Domingo, 24 de Outubro de 2010

O uivo do lobo

Esta é uma história verdadeira, que me foi contada já alguns anos atrás, por um homem corajoso e destemido que conseguia enfrentar os perigos da noite em plena serra, alguem que sabia o que são os maus instintos dos lobos selvagens e famintos.

Nas serranias agrestes e de tão rara beleza natural, aonde uivam estas feras atrozes e predadoras que atacam os rebanhos, tudo aquilo que mexe e até seres humanos, a altas horas da noite e na surdina da madrugada.

Era uma noite gélida e de luar em pleno mês de Janeiro.

Neste meu poema tudo se traduz naquilo que é um arrepiante uivo de um lobo, na calada da noite.

 

 

               O uivo do lobo

 

Pela noite calada e fria...

descontraído, caminho pela estrada fora

sobre a geada intensa de inverno...

devagar, devagarinho e sem demora

um gélido vento que me arrepia

acaricia meu corpo trémulo.

 

De repente ouço uma entoada...

naquela noite de lua cheia e gelada

são uivos duma alcateia...

olho em redor e não vejo nada

apenas toda a natureza e a estrada

iluminadas pela lua cheia.

 

Apresso o passo num instante...

quando deparo um pouco mais adiante

com um enorme e corpulento lobo...

emitindo um uivo arrepiante

estremeço e fico ofegante

que de susto quase morro.

 

Tudo aquilo era estranho e medonho...

mas não era apenas um sonho

era sim a mais pura verdade...

com dentes afiados e passos lentos

que rasgam sem dó nem piedade

é um enorme lobo na realidade

que uiva aos quatro ventos.

 

 

 

poema de minha autoria, publicado em 24 de Outubro de 2010

 

    ArtCar

 

publicado por Artur Cardoso às 21:25
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