Chega tarde ao encontro marcado
ela sente-se como um frívolo objeto
solta um desabafo abafado
como que em protesto discreto.
Desespera com uma prenda na mão
de olhar melancólico e apagado
quase a arrebentar como bola de sabão
espera resoluta pelo namorado.
Sente uma tamanha tristeza
pela irresponsabilidade e ausência
como se tivesse sido enganada,
dá-lhe a sua prenda com sutiliza
desconsolada por tanta dolência
afasta-se dele determinada.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...