Neste mundo, o mais precioso e valioso tesouro que se pode ter connosco, é sem sombra de dúvidas aquela que nos deu à luz. A nossa MÃE.
Eu já fiquei sem a minha, que Deus ma quis levar quando chegou a sua hora. Já passaram mais de vinte anos e à medida que o tempo vai passando, mais me vou lembrando da sua imagem. Quando faleceu era uma velhinha de oitenta e quatro anos, que durante toda a sua vida passada por este mundo com todos os seu males que lhe ajudaram a arrebatar a sua própria vida, foi sempre aquela que bem alto sempre pude chamar de minha MÃE. Hoje, nem o espaço real que era só dela já existe. Existe sim, apenas a saudade.
Acabei de elaborar este meu poema precisamente neste momento e sem analisar melhor o seu conteúdo resolvi publica-lo agora.
Dedico-o com muito amor e carinho a todas as mães deste mundo e a todas aquelas que já partiram.
Um recado para o Além...
Procuro pela vida fora incessantemente
neste profundo labirinto inconstante
entre os escombros da incompreensão
procuro aquela que foi minha confidente
triste, não a encontro como é evidente
só consigo encontrar o vazio da desilusão.
Batem muito fundo lá nas profundezas
as badaladas que ecoam na minha alma
e essa vil e triste desilusão continua
nem algumas esperanças nem certezas
nem um ponto de claridade mais alva
me ilumina esta esperança minha e tua.
Partiste, procuro mas nunca mais te vi
apenas ouço baixinho ecos vindos do além
repetidamente em constante turbilhão
és a mais preciosa mãe que eu já perdi
aquela... a mais linda mulher, minha mãe
que guardo na memória e no meu coração.
Minha mãe, pelo vento mando-te um recado
esta curta passagem não é de ninguém
neste desalentado mundo nada maior existe
do que o amor de um filho bem amado
que procura em vão descontente e triste
que de volta, quer aquela que é sua mãe.
poema de minha autoria, escrito e publicado nesta madrugada de 20 de Novembro de 2010
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