(foto extraída do livro dos mortos)
"Pesadelo"
São quatro da madrugada
um gélido arrepio me invadiu
deixou-me sem respiração,
minha alma fica perturbada
uma figura me surgiu
com uma cara desfigurada
que abalou meu pobre coração.
Coberto de suor acordei
apalpo, não sinto nada
dou comigo a pensar,
no escuro reparei
numa alma penada
que veio para me atacar.
Quem sabe se não seria
talvez um lobisomem
era feio e nauseabundo,
com a cara húmida e fria
abeiram-se dos que dormem
e vagueiam pelo mundo.
São sonhos ou pesadelos ....
não são reais, são ilusão
ninguém sabe a verdade,
é difícil descreve-los
são espíritos em negação
ou reflexos da realidade.
Penso serem coisas normais
que se buscam no consciente
figuras míticas endiabradas,
os pesadelos são irracionais
sonhados por toda a gente
mormente por mentes debilitadas.
Completam-se o escuro e o pesadelo
andam de mãos dadas à espreita
a amedrontar vão surgindo,
é parelha que mete medo
a quem tranquilo se deita
no seu leito dormindo.
ArtCar
(Poema de minha autoria, escrito nesta madrugada de dois de Julho de dois mil e onze)
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