"Rei preguiçoso"
Chega o sono,
varrem-se as ideias,
fica inerte!
o rei no trono
repara nas aias
que bem se diverte.
De barriga cheia,
até já ronca,
mas que vidinha!
corta-lhe a apneia
que grande bronca
vem lá a rainha.
Quer lá saber,
não dá por nada,
no trono sentado!
só sabe comer
e de retirada
culpa o criado.
Vai-se à rainha,
dá-lhe dois beijos,
leva-a para a cama!
toca à campainha
mata desejos
com a sua dama.
Rei preguiçoso,
só bebe, só come!
não tem que fazer....
Matreiro, manhoso!
no trono só dorme
e o resto é prazer.
É barrigudo,
de barba comprida,
não usa coroa!
é um caso bicudo,
tem língua comprida,
só quer vida boa.
ArtCar
(Poema de minha autoria, que adaptei como canção acompanhada à viola).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...