltei rochedos, paredes e muros,

comi pão bolorento sem nada,

pedaços secos e duros.

 

Atravessei ribeiros e rios,

passei por manhosas pontes,

aceitei vários desafios,

andei em sítios ermos e ignorados,

caminhei por vales e montes,

desertos e lugares tórridos.

 

Andei perdido sem norte,

de pés descalços, esfarrapado,

enfrentei a temível morte,

angustiado e aterrorizado.

 

 Tu, que subestimas a coragem e

a honradez dos mortais,

caçoas do fragilizado, do

condicionado, do mal amado,

do velho,

não aprendeste a doutrina dos

teus ancestrais

e vês a tua imagem distorcida

ao espelho.

 

Tu, não sabes o que são perigos,

nunca sofreste como eu,

tenho amor, tenho amigos,

uma bênção do céu.

 

  (ARTCAR) Artur Cardoso

(Poema de minha autoria).

 

publicado por Artur Cardoso às 19:41
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A ti..., meu mar!

 

 

Como te compreendo meu mar,

em dias de revolta e de calmaria,

tantas e quantas vezes a chorar,

escrevo a minha poesia.

 

Conheço bem o fadário da tua sorte,

como a grandeza da tua beleza,

quem te quer levar à morte,

belisca deveras a minha natureza.

 

Assim como te amo será pecado?

tal como quem ama a poesia,

o amor também é meu fado

e a poesia, imprescindível guia.

 

A ti…, meu mar, um recado (…),

um sopro fresco de magia,

é nos meandros do teu fado

que busco a minha poesia.

 

  (ARTCAR) Artur Cardoso

(Poema de minha autoria).

 

publicado por Artur Cardoso às 19:38
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No cais!

 

 

Presencio os movimentos no rio,

as gaivotas no cais a esperar,

alguém de longe dá um assobio,

é um barco de pesca a chegar.

 

Ei-lo nas manobras a atracar,

começa a azáfama no cais

e as gaivotas atentas a esperar,

o peixe que não vale mais.

 

Por fim, corre uma brisa passageira,

leva-as para lugar incerto,

aproxima-se a noite a cair ligeira

e o cais fica deserto.

 

Ansiosas que chegue o dia,

e o barco que vai para o mar,

gaivotas atentas de vigia,

no cais,

à espera do barco a atracar.

 

   (ARTCAR) Artur Cardoso

(Poema de minha autoria).

 

                                                                                                                   

publicado por Artur Cardoso às 19:35
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