Simples na delicadeza,
equilibrado na maneira de proceder,
corre-lhe nas veias a destreza
da poesia que o viu nascer.
É tão subtil como a libelinha que toca
ao de leve na água vagarosa do riacho,
gentilmente a adoçar a boca
como às abelhas o néctar do mais doce cacho.
Quando canta e se levanta o poeta,
canta por seu mérito inerente,
fá-la voar alto como a mais bela borboleta,
numa tarde de verão ao sol poente.
Subiu ao palanque da vida,
degrau a degrau por mérito fidedigno,
atributos à sua poesia merecida,
poeta sonhador e quimérico mas digno.
Medita profundo sobre os acontecimentos
e guarda-os no cerne do coração,
no mais recôndito dos seus sentimentos,
onde existe paz, poesia e a sua condição.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(Poema de minha autoria).
Afortunado quem sente saudade
dentro do coração e a mostra,
dos nossos mais queridos e
amigos da mocidade,
em quem se pensa e se gosta.
Procurei bugigangas num gavetão,
encontrei uma velha fotografia,
apertei-a contra o meu coração,
faz tanto tempo que a não via.
Soltei as amarras à saudade
a lembrar os amigos e
ente-queridos,
dei por mim nesta tarde
a relembrar velhos tempos idos.
Não aconteceu por casualidade,
vir à minha mão tal fotografia,
regredir uns bons anos à mocidade,
por irresistível e fascinante magia.
Nostálgica saudade a minha,
de profundo sentir sem fim,
a imagem da fotografia velhinha,
está a sorrir para mim.
Soltei uma lágrima sentida
de nostálgica saudade e porém,
grande amor da minha vida
que foi e é o da minha querida mãe.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(Poema de minha autoria).
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