Esta é uma história verdadeira, que me foi contada já alguns anos atrás, por um homem corajoso e destemido que conseguia enfrentar os perigos da noite em plena serra, alguem que sabia o que são os maus instintos dos lobos selvagens e famintos.
Nas serranias agrestes e de tão rara beleza natural, aonde uivam estas feras atrozes e predadoras que atacam os rebanhos, tudo aquilo que mexe e até seres humanos, a altas horas da noite e na surdina da madrugada.
Era uma noite gélida e de luar em pleno mês de Janeiro.
Neste meu poema tudo se traduz naquilo que é um arrepiante uivo de um lobo, na calada da noite.
O uivo do lobo
Pela noite calada e fria...
descontraído, caminho pela estrada fora
sobre a geada intensa de inverno...
devagar, devagarinho e sem demora
um gélido vento que me arrepia
acaricia meu corpo trémulo.
De repente ouço uma entoada...
naquela noite de lua cheia e gelada
são uivos duma alcateia...
olho em redor e não vejo nada
apenas toda a natureza e a estrada
iluminadas pela lua cheia.
Apresso o passo num instante...
quando deparo um pouco mais adiante
com um enorme e corpulento lobo...
emitindo um uivo arrepiante
estremeço e fico ofegante
que de susto quase morro.
Tudo aquilo era estranho e medonho...
mas não era apenas um sonho
era sim a mais pura verdade...
com dentes afiados e passos lentos
que rasgam sem dó nem piedade
é um enorme lobo na realidade
que uiva aos quatro ventos.
poema de minha autoria, publicado em 24 de Outubro de 2010
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