"Mitológico Sepulcro"
Abro a porta já enferrujada
dum mitológico sepulcro
arremessa uma rajada
cai no chão o seu fulcro.
Um arrepio de morrer
entre aranhas e morcegos
lá no fundo a mexer
está uma colónia de rato-cegos.
Ganho coragem mas receoso
entro e vou em sua direcção
fico cada vez mais curioso
de repente vejo um caixão.
Por cima uma pedra tumular
com um certo nome gravado
alguém que ali foi sepultar
naquele mausoléu isolado.
Removo tal pedra tumular
cheira intensamente a cânfora
são cinzas de idade secular
dentro dum vaso de ânfora.
ArtCar
(Poema de minha autoria, escrito em 24 de Maio de 2011)
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