"O Castigo do Pudor"
Menina prendada colegial
de boas famílias, linda donzela
respeitada por toda a gente,
com fino trato especial
cai um dia na esparrela
dum rapaz, incautamente.
É uma autêntica fada,
meiga e amorosa
todos olham para ela,
tão bela e delicada
como a rosa formosa
e brilhante como uma estrela.
A vaidade, de respeitável linhagem,
intocável ao seu pudor!
de tradicionalismos burgueses,
ELA, o espelho de sua imagem!
depois de fazer amor
dá à luz, aos nove meses.
O resultado, é bem claro!
tem o seu devido castigo
vai parar a um convento,
e ainda é mais amaro
mostrar o seu umbigo
na sela do seu aposento.
O senhor padre que é viril,
todos os dias reza missa!
não resiste a tanta beleza,
vezes, foram mais que mil,
e confissões com a freira noviça!
a menina prendada da nobreza.
Não seria tanta a mágoa
se o castigo fosse benevolente
de amor e compreensão,
não era tão grande a nódoa
amar é próprio de gente
que ama com paixão.
ArtCar
(Poema de minha autoria que dedico ao amor, amor saudável e livre de quem ama com paixão).
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