"foto reproduzida de foto, de Aníbal Gonçalves"
"Os Mistérios do Cemitério"
Doze badaladas causam mistério,
quando se abre a porta!
a porta do cemitério.
Pia a coruja no cemitério,
entro; penso no meu critério!
e rezo por toda aquela gente morta.
Falam de medo com pavor
de quem ali baixou
nas entranhas em jazigos,
por boato ou rumor
sem respeito por quem findou
ter medo sim; mas dos vivos.
São símbolos do cemitério
as árvores da morte, o cipreste!
murmura a mãe natureza,
de tal silêncio surdo e sério
concerne à divindade celeste
e quem ali jaz; causa tristeza.
Há entrada da última morada
lugar onde jaz o eterno descanso
ergue-se uma cruz em sinal de respeito,
almas que já não precisam de nada
apenas um rosário impávido e manso
rezado com fé para o efeito.
ArtCar
(Poema de minha autoria que dedico com todo o meu respeito a todas as pessoas que partiram para a eternidade).
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